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ATPS Análise De Investimento

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Por:   •  27/5/2014  •  4.124 Palavras (17 Páginas)  •  274 Visualizações

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Sumario

Introdução............................................................................................................................. 3

Tipos de Investimentos..........................................................................................................4

Descrição da Empresa Escolhida...........................................................................................8

Fluxo de Caixa Relevante......................................................................................................8

Cálculos e Estimativas...........................................................................................................9

Diagrama do Fluxo de Caixa...............................................................................................11

Taxa Selic..............................................................................................................................12

Técnicas de Analise de Investimentos..................................................................................12

O Efeito da Inflação na Analise de Investimentos................................................................16

Conclusão...............................................................................................................................20

Referencias Bibliográficas.....................................................................................................21

Introdução

Esse trabalho acadêmico tem por objetivo a pesquisa direcionada e sistemática sobre analises de investimentos, para conseguirmos ao final ter um aprendizado eficaz sobre o assunto analises de investimentos.

Montaremos fluxo de caixa para melhor compreensão dos números da empresa.

Teremos como base uma empresa fictícia, nesse caso uma franquia de sapataria, onde desenvolveremos as 03 técnicas de analises de investimos (payback, TIR e o VPL)

Também teremos o cuidado de analisar sobre essas técnicas, quais os efeitos de outros dados da economia como inflação, juros, variações de taxas e impostos.

As pessoas dividem-se entre aquelas que poupam como

se vivessem para sempre e aquelas que gastam

como se fossem morrer amanhã."

Aristoteles

Investir é deixar de comprar alguma coisa hoje para comprar no futuro. Ou seja, guardarmos nosso dinheiro em uma alternativa de investimento para termos mais recursos para realizarmos nossos desejos no futuro.

Quando você poupa, mesmo que de pouquinho em pouquinho, receberá no futuro os rendimentos dessa aplicação, o que permitirá que você realize seus desejos de consumo, como trocar os móveis, a televisão, dar entrada no carro ou na casa própria.

Existem diversos tipos de investimento acessíveis para você. Por exemplo: a caderneta de poupança, os certificados de depósito bancário (conhecidos como CDBs), os fundos de investimento e as ações que se destinam a pessoas físicas, outros tipos de investimentos são apenas para pessoas jurídicas, tanto investimentos públicos ou privados ou ainda mistos.

Tipos de investimos

Tesouro Direto (Títulos Públicos Federais): são títulos públicos federais, ou seja,

emitidos pelo Tesouro Nacional.

Quem pode investir: qualquer pessoa.

Valor mínimo: R$ 30.

Tempo médio para resgate do dinheiro: depende do prazo do título que você comprar. Mas você pode resgatar o dinheiro semanalmente, pois o Tesouro Nacional recompra os títulos adquiridos diretamente do Tesouro Direto todas às quartas-feiras, sem limitação de valor. Se vender antes da data de vencimento, você receberá pelo título seu preço de mercado.

Rentabilidade média: no caso dos títulos pré fixados, você aplica o seu dinheiro agora e sabe, desde já, o rendimento que terá sobre o capital investido. Se aplicar em títulos pós-fixados, além dos juros decorrentes do tempo de investimento, você receberá um percentual gerado pela variação do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação, ou da taxa básica de juros do País, a chamada Taxa Selic. O indexador (IPCA ou Selic) depende do título escolhido pelo investidor.

Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI): são títulos de longo prazo lastreados em

créditos imobiliários - fluxo de pagamentos de contraprestações de aquisição de bens imóveis, ou de aluguéis.

Quem pode investir: qualquer pessoa.

Valor mínimo: depende do CRI escolhido por você, mas alguns deles aceitam investimentos a partir de R$ 1.000.

Tempo médio para resgate do dinheiro: o resgate dos recursos ocorre na data de vencimento do título e por meio de parcelas (amortizações) pagas periodicamente ao longo do tempo. Caso queira efetuar o resgate da aplicação antes das datas contratadas, o investidor pode vendê-las na Bolsa. Há isenção de imposto de renda sobre os rendimentos para as pessoas físicas.

