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ATPS ADM POD OPER

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Por:   •  28/3/2015  •  1.084 Palavras (5 Páginas)  •  193 Visualizações

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ETAPA 1

PASSO 3

1° O que produzir?

2° Quanto produzir?

3° Onde produzir?

4° Como produzir?

5° Com o que produzir?

6° Com quem produzir?

ETAPA 2

PASSO 1

PLANEJAMENTO E CONTROLE DA PRODUÇÃO

Historicamente, com o desenvolvimento da administração científica, as funções de planejamento e controle da produção, antes exercidas de forma empírica pelos supervisores de produção, passaram a ser centralizadas em um departamento específico da fábrica, usualmente denominado PCP. Em geral, o departamento de PCP dedica-se as atividades mais operacionais como a programação da produção, controle de estoques (matérias-primas, em processo e produtos acabados), emissão e controle de ordens de produção, entre outras atividades do dia-a-dia da produção.

Entretanto, a atividade de planejamento não se limita ao nível operacional. No nível tático-estratégia, a gerência de produção toma decisões de médio e longo prazo que incluem decisões sobre a aquisição de equipamentos e máquinas, contratação de pessoas, administração de materiais e fornecedores, com base em previsões atualizadas de demanda. Este processo de decisão, atualmente denominado Planejamento de Operações e Vendas (POV), envolve, além da Produção, outras áreas da empresa, especialmente as áreas de Vendas e Financeiro. Do ponto de vista acadêmico, os conceitos e habilidades necessários para o exercício da atividades de PCP são abordados em disciplinas também denominadas Planejamento e Controle da Produção. No currículo de uma disciplina típica de PCP, destacam-se os seguintes tópicos:

- Previsão da demanda

- Planejamento da capacidade de produção

- Planejamento agregado da produção

- Programação mestra da produção

- Programação detalhada da produção

- Controle da produção

Previsão da demanda: os métodos estatísticos e subjetivos de previsão de demanda auxiliam os gerentes de produção no dimensionamento da produção e dos recursos materiais e humanos necessários. A previsão de demanda assume um papel ainda mais importante quando a empresa adota uma estratégia de produção para estoque.

Planejamento da capacidade de produção: a partir da previsão de demanda de médio e longo prazo e da análise da capacidade instalada, determina-se a necessidade de adequação (aumento ou redução) da capacidade de produção para melhor atender a demanda no médio e longo prazo.

Planejamento agregado da produção (PAP): visa determinar a estratégia de produção mais adequada para a empresa. No plano agregado, estão as decisões de volumes de produção e estoque mensais, contratação (ou demissão) de pessoas, uso de horas-extras e subcontratação, contratos de fornecimento e serviços logísticos. Usualmente, o horizonte de planejamento é anual com revisão mensal dos planos. Neste nível de planejamento, as informações de demanda e capacidades são agregadas para viabilizar a análise e tomada de decisão.

Programação mestra da produção (PMP): trata-se da operacionalização dos planos de produção no curto prazo. No programa mestre são analisados e direcionados os recursos (máquinas, pessoas, matérias-primas) no tempo certo para produzir a quantidade necessária para suprir a demanda de determinado período. Nessa etapa, temos uma definição mais precisa dos itens e quantidades de produção e estoques, com um grau de detalhamento maior que o utilizado no planejamento agregado, incluindo não apenas previsões de demanda, como também pedidos firmes e ordens abertas de produção e compras.

Programação detalhada da produção (PDP): é a operacionalização propriamente dita no “chão da fábrica”. Define como a fábrica irá operar no seu dia a dia. As atividades que envolvem a programação da produção são: administração de materiais, sequenciamento das ordens de produção, emissão e liberação de ordens.

- Administração de materiais: planeja e controla os estoques, define o tamanho dos lotes, a forma de reposição da matéria-prima e os estoques de segurança.

- Sequenciamento: é a determinação da sequência de execução das operações de produção nas máquinas, visando minimizar atrasos, ociosidades e estoques em processo.

- Emissão de ordens: implementa o programa de produção emitindo a documentação necessária para o início das operações e liberando-a quando os recursos estiverem disponíveis.

Em sistemas de produção repetitiva (alto volume, baixa variedade), a programação detalhada é orientada por regras mais simples e visuais como os sistemas de produção puxada tipo Kanban. Por outro lado, em empresas de produção intermitente (baixo volume, alta variedade), a atividade de programação detalhada torna-se mais complexa, dificultando a sincronização das operações para redução de custos, atrasos e tempos de fluxo das ordens. Neste ambiente, a atividade de programação pode ser apoiada em software específicos de programação da produção.

Controle da produção: é a última etapa do PCP e consiste no acompanhamento dos processos produtivos a fim de verificar o andamento da produção conforme o planejado, ou seja, verificar se o que foi decidido no plano agregado, programa mestre e programação detalhada está sendo realizado. A partir do apontamento da produção (tempos e rendimentos do processo), o PCP acumula dados atualizados dos processos para utilização nas decisões futuras.

O Planejamento e Controle de Produção é a atividade de decidir sobre o melhor emprego dos recursos de produção, assegurando, assim, a execução do que foi previsto. “O planejamento dá as bases para todas as atividades gerenciais futura são estabelecer linhas de ação que devem ser seguidas para satisfazer objetivos estabelecidos, bem como estipula o momento em que essas ações devem ocorrer”.(MOREIRA, 1999, p. 7)Slack et al. (1997) afirmam que o projeto da operação produtiva estabelece a forma física e a estrutura da produção. Assim, dentro dos limites impostos pelo projeto, uma operação produtiva deve operar continuadamente, e é com isso que preocupam-se o planejamento e o controle, “gerenciar as atividades da operação produtiva de modo a satisfazer a demanda dos consumidores”. (SLACK et al., 1997,p. 318) Apesar de serem complementares e estarem inter-relacionados, planejamento e controle são diferentes. Slack et al. (1997) afirmam que um plano é a formalização do que se pretende que aconteça em um determinado momento no futuro. “(...) é uma declaração de intenção de que aconteça”. (SLACK et al., 1997, p. 320) Os autores atentam para isso, porque, segundo eles, um plano não garante que a quilová acontecer como o esquematizado, pois muitas variáveis estão envolvidas na sua realização. É aí que entra o controle que segundo Slack et al. (1997, p. 321) “ é o processo de lidar com essas variáveis”. Slack et al (1997, p. 322) afirmam ainda que “planejamento e controle é o processo de conciliar demanda e fornecimento”.

O planejamento e o controle são muito importantes para uma organização produtiva já que qualquer operação requer planos e controle para que os objetivos sejam alcançados, nos prazos e com qualidade de produtos. O planejamento e o controle são necessários, principalmente porque o projeto da operação produtiva geralmente não se preocupa com o andar do sistema em todas as suas etapas. Planejar e controlar, então significam garantir que os recursos produtivos estejam disponíveis na quantidade, no momento e no nível de qualidade adequados.

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