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ATPS Administração De Materiais

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Por:   •  24/3/2014  •  3.028 Palavras (13 Páginas)  •  514 Visualizações

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Etapa 1)

A gestão de materiais compreende o abastecimento contínuo dos itens que entram nas empresas, seja para fabricação dos produtos ou para subsidiar todas as ações que dependam de materiais para serem realizadas como matéria prima, materiais de escritório, do setor de vendas como embalagens e afins, do setor de limpeza, atendimento. A finalidade da gestão de materiais é a otimização dos investimentos em estoques. O uso eficiente dos meios de planejamento e controle são um dos principais objetivos desta atividade e com isto, é possível contribuir para a maximização do lucro sobre o capital investido.

Administrar recursos está ligado direta ou indiretamente às atividades produtivas sejam na produção de bens tangíveis ou na prestação de serviços. Dentro da empresa os recursos são separados em cinco grupos: recursos materiais, patrimoniais, de capital ou financeiro, humano e tecnológico. Abordaremos nessa etapa os dois primeiros recursos. A administração de recursos materiais engloba a sequência de operações que tem seu início na identificação do fornecedor, compra do bem, recebimento, transporte interno e acondicionamento, transporte durante o processo produtivo, armazenagem como produto acabado e por fim, sua distribuição ao consumidor final.

Ciclo da Administração de Materiais

A administração de recursos patrimoniais trata da sequência de operações e tem início da identificação do fornecedor, passando pela compra e recebimento do bem e depois lidar com sua conservação, manutenção ou quando for o caso, alienação.

Os fatores de produção, sendo eles: capital, terra ou natureza, e trabalho são recursos e devem ser administrados. Um item de estoque é um recurso, pois agregado a um produto em processo, constituirá em produto acabado, que deverá ser vendido por um preço superior ao somatório de todos os custos incorridos em sua fabricação. O capital é o recurso mais facilmente reconhecido, por sua característica de liquidez, que faz com ele possa ser utilizado inclusive na aquisição de outros recursos. Atualmente a tecnologia é um recurso que ganha importância e está cada vez mais avançada, produzindo um diferencial em relação as anteriores, normalmente traduzido em menores custos ou diferenciais que possam ser transformados em algum tipo de vantagem econômica como maior lucro. O patrimônio é um conjunto de bens, valores, direitos e obrigações de uma pessoa física ou jurídica que possa ser avaliado pecuniariamente e que seja utilizado na consecução de seus objetivos sociais.

Patrimônio líquido = Ativo – Passivo

A tecnologia é o corpo de conhecimentos que a empresa conta para produzir produtos e/ou serviços. O negócio essencial também é conhecido como core business, que significa foco da atividade. É fundamental para a competitividade. A organização que aprende ou learning organization dedica uma parcela considerável de seus esforços no sentido de utilizar as experiências do cotidiano como fonte de feedback de seu conhecimento acumulado, possibilitando acertos de rumo em função de novos conhecimentos adquiridos.

O Ciclo PDCA é a forma de agir que resume de maneira simples o ciclo de renovação e acumulação. Serve tanto para a implementação de novas ideias como para a resolução de problemas. Os recursos tecnológicos da empresa devem ser: planejados (P), desenvolvidos ou adquiridos (D), controlados (C), e ter ações (A) sobre eles.

A tecnologia também pode ser a comercialização da ciência e a evolução científica que é colocada em cada produto. Esse desenvolvimento ou aprimoramento de uma tecnologia já existente acontece quando há a necessidade. Alguns problemas que surgem no manejo do material, excesso de produtos e falta de espaço para a armazenagem leva a criação das atuais tecnologias de administração de material e para isso é preciso que a tecnologia seja viável e que haja know how para dar continuidade.

Na metodologia PRP (Product Realization Process) o fluxo de uma empresa pode ser representado como um conjunto de entradas que são processadas gerando um conjunto de saídas, ligado por uma realimentação ou feedback. A saída representa o produto, as entradas ou insumos, os materiais, o capital e os recursos humanos, e o processamento representa os recursos tecnológicos de produção, edifícios, equipamentos, métodos de gestão e organização do trabalho. O produto se torna o resultado final do esforço produtivo, a materialização do desejo do consumidor e por outro lado o produto também é o gerador de toda a atividade empresarial.

Na primeira fase do PRP a missão da empresa é o que ela propõe ser dentro da estratégia de atuação que gerou sua formação. A missão define o propósito da existência da empresa e condiciona sua estrutura para que ela atinja o que deseja. O desejo do consumidor pode ser explicado como aquilo que o cliente deseja receber como resultado de uma transação com a empresa, sendo o produto, serviço ou uma combinação de ambos. Em relação ao time de desenvolvimento a empresa deve pensar como irá formar internamente uma equipe para gerir o desenvolvimento do novo produto e como as técnicas de engenharia simultânea serão gerenciadas. A engenharia simultânea corresponde a métodos que permitem acelerar o processo de lançamento de produtos por meio da realização de várias fases de um projeto interativamente. A técnica do benchmarking consiste em não se partir do zero para solucionar um problema da empresa, mas estudar antes as soluções de problemas similares em empresas de sucesso em sua categoria.

Na segunda fase do PRP os requisitos funcionais do produto mostrará exatamente para que serve o produto, qual sua função principal e secundária. Uma vez definidas as funções do produto e de seus componentes, chega-se a definição dos requisitos de engenharia. No estabelecimento do cronograma são definidas a equipe que participará do projeto, as atividades envolvidas, as expectativas do mercado quanto a entrega e a necessidade competitiva em termos de prazo. Estabelece-se um cronograma de projeto, que será acompanhado por meio de softwares específicos.

Na terceira fase do PRP há a geração de múltiplos conceitos. Essa fase também é conhecida pelo grande número de recursos que utiliza para que as ideias surjam, como a técnica de grupos nominais e brainstorming, técnica desenvolvida por Osborn, com o intuito de geração livre de ideias em grupo para soluções de problemas. As análises preliminares, assim como os grupos de desenvolvimento de produtos, são multifuncionais. Ao longo do processo de desenvolvimento são efetuadas análises de viabilidade sob vários aspectos: técnico,

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