Rentabilidade média: depende do CRI escolhido por você, mas usualmente são atrelados ao IGP-M, IPCA ou TR. Fale com a sua corretora.

Debênture: são títulos de crédito de médio e longo prazo emitidos por uma empresa.

Ou seja, você se torna credor da companhia, de acordo com as regras divulgadas na escritura do título.

Quem pode investir: qualquer pessoa.

Valor mínimo: depende da debênture escolhida por você, mas algumas delas aceitam investimentos a partir de R$ 1.000.

Tempo médio para resgate do dinheiro: o resgate dos recursos ocorre na data de vencimento do título, podendo, em alguns casos, existir parcelas (amortizações) pagas periodicamente. É comum serem realizados pagamentos de cupons de juros (usualmente semestrais). Caso queira efetuar o resgate da aplicação antes das datas contratadas, o investidor pode vendê-las na Bolsa.

Rentabilidade média: rendem juros fixos ou variáveis, que podem estar atrelados, entre outros indexadores, à inflação (IPCA mais juros), ao CDI ou às taxas de juros de referência (TJ3 e TJ6).

Ações: Ao investir em ações, você se torna sócio de uma empresa. É como se você se

tornasse dono de um pedacinho dela.

Quem pode investir: qualquer pessoa.

Valor mínimo: não existe um valor mínimo para investir em ações. Mas assim como nos outros tipos de investimento que você faz com o gerente do seu banco, no investimento em ações as corretoras cobram taxas para guardá-las (taxa de custódia) e pelas movimentações que você faz (taxa de corretagem). Cabe a você fazer as contas para saber se a taxa cobrada vai pesar no seu investimento.

Tempo médio para resgate do dinheiro: trata-se de um investimento de longo prazo. Portanto, não invista em ações aquele dinheiro que sabe que vai precisar daqui a alguns meses.

Rentabilidade média: por se tratar de um investimento de renda variável, não é possível saber quanto seu dinheiro vai render após certo período de tempo. Mas você pode usar o Ibovespa, principal índice do mercado de ações, como referência de desempenho.

Fundo de Índice (ETF): São fundos formados por ações de diversas empresas, que

acompanham o movimento dos principais índices da Bolsa.

Quem pode investir: qualquer pessoa.

Valor mínimo: depende do ETF que você escolher. Mas todos os ETFs são compostos por dez ações no mercado normal. No caso do ETF do Ibovespa (BOVA11), por exemplo, o investidor precisaria de cerca de R$ 630 para aplicar nas dez cotas. No entanto, os ETFs também podem ser negociados no mercado fracionário (portanto, a quantidade mínima seria de uma ação e o valor mínimo seria de, aproximadamente, R$ 63). Mas assim como nos outros tipos de investimento que você faz com o gerente do seu banco, no investimento em fundos de índices as corretoras cobram taxas para guardá-los (a taxa de custódia) e, às vezes, pelas movimentações que você faz (taxa de corretagem). Além disso, os gestores do fundo cobram uma taxa de administração. Cabe a você fazer as contas para saber se a taxa cobrada vai pesar no seu investimento.

Tempo médio para resgate do dinheiro: os ETFs, à semelhança das ações, podem ser negociados imediatamente. No entanto, por se tratarem de investimentos de longo prazo, não é uma boa escolha investir neste produto aquele dinheiro que você sabe que vai precisar daqui a alguns meses.

Rentabilidade média: por se tratar de um investimento de renda variável, não é possível saber quanto seu dinheiro vai render após certo período de tempo. Mas você pode usar os índices de referência do seu ETF para avaliar com foi o comportamento do ETF que você escolheu nos últimos anos.

Fundo de Investimento Imobiliário: São fundos que investem em empreendimentos

imobiliários (exemplos: edifícios comerciais, shopping centers, hospitais etc.). O retorno do capital investido se dá por meio da distribuição de resultados do Fundo (o aluguel pago por um Shopping Center, por exemplo) ou pela venda das suas cotas do Fundo.

