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ATPS FIN E ORÇ

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Por:   •  23/9/2014  •  3.740 Palavras (15 Páginas)  •  191 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A análise de viabilidade econômico-financeira de projetos de investimento é uma atividade de grande importância para a tomada de decisão nas empresas. Não obstante, a definição da taxa de atratividade a ser usada para a avaliação de projetos é um tema que ainda desperta discussões e controvérsias no universo das finanças corporativas.

A falta de um consenso a respeito da melhor metodologia para a definição da taxa de atratividade, em muitos casos, faz com que a discussão a respeito da taxa a ser utilizada se sobreponha à discussão a respeito das características dos projetos e da projeção dos fluxos de caixa futuros esperados. A definição é prioridade de uma metodologia clara para a definição da taxa de atratividade, trazendo o benefício de eliminar essa discussão e permitir que as atenções sejam voltadas apenas para a avaliação dos retornos esperados do projeto.

ETAPA 1/PASSO 1-4

Alegando que o valor futuro (VF) será R$5.000,00, temos as seguintes informações:

Ação Risco VF em 1 ano Taxa Descot. FVP e 1 ano VP

A 1 R$ 5.000,00 6% 0,9434 R$ 4.716,98

B 2 R$ 5.000,00 12% 0,89286 R$ 4.464,29

Supondo que o investidor quer um retorno de R$5.000,00 no prazo de um ano com as ações “A” e/ou “B”, dependerá do risco que irá querer correr, pois quanto maior o risco, consequentemente maior o retorno. Assim na situação mencionada à ação “A” é mais conservadora do que a ação “B”. Devendo levar em conta que o valor do dinheiro muda com o passar do tempo, devido:

1. Inflação;

2. Risco;

3. Preferência pela liquidez.

Onde que no mercado financeiro os investidores têm preferência de firmar as

negociações no presente, assim podendo “aumentar” o seu valor. Levando em consideração os fatores citados anteriormente, que fazem com que o dinheiro tenha um

valor menor com o passar do tempo. Groppelli, Angelico A. e Nikbakht, Ehsan (2012) referem-se à inflação, risco e preferência de liquidez da seguinte maneira: “Inflação refere-se ao aumento geral de preços na economia. Quando os preços aumentam, o valor do real diminui, e já que se espera que os preços subam no futuro, o real nos anos

futuros será menor do que o atual. (...) Risco, ou incerteza acerca do futuro, também causa um declínio no valor do dinheiro. Como o futuro é incerto, o risco aumenta com o passar do tempo. A maioria das pessoas deseja evitar o risco, assim, valorizam mais o dinheiro agora do que a promessa de dinheiro no futuro. (...) Desde que a incerteza aumenta à medida que se olha para um futuro mais distante, o risco também aumenta – e o valor do dinheiro prometido no futuro diminui proporcionalmente. Liquidez refere-se ao grau de facilidade com que os ativos podem ser convertidos em caixa.” Contudo tendo um planejamento financeiro adequado os riscos podem ser minimizados para a obtenção do valor futuro desejado. Sendo uma maneira de poder trabalhar com suposições para alcançar os resultados esperados.

Para que os resultados sejam alcançados temos toda uma metodologia onde o principal objetivo da Administração Financeira para as empresas/investidores é o aumento de seu lucro/rentabilidade para com seus proprietários. Todas as atividades empresariais envolvem recursos financeiros e orientam–se para a obtenção de lucros (Braga, 1995).

Os proprietários investem em suas atividades e doravante pretendem ter um retorno compatível com o risco assumido, através de geração de resultados-financeiros

(lucro/caixa) adequados por um longo tempo, ou seja, durante a perpetuidade da

organização. Uma geração adequada de lucro e caixa faz com que a empresa contribua de forma ativa e moderna em funções sociais, ou seja, pagamentos de salários e encargos, capacitação de funcionários, investimentos em novas Tecnologias da Informação (TI), etc. Na visão dos proprietários, uma organização pode ser conhecida como um sistema de gerar lucros e maximizar os recursos nela investidos. O poder de compra do dinheiro é determinado pela demanda e fornecimento deste, assim como os preços de todos os bens e serviços. A relação particular entre demanda e fornecimento determina seu particular poder de compra.

