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ATPS DE CONTABILIDADE

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Por:   •  23/11/2013  •  3.064 Palavras (13 Páginas)  •  284 Visualizações

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POLO: INDEPENDÊNCIA - CE

CURSO: ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA: TEORIA DA CONTABILIDADE

NOME RA

ERIVANIA MARIA SOUSA GOMES 388535

FRANCISCA ÉRICA RODRIGUES DE ARAÚJO 392838

JAIR GOMES MELO 384470

NAIANE ALEXANDRE DE SOUZA 384750

SANTANO WILLIAN DE OLIVEIRA 383673

ATPS: TEORIA DA CONTABILIDADE

PROFESSORA: MA. JULIANA LEITE KIRCHNER

INDEPENDÊNCIA – CE, 26 DE NOVEMBRO DE 2012.

Origem e evolução da Contabilidade

Surgindo da necessidade do homem controlar o seu patrimônio, a Contabilidade vem desde os primórdios, desenvolvendo papel importantíssimo no planejamento do futuro. Foi o pensamento no “futuro” que levou o homem aos primeiros registros a fim de que pudesse conhecer as suas reais possibilidades de uso, de consumo, de produção etc. Historiadores, são categóricos ao afirmarem que os primeiros sinais da existência de contabilidade deu-se aproximadamente a 4.000 anos a.c. Segundo IUDÍCIBUS (2005, p. 31), “a Contabilidade é tão antiga quanto o próprio homem que pensa”, ou seja, mesmo que de maneira empírica e, consequentemente, não científica, as civilizações primitivas já utilizavam ferramentas contábeis básicas para controlar o seu patrimônio e, em alguns casos, até mesmo apurar custos e elaborar orçamentos, como se nota em registros feitos em pranchas de argila nas civilizações da Suméria e da Babilônia, de acordo com SÁ (1997, p.25).

A necessidade de registros do comércio está relacionada à origem da Contabilidade, pois à medida que o homem começava a possuir maior quantidade de seus bens e valores, precisava-se saber quanto isso poderia render e quais as formas para aumentar a sua situação patrimonial.

No Brasil, a contabilidade foi fortemente influenciada pela escola italiana, e evoluiu através da legislação fiscal, pois, segundo Iudícibus (2000), devido à inoperância das associações dos contadores o governo teve que tomar a iniciativa. Para Schmidt (2000, p. 205), pode-se citar como exemplo da intervenção da legislação o Código Comercial de 1850, que “instituiu a obrigatoriedade da escrituração contábil e da elaboração anual da demonstração do balanço geral composto de bens, direitos e obrigações, das empresas comerciais”. Este código apenas determinou que as empresas deveriam seguir uma escrituração uniforme, mas não normatizou os procedimentos e princípios contábeis. Em 1902 surgiu em São Paulo a Escola Prática de Comércio que criou um curso regular que oficializasse a profissão contábil com o intuito de estudar e controlar a contabilidade das empresas comerciais. Nesse mesmo período surgiu a primeira escola especializada no ensino de contabilidade, a Escola de Comércio Álvares Penteado (IUDÍCIBUS, 2000).

Devido à imensa dimensão histórica, vários autores apresentam categorizações diferentes de períodos para o estudo da evolução do pensamento contábil, no entanto todas não passam de formas diversas de estudo de um único assunto, a História da Contabilidade. Vejamos a seguir, a classificação utilizada pelo Prof. Dr. Antônio Lopes de Sá, onde se encontram expostos sete períodos, dos quais cinco podem ser considerados Pré-Científicos, ou seja, anteriores à estruturação da Contabilidade como Ciência (Período Intuitivo Primitivo; Período Racional-Mnemônico; Período Lógico-Racional; Período da Literatura; e Período Pré-Científico), e dois Pós-Científicos (Período Científico e Período Filosófico-Normativo).

1- PERÍODO INTUITO-PRIMITIVO

A Contabilidade Intuitiva Primitiva teve início no período denominado no estudo da Pré-história de Paleolítico Superior (18.000 a.C.), momento no qual ocorrera na região europeia a última Idade do Gelo. Entretanto, foi na chamada Era Neolítica (8.000 a.C.), popularmente conhecida como a Idade da Pedra Polida, que o homem passou a praticar a criação de animais e a agricultura, desenvolvendo, deste modo, maiores noções de propriedade e patrimônio, surgindo a partir daí a necessidade de formas de controle e registro dos bens, direitos e obrigações do homem pré-histórico. Foi durante este período que apareceram as primeiras contas primitivas. Em sítios arqueológicos do Oriente Próximo (região da Ásia próxima ao mar Mediterrâneo, a qual engloba países como Síria, Líbano, Israel, Palestina e Iraque) foram descobertos sistemas contábeis primitivos utilizados entre 8.000 e 3.000 a.C. por civilizações pré-históricas, através de pequenas fichas de barro e outros instrumentos igualmente simples, o homem fazia registros do seu patrimônio.

2 – PERÍODO RACIONAL-MNEMONICO

A evolução das civilizações, impulsionada pelos Estados e pelos poderes religiosos, assim como a invenção da escrita cuneiforme pelos sumérios por volta de 3.500 a.C., serviram de mola propulsora para o desenvolvimento da Contabilidade daquele período.

Para SCHMIDT et al. (2007, p.22) “aos contadores de Uruk [...] pode ser creditada a criação dos numerais, a revolução na contagem e na manipulação de dados”. Nota-se mais uma vez que, pelo que demonstram os fatos históricos de que temos conhecimento, a Contabilidade foi a base para a criação da escrita e dos números abstratos, e não o contrário.

Com o avanço das próprias civilizações nas regiões da Suméria e Babilônia, houve a necessidade de aprimoramento do trabalho realizado pelos contadores da época. Assim, começou-se a registrar as movimentações financeiras em placas de barro que posteriormente passaram a ter os seus registros transcritos de forma resumida para pranchas maiores, surgindo assim as primeiras noções do que atualmente conhecemos por Diário.

3 – PERÍODO LÓGICO RACIONAL

O terceiro período de nosso estudo acerca da história do pensamento contábil tem início na segunda metade do século XI e se estende até meados do Século XV. É neste momento que a racionalização oriunda das fases anteriores da Contabilidade passa a caminhar para uma lógica de sistematização contábil, de acordo com SÁ (2005).

Durante o período da Alta Idade Média (476 – 1.000), a influência da Igreja sobre as terras e a economia fez com que,

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