Quem pode investir: qualquer pessoa.

Valor mínimo: depende do Fundo Imobiliário que você escolher.

Rentabilidade média: varia de um fundo para outro. Há isenção de imposto de renda sobre os rendimentos distribuídos para os cotistas que sejam pessoas físicas.

Além de motivação, você precisa ter horizontes definidos porque são eles que vão nortear seus investimentos, ou seja, suas opções vão depender do que empresa quer e quando a empresa quer. Uma boa forma de começar a definir seus objetivos é colocando-os numa linha do tempo e dividi-los em curto, médio e longo prazo.

Curto prazo: são aqueles objetivos que você gostaria de alcançar em até um ano. Por exemplo, criar uma reserva para emergências.

Médio prazo: são metas que você pretende conquistar entre um e cinco anos, como financiamento de um maquinário novo.

Longo prazo: considerados objetivos de longo prazo porque você deve começar a planejá-los pelo menos cinco anos antes.

Concluídos os primeiros passos de definições e estruturação do seu negócio, o próximo grande desafio das novas empresas é o crescimento das operações. Para isso, é extremamente importante ter uma visão estratégica do negócio e ter sempre em mente em qual direção seguir. Nesse momento, o empreendedor cairá em um complexo dilema que, em grande parte dos casos, barra a evolução de muitas empresas com potencial: quanto e quando investir para crescer. A grande dúvida é: “Devo me estruturar para o quanto eu acho que vou crescer ou é melhor não arriscar, esperando primeiro crescer para só depois investir e me estruturar?”

Descrição da empresa.

A empresa decidida será uma franquia conforme descrita abaixo:

Sapataria do Futuro - Conserto, limpeza e tingimento de calçados.

Faturamento médio mensal: R$ 16 mil

Tempo de retorno: 12 a 36 meses

Taxa de propaganda: 3%

Taxa de royalties: 5%

Capital para instalação: R$ 42 mil a R$ 94 mil

Taxa de franquia: R$ 15 mil a R$ 25 mil

Capital de giro: R$ 4 mil a R$ 8 mil

Investimento: R$ 127 mil

Site: www.sapatariadofuturo.com.br

Foi decidido investir em uma franquia, pois a ideia de replicar um modelo de negócio bem sucedido, que já foi testado e aprovado pelo mercado, transmite muita segurança e motiva um grande número de empreendedores a se tornarem franqueados.

É por isso que, segundo dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising), mais de 11 mil unidades franqueadas foram abertos no Brasil apenas em 2012, totalizando 104.543 franquias em funcionamento no país.

Fluxo de Caixa Relevante

O que é um fluxo de caixa relevante em um projeto é uma mudança, no fluxo de caixa geral da empresa, que decorre diretamente da decisão de aceitar o projeto. Como os fluxos de caixa relevantes são definidos em termos de mudanças ou incrementos dos fluxos de caixa existentes na empresa, eles são denominados fluxos de caixa incrementais associados ao projeto.

Investimento inicial

É à saída de caixa em um momento zero para a execução de um determinado projeto, ou seja, é o investimento expresso em dinheiro alocado inicialmente a um projeto.

Entradas de caixa operacionais

São as entradas de caixa ao longo da execução de projeto, depois de descontado o imposto de renda, isto é, são os recebimentos durante a execução de um projeto, após desconto do imposto de renda. Observe-se que não se incluem nas entradas de caixa operacionais as entradas de caixa verificadas a partir do encerramento do projeto, ou seja, o fluxo de caixa residual.

Fluxo de caixa residual

São as entradas de caixa não operacionais após o encerramento do projeto, descontado o imposto de renda, ou seja, concluída execução ou liquidação do projeto, o que for apurado com a venda do ativo do projeto, deduzido o valor de venda do ativo velho, será o fluxo de caixa residual.