ETAPA 2

PASSO 1 e 2

RISCO E RETORNO

Com o objetivo de maximizar o capital da empresa, o administrador financeiro precisa obter esforços para avaliar determinadas situações que irão cruzar seu caminho, isso passará a ser entendido como conceitos básicos em finanças que combinadas farão parte do risco e retorno, que juntos acrescentaram aspectos para aumentar o valor das ações.

Risco: a definição de risco é conhecida como uma chance de perda financeira de um determinado ativo que será investido.

Os riscos presentes na vida de um administrador e acionistas são:

Risco Operacional

Riscos específicos da Empresa

Risco Financeiro

Risco de Taxa de Juros

Risco de Liquidez Risco específicos do Acionista

Risco de Mercado

Risco de Evento

Risco de Câmbio

Risco de Poder Aquisitivo Risco da Empresa e do Acionista

Risco Tributário

Cada risco precisa ser avaliado com precisão antes de qualquer tomada de decisão.

Retorno: o retorno pode ser definido como ganho ou perda total de um investimento o em determinados períodos. Os retornos variam ao longo do tempo entre cada tipo de investimento.

Análise de Investimento

Quando uma organização faz investimentos, ela recorre a saída de caixa ou capital de terceiros, na expectativa de ganhos futuros e sucesso no mercado em que atua. Porém antes de qualquer decisão é feita a análise de cada proposta de acordo com o retorno esperado ou riscos que poderão surgir.

Assim que se avalia a necessidade de cada projeto e acompanhamento dos índices econômicos do país, principalmente quando se fala em juros e suas respectivas taxas que estão presentes nas decisões de cada investimento como, por exemplo, Taxa Selic (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) e a Inflação.

- Realizar os cálculos dos juros reais utilizando os juros nominais (Selic) e inflação:

I = juro nominal (Selic) (9,00%)

R = juro real (?)

J = inflação (4,5%) meta correspondente ao ano de 2013

(1 + i) = (1 + r) x (1 + j)

(1 + r) = (1,090) / (1,045)

(1 + r) = 1,0431

R = 1,0431 – 1

R = 0,0431 x 100

R = 4,31%

Juros Reais de 4,31%

PASSO 3

Interpretar o balanceamento entre risco e retorno. Considerando o retorno esperado 280 em ambos.

Projeto A

170/280 = 0,61

Projeto B

130/280 = 0,46

Interpretação: mesmo admitindo que o retorno esperado de ambos seja o mesmo, o projeto B é o menor e mais vantajoso pois possui um melhor índice de balanceamento entre risco e retorno.

ETAPA – 3

PASSO 1 – RESUMO DO CAPITULO 5/AVALIAÇÃO DE TÍTULOS E AÇÕES

Conforme Assad Neto, em sua obra, afirma que decisão de investir em ações deve ser precedida de uma análise das expectativas dos rendimentos a serem auferidos ao longo do prazo de permanência em determinada posição acionária e, também, da valorização que venha a ocorrer nesses valores mobiliários. Acrescenta que a principal tarefa de um investidor centra-se na avaliação do retorno esperado de seu capital aplicado, o qual deverá ser condizente com o risco assumido. Mediante a pesquisa, podemos entender que uma Avaliação de títulos e ações pode ser definida também como análise, feitas de maneira formal.

Na avalição de títulos, o objetivo é projetar o comportamento futuro dos ativos financeiros, formulando previsões com relação às variações de seus preços no mercado, onde são adotados dois critérios de análise para investimento em ações:

a) Análise técnica;

b) Análise fundamentalista.

Podemos também apresentar algumas características, técnicas e métodos que podem servir como forma de auxilio, numa análise ou avaliação, vejamos os tópicos apontados:

Critério de análises

Indicadores de análises

Lucro por ação

Indicadores de dividendos

Índices de Preços

PL a preço de mercado

Valor das ações

Modelo básico de descontos

Taxa de Retorno de Investimentos, entre outros.

Este breve resumo estabelece a avaliação ao que se verifica se os administradores estão aumentando a riqueza dos proprietários da empresa, afim de determinar o risco e o retorno ao valor de uma ação. Sendo ação um valor mobiliário representativo de uma parcela (fração) do capital social de uma sociedade, com prazo indeterminado e negociável no mercado.

Ao adquirimos uma ação passamos a fazer parte da sociedade da empresa, incluindo direitos e obrigação dentro do limite de sua participação.

