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Por:   •  27/8/2012  •  3.136 Palavras (13 Páginas)  •  1.370 Visualizações

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HISTÓRIA DA TV POR ASSINATURA

O início, nos EUA...

As primeiras manifestações de TV paga no mundo surgiram nos Estados Unidos, nos anos 40, quando pequenas comunidades no interior do país, com dificuldades de recepção dos sinais da TV aberta, se uniram e instalaram antenas de alta sensibilidade. Os sinais, então, eram distribuídos até as residências por meio de cabos coaxiais, que ficaram conhecidos como CATV, sigla da expressão, em inglês, Community Antenna Television, termo que até hoje identifica as operações de TV a cabo.

História da TV por assinatura no Brasil

No Brasil, a história da TV por Assinatura começou por um motivo muito semelhante ao ocorrido nos Estados Unidos: a necessidade de se resolver problemas de recepção. Na década de 60, na região serrana carioca, o sinal das emissoras de televisão localizadas na cidade do Rio de Janeiro era deficiente. Instaladas no alto da serra, antenas captavam os sinais e os retransmitiam por uma rede de cabos coaxiais até as residências. As cidades de Petrópolis, Teresópolis e Friburgo passaram, então, a ser cobertas por este serviço e os usuários que o desejassem pagavam uma taxa mensal, a exemplo do que ocorre hoje com o moderno serviço de TV por assinatura. Nos anos 80, surgiram no Brasil às primeiras transmissões efetivas de TV por assinatura, com as transmissões da CNN, com notícias 24 horas por dia, e da MTV, com videoclipes musicais. Funcionavam num processo normal de radiodifusão, transmitindo em UHF, com canal fechado e codificado. Tais serviços foram o embrião para a implantação do serviço de TV por assinatura.

Em 1991, grandes grupos de comunicação ingressaram no setor, investindo em novas tecnologias. A Globosat foi a primeira programadora a atuar no Brasil criando quatro canais: o GNT, o Top Sports, o Multishow e o Telecine. O grupo Abril criou a TVA e outros grupos importantes, como a RBS e o Grupo Algar, ingressaram no mercado logo em seguida. Mesmo assim, até meados da década passada, a TV por Assinatura no Brasil ainda era incipiente. O custo da mensalidade era elevado e a oferta dos serviços atingia número reduzido de cidades. O novo tipo de TV podia ser considerado um privilégio. Em 1994, havia apenas 400 mil domicílios assinantes, mas em 2001 já se registravam 3,5 milhões, o que corresponde a um crescimento de 750% em seis anos. Hoje, este número ultrapassou os 12 milhões de domicílios (Anatel - Dezembro 2011). Em termos de densidade, a TV por Assinatura no Brasil atinge cerca de 23% dos domicílios com televisão no país. (Fonte: EDTV Ibope 2011).

Brasil é maior mercado de TV por assinatura da América Latina o país superou México em número de assinantes com entrada de classe C

O setor de TV por assinatura brasileiro superou o México em número de assinantes e é hoje o maior mercado da América Latina, fechando o primeiro semestre com presença em 11,1 milhões de domicílios, segundo informou a ABTA (Associação Brasileira de TV por Assinatura) nesta segunda-feira (1o). Sempre estivemos atrás do mercado argentino e agora, o Brasil superou também o México em número de assinantes. A TV por assinatura no Brasil registrou um crescimento de, em média, 19% ao ano desde 2006, o crescimento expressivo visto pelo setor se deve ao maior poder aquisitivo da classe C, que até então não tinha meios para ter o serviço. Há também uma tendência no mercado para um aumento da concorrência, o que deve gerar preços e serviços mais competitivos, de acordo com o executivo.

O crescimento das operadoras DTH, que transmitem seu sinal por satélite, também contribuiu para o boom no mercado. Enquanto que as operadoras de TV a cabo têm cobertura limitada, devido à necessidade de infra-estrutura física e de licença aprovada pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), o serviço por satélite não tem limitações, segundo Annenberg, e pode cobrir todo o território brasileiro. A tecnologia DTH hoje supera o serviço a cabo no Brasil, com 51% de participação de mercado em número de assinantes. O setor de TV por assinatura faturou R$3,6 bilhões no segundo trimestre de 2011, e espera encerrar o ano com um faturamento total de R$14,6 bilhões, ante R$12,3 bilhões registrados ano passado.

Quase uma em cada cinco pessoas tem TV por assinatura no Brasil, segundo dados da Anatel, 18,8% da população nacional têm acesso ao serviço. Sudeste, porém, possuem nove vezes mais assinantes do que o nordeste.

O crescimento em maio de 2011 em relação a abril foi de 2,03%, índice semelhante aos três meses anteriores. A alta em termos absolutos, porém, só é maior do que a de janeiro e fevereiro: 216 mil novos clientes. Se a tendência se mantiver, dificilmente o desempenho do setor superará o de 2010, quando o aumento percentual de assinantes foi de 30,72%.

A participação da TV por satélite continua subindo, chegou a 49,8% do mercado, ao contrário da TV por cabo, caiu para 47,6%. Esse fato pode ser explicado pelo alcance maior que a primeira opção tem mesmo com a aprovação do PL 116, é improvável que a situação se inverta.

O crescimento da TV por assinatura nas regiões norte (55,8%), nordeste (43,9%) e centro-oeste (34,2%), foi superior ao da média nacional (32,5%). No entanto, com exceção do Amazonas, todos os outros Estados da região ainda têm, percentualmente, menos domicílios com acesso ao serviço do que a média nacional, o que favorece a significativa alta por que vêm passando nos últimos anos.

Assim, a partir dos dados da Anatel, é possível constatar a desigualdade econômica existente entre as regiões do Brasil. Dos cinco Estados com média acima da nacional, dois são do sudeste – Rio de Janeiro e São Paulo, que se destaca por ter 32,1 domicílios com o serviço a cada 100 – outros dois são do sul – Rio Grande do Sul e Santa Catarina – e um é do centro-oeste – Brasília, cuja proporção é três vezes a de Goiás.

Com os números de maio, já são mais de 1,1 milhão de novos assinantes em 2011. Para efeito de comparação, ao fim do ano passado esse índice chegou a 2,29 milhões.

SERVIÇOS DE TV POR ASSINATURA

Os serviços de TV por Assinatura são destinados à distribuição de sinais de vídeo e/ou áudio para assinantes. Eles são prestados em 4 modalidades de tecnologia/tipo de outorga:

* TV a Cabo, onde a distribuição de sinais é feita por intermédio de meios físicos (cabos coaxiais e fibras óticas).

* MMDS (Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanais), onde a distribuição de sinais utiliza radiofreqüências na faixa

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