Não representa recebimento pela operação do projeto, mas somente a liquidação (venda) de ativos.

Cálculos e Estimativas

A -Estime o preço unitário de venda e a quantidade mensal a ser comercializada.

Produto Preço unitário Qtidade por dia Faturamento dia Faturamento Mensal

Limpeza R$ 12,00 6 72,00 R$ 2.160,00

Tintura R$ 25,00 2 50 R$ 1.500,00

Conserto R$ 18,00 23 414 R$ 12.420,00

Total R$ 16.080,00

B – Calcular o faturamento anual, multiplicando o valor mensal por 12.

Produto Faturamento Mensal Faturamento Anual

Limpeza R$ 2.160,00 R$ 25.920,00

Tintura R$ 1.500,00 R$ 18.000,00

Conserto R$ 12.420,00 R$ 149.040,00

Total R$ 192.960,00

C – Estime o faturamento da empresa para os próximos 05 anos, repetindo os valores anuais obtidos no item anterior.

Produto Faturamento Mensal Faturamento Anual Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5

Limpeza R$ 2.160,00 R$ 25.920,00 R$ 51.840,00 R$ 77.760,00 R$ 103.680,00 R$ 129.600,00

Tintura R$ 1.500,00 R$ 18.000,00 R$ 36.000,00 R$ 54.000,00 R$ 72.000,00 R$ 90.000,00

Conserto R$ 12.420,00 R$ 149.040,00 R$ 298.080,00 R$ 447.120,00 R$ 596.160,00 R$ 745.200,00

Total R$ 192.960,00 R$ 385.920,00 R$ 578.880,00 R$ 771.840,00 R$ 964.800,00

D- Estimar os custos e despesas mensais, com base na quantidade definida no item a

Produto Faturamento Mensal Fornecedor Transporte Mensal

Limpeza R$ 2.160,00 R$ 950,00 R$ 180,00 R$ 1.130,00

Tintura R$ 1.500,00 R$ 1.050,00 R$ 180,00 R$ 1.230,00

Conserto R$ 12.420,00 R$ 4.200,00 R$ 120,00 R$ 4.320,00

E – Estime os custos e despesas anuais, multiplicando por 12 o valor obtido no item anterior

Produto Faturamento

Anual Fornecedor Transporte Despesas Anuais

Limpeza R$ 25.920,00 R$ 11.400,00 R$ 2.160,00 R$ 162.720,00

Tintura R$ 18.000,00 R$ 12.600,00 R$ 2.160,00 R$ 177.120,00

Conserto R$ 149.040,00 R$ 50.400,00 R$ 1.440,00 R$ 622.080,00

F – Estime os demais valores solicitados na planilha, como por exemplo: lista de investimentos inicial, insumos (se for o caso), valor da mão de obra com os respectivos encargos trabalhistas, tributos e contribuições, contas do balanço patrimonial, etc.

Capital para instalação: R$ 94 mil

Taxa de franquia: R$ 25 mil

Capital de giro: R$ 8 mil

Investimento: R$ 127 mil

Faturamento mensal previsto: R$ 16.080,00

Diagrama do fluxo de caixa

192.960,00 385.920,00 578.880,00 771.840,00 964.800,00

0 1 2 3 4 5

254.000,00

Taxa Selic

Define-se Taxa Selic como a taxa média ajustada dos financiamentos diários apurados no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic) para títulos federais. Para fins de cálculo da taxa, são considerados os financiamentos diários relativos às operações registradas e liquidadas no próprio Selic e em sistemas operados por câmaras ou prestadores de serviços de compensação e de liquidação (art. 1° da Circular n° 2.900, de 24 de junho de 1999, com a alteração introduzida pelo art. 1° da Circular n° 3.119, de 18 de abril de 2002).

Data Taxa (%a.a.) Fator diário Base de cálculo (R$) Estatísticas

Média Mediana Moda Desvio padrão Índice de curtose

04/04/2014 10,90 1,00041063 370.955.519.109,96 10,90 10,89 10,90 0,02 459,16

Técnicas de analises de investimentos

Período de retorno (payback)

Valor Presente líquido (VPL)

Taxa interna de retorno (TIR)

Payback é o período de tempo necessário para que as entradas de caixa do projeto se igualem ao valor a ser investido, ou seja, o tempo de recuperação do investimento realizado.

Se levarmos em consideração que quanto maior o horizonte temporal, maiores são as incertezas, é natural que as empresas procurem diminuir seus riscos optando por projetos que tenham um retorno do capital dentro de um período de tempo razoável.

Período de Retorno de Capital (Payback)

Para Hoji (2010) consiste na apuração do tempo necessário para que a soma dos fluxos de caixa líquidos periódicos seja igual ao fluxo de caixa líquido do instante inicial. Este método não considera os fluxos de caixa gerados durante a vida útil do investimento após o período e portando não permite comparar o retorno entre dois investimentos. Mas é um método largamente utilizado como um limite para determinadas tipos de projetos, combinado com os outros.

Segundo Assaf Neto (2009) consiste na determinação do tempo necessário para que o dispêndio de capital seja recuperado por meio de fluxos de caixas promovidos pelo investimento. É interpretado como um importante indicador do nível de risco de um projeto de investimento. Ainda para Assaf Neto (2009) duas importantes restrições ao método payback.

- Não levam em conta as magnitudes dos fluxos de caixa e sua distribuição nos períodos que antecedem ao método payback.

- Não levam em consideração os fluxos de caixa que ocorrem após o período de payback.

Período de Retorno de Capital (Payback)

Payback Descontado é o período de tempo necessário para recuperar o investimento, avaliando-se os fluxos de caixa descontados, ou seja, considerando-se o valor do dinheiro no tempo.

O cálculo do Valor Presente Líquido – VPL, leva em conta o valor do dinheiro no tempo. Portanto, todas as entradas e saídas de caixa são tratadas no tempo presente. O VPL de um investimento é igual ao valor presente do fluxo de caixa líquido do projeto em análise, descontado pelo custo médio ponderado de capital.

Valor Presente Líquido (VPL)

Para Megliorini & Vallim (2009) valor presente líquido ou o NPV (Net Present Value) é a diferença entre o valor descontado do fluxo de caixa para a data do investimento inicial e o valor de um investimento inicial de um projeto. Ainda para Megliorini & Vallim (2009) todos os projetos que apresentarem VPL maior igual a zero podem ser aceitos, pois geram retorno igual ou maior que o custo de capital. Quando um projeto apresenta o VPL menor que zero, seu retorno é inferior a seu custo de capital e ele deixa de ser atrativo.

Hoji (2010) Valor Presente Líquido consiste em determinar o valor no instante inicial, descontando o fluxo de caixa líquido de cada período futuro gerado durante a vida útil do investimento, com a taxa mínima de atratividade e adicionando o somatório dos valores descartados ao fluxo de caixa líquido do instante inicial. Hoji (2010) ainda salienta que o investimento será economicamente atraente se o valor presente líquido for posição

Onde:

FCt = fluxo (benefício) de caixa de cada período

K = taxa de desconto do projeto, representada pela rentabilidade mínima requerida

I0 = investimento processado no momento zero

It = valor do investimento previsto em cada período subsequente.

A Taxa Interna de Retorno – TIR é a taxa “i” que se igualam as entradas de caixa ao valor a ser investido em um projeto. Em outras palavras, é a taxa que iguala o VPL de um projeto a zero.

Um aspecto que deve ser considerado é que a utilização exclusiva da TIR como ferramenta de análise pode levar ao equívoco de se aceitar projetos que não remuneram adequadamente o capital investido, por isso deve ser uma ferramenta complementar à análise.

Taxa utilizada para igualar o valor investido com os saldos finais projetados no caixa.

Segundo Rebelatto (2004) TIR é a taxa de desconto que torna o valor atual líquido do investimento igual a zero, também chamada de taxa interna efetiva de rentabilidade. Rebelatto (2004) complementa que a TIR deve ser comparada com outra taxa denominada Taxa Mínima de Atratividade (TMA), para aceitação ou não do projeto.

Assaf Neto (2009) diz que para avaliação de propostas de investimento o cálculo da TIR, requer basicamente o conhecimento dos montantes de dispêndio de capital e dos fluxos de caixa líquidos incrementais gerados pela decisão, considerando que esses valores ocorrem diferentes momentos, pode-se dizer que a TIR ao levar em conta o valor do dinheiro no tempo representa a rentabilidade do projeto expressa em termos de taxa de juros composto equivalente periódica.

Método Payback

Investimento inicial R$ 254.000,00

Ano Entrada de Caixa

1 R$ 192.960,00

2 R$ 385.920,00

3 R$ 578.880,00

4 R$ 771.840,00

5 R$ 964.800,00

Método VPL

TMA 10%

Investimento Inicial 254.000,00

Ano Entrada de Caixa

1 R$ 192.960,00

2 R$ 385.920,00

3 R$ 578.880,00

4 R$ 771.840,00

5 R$ 964.800,00

FC data 0 -254.000,00

FC data 1 a 5 1.801.523,44

VPL 1.547.523,44

Método TIR

Ano Entrada de Caixa

0 -254.000,00

1 R$ 192.960,00

2 R$ 385.920,00

3 R$ 578.880,00

4 R$ 771.840,00

5 R$ 964.800,00

Formula da celula = TIR(B31:B36)

TIR 127%

O efeito da inflação na análise de investimentos

Apesar das incertezas diante da crise internacional, o governo tem conseguido manter a inflação dentro da meta. A pressão inflacionária, no entanto, deve persistir ao longo do ano.

Sendo assim, a melhor estratégia é considerar o fator inflacionário na hora de planejar o seu orçamento pessoal e seus investimentos. Afinal, mesmo uma inflação na faixa dos 4% ou 5% pode comprometer o seu poder de compra e o desempenho dos seus investimentos. É preciso proteger as economias. Para saber qual o impacto inflacionário na sua carteira de investimentos, você precisa estar atento ao ganho real na hora de escolher uma aplicação e acompanhar o desempenho das aplicações. É importante saber qual a rentabilidade real, descontando-se a taxa de inflação. Para saber como calcular a rentabilidade real/ganho real acesse nesse portal a matéria

O índice inflacionário não poupa ninguém. Ele pode comprometer os ganhos de qualquer tipo de aplicação financeira. Por isso, vale acompanhar os índices inflacionários. O IPCA é o indicador utilizado na política de metas inflacionárias do governo. No entanto, quando o assunto é finanças pessoais, os analistas optam pelo IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado), que é uma das versões do Índice Geral de Preços (IGP) calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O IGP-M é utilizado porque afeta mais diretamente o bolso do consumidor. Esse indicador inflacionário é utilizado, por exemplo, para contratos de aluguel, reajustes de tarifas públicas e planos ou seguros de saúde.

Imposto de renda

O imposto pago pelo trabalhador é denominado IRPF (Imposto de Renda sobre Pessoa Física) e a declaração anual comprovativa dos rendimentos são denominadas DIRPF (Declaração de Ajuste Anual). A apresentação dessa declaração é obrigatória a todos os trabalhadores que possuem rendimento superior ao valor mínimo definido pelo governo.

O órgão responsável pela recolha do imposto de renda no Brasil é a Receita Federal. No website desse órgão é possível encontrar todos os documentos e softwares necessários para elaboração da declaração de imposto de renda. A Receita Federal é também responsável pelo cruzamento das informações prestadas pelos contribuintes para verificação da veracidade. “Malha fina” é o termo popular dado a esse procedimento.

Depreciação

Depreciação corresponde ao encargo periódico que determinados bens sofrem, por uso, obsolescência ou desgaste natural.

A taxa anual de depreciação de um bem será fixada em função do prazo, durante o qual se possa esperar utilização econômica.

A quota de depreciação a ser registrado na escrituração contábil da pessoa jurídica como custo ou despesa operacional, será determinada mediante aplicação da taxa de depreciação sobre o valor do bem em reais.

Observe-se que o limite de depreciação é o valor do próprio bem. Desta forma, deve-se manter um controle individualizado, por bem, do tipo “ficha do imobilizado” ou “planilha de item do imobilizado” para que o valor contabilizado da depreciação, somado ás quotas já registradas anteriormente, não ultrapasse o valor contábil do respectivo bem.

Calculo das Quotas de Depreciação

Bens já Existentes no Patrimônio no Exercício Anterior

Depreciação é a redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.

Segundo a NBC T 19.5, é obrigatório o reconhecimento da depreciação, amortização e exaustão.

A taxa anual de depreciação de um bem será fixada em da estimativa de sua vida útil ou prazo de utilização.

A quota de depreciação a ser registrado na escrituração contábil da pessoa jurídica como custo ou despesa operacional, será determinada mediante aplicação da taxa de depreciação sobre o valor do bem em reais.

Observe-se que o limite de depreciação é o valor do próprio bem. Desta forma, deve-se manter um controle individualizado, por bem, do tipo “ficha do imobilizado” ou “planilha de item do imobilizado” para que o valor contabilizado da depreciação, somado ás quotas já registradas anteriormente, não ultrapasse o valor contábil do respectivo bem.

Inicio e termino da Depreciação

A depreciação de um ativo começa quando o item está em condições de operar na forma pretendida pela administração, e cessa quando o ativo é baixado ou transferido do imobilizado.

A depreciação não cessa quando o ativo torna-se obsoleto ou é retirado temporariamente de operação a não ser que o ativo esteja totalmente depreciado.

Vida Útil, período de uso e volume de produção

Os seguintes fatores devem ser considerados ao se estimar a vida útil, período de uso e volume de produção de um ativo:

a) o uso esperado do ativo, que deve ser avaliado com base na capacidade esperada ou na produção física do ativo;

b) o desgaste físico esperado, que depende de fatores operacionais, tais como o número de turnos durante os quais o ativo será usado, o programa de reparo e manutenção, inclusive enquanto estiver ocioso;

c) a obsolescência tecnológica resultante de mudanças ou aperfeiçoamentos na produção ou mudanças na demanda no mercado pelo produto ou serviço produzido pelo ativo; e

d) os limites legais ou semelhantes sobre o uso do ativo, tais como as datas de expiração dos respectivos arrendamentos, permissões de exploração ou concessões.

Observe que a legislação do imposto de renda fixa limites máximos de depreciação para os bens, constantes no anexo 1 da IN SRF 162/1998.

Conclusão

O desenvolvimento desse trabalho acadêmico proporcionou ao grupo um aprendizado sobre a importância de investir de maneira correta.

Saber distinguir entre os vários tipos de investimentos existentes, sabendo que para cada situação e contexto um investimento diferente pode ser apontado como sendo o melhor para o momento, partindo desse pensamento é importante ao administrador ter conhecimento das técnicas de investimento.

Um mau investimento pode levar anos de trabalho para o lixo, pode também acarretar em decepções e desilusões para vários participantes diretos ou indiretos do projeto proposto. Nem todo projeto que à primeira vista prometia bom retorno, após uma análise mais detalhada pode mostrar-se inviável e, para um bom administrador saber fazer essa avaliação sem causar danos maiores, como a parada de um projeto já iniciado é de suma importância.

Um bom administrador também deve estar preparado para mudanças que surgem no meio do projeto como, taxa da alta de juro, aumento da inflação, falências do fornecedor.

No entanto é preciso que todos tenham em mente que se não houver investimentos não há crescimento para economia de um país.

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FLEISCHER, Gerald A. Teoria da Aplicação do Capital, São Paulo: Editora Edgard Blucher, 1973. (Acesso em 15/03/2014).

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