Basicamente a dois tipos de ações:

Ações ordinárias

Ações preferenciais

A representação do capital social da empresa é denominada então de título, os principais títulos negociados são títulos mobiliários. Os processos de avaliação podem ser empregados para qualquer ativo - imóveis, fábricas, máquinas e equipamentos, jazidas minerais, fazendas, títulos e ações.

a) Fundamentos da Avaliação

Partindo de um retorno que envolve risco e retorno, o processo utilizado envolve fatores tais como:

Fluxo de Caixa

Períodos de ocorrência desses fluxos

Retorno exigido

Um modelo básico para esta avaliação é o valor presente, no qual representa valores futuros de fluxos de caixa esperados, durante um determinado período de tempo relevante, considerando uma taxa de desconto apropriada.

b) Dividas á Longo Prazo

Instrumentos de dividas ou títulos de dividas, são dividas geralmente de longo prazo, utilizadas para levantar grande soma de dinheiro. Um título de dívida é avaliado por seu valor, juros do período, valor a par, retorno exigido e período de tempo relevante. O valor de um título de dívida raramente é constante durante sua vida, sendo afetado pelo retorno exigido e pelo prazo de vencimento.

c) Avaliando uma ação:

Com muitos participantes de ativos, num mercado competitivo, para um dado ativo, o retorno esperado é igual ao retorno exigido.

d) Equação Básica de Avaliação de Ações

O valor da ação é igual ao valor presente detodos os dividendos futuros num horizonte infinito de tempo:

P0 = valor de mercado de ação na data de hoje

Dt = dividendo esperado por ação no final do ano t

ks = taxa de retorno exigida sobre a ação

PASSO 2

Companhia A: o Beta é 1,5, o retorno da carteira de mercado é de 14%, título do governo rende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de crescimento de dividendos de 6%, e os investidores esperam receber R$ 6,00 de dividendos por ação no próximo ano.

Ks=RF+B(RM-RF) P = __D___ =_____6____= R$ 59,26

Ks= 0,0975+1,5(0,14-0,0975) (Ks-g) (0,16125-0,06)

Ks=0,16125

Ks= 16,12%

Companhia Z: tem um Beta de 0,9, o retorno da carteira de mercado é de 14%, título do

governorende atualmente 9,75%, a companhia tem mantido historicamente uma taxa de

crescimento de dividendos de 5%, e os investidores esperam receber R$ 8,00 de dividendos por ação no próximo ano.

Ks=RF+B(RM-RF) P = __D___ = _____8____= R$ 93,29

Ks= 0,0975+0,9(0,14-0,0975) (Ks-g) (0,13575-0,05)

Ks=0,13575

Ks= 13,58%

PASSO 3.

A Companhia Y anunciou que os dividendos da empresa crescerão ataxa de 18% durante os próximos três anos, e após esse prazo, a taxa anual de crescimento deve ser de apenas 7%. O dividendo anual por ação deverá ser R$ 4,00. Supondo taxa de retorno de 15%, qual é o preço mais alto oferecido aos acionistas ordinários?

Companhia Y – taxa de 18 %

P0 = D0 (1 +G)

KS – G

P0 = 4 ( 1+ 0,18)

0,15- 0,18

P0 = 7,69

Companhia Y – taxa de 7 %

P0 = D0(1 +G)

KS – G

P0 = 4 ( 1+ 0,07)

0,15- 0,07

P0 = 7,06

R: O preço mais alto é a taxa de 18 %.

PASSO 4

Projeto A – Investimento R$ 1.200.000,00

Formula HP

1.200.000, 00 [CHS] [G] [CFo]

250.000,00 [G] [CFJ]

10 [G] [NJ]

10, 75 [I]

[F] [NPV] = 287.870,44

TIR = 16,19%

Projeto B - Investimento R$ 1.560.000,00

Formula HP

1.560.000,00 [CHS] [G] [CFo]

210.000,00 [G] [CFJ]

3 [G] [NJ]

240.000 [G] [CFJ]

250.000 [G] [CFJ]

3 [G] [NJ]

10,75 [I]

[F] [NPV] = -477.196,59

TIR = 0,92%

O projeto A é mais viável, pois possui VPL positivo e sua taxa Interna de retorno é maior que a TMA.

PROJETO A

ANO FLUXO DE CAIXA PAYBACK SIMPLES

0 (1.200.000,00)

1 250.000,00 (950.000,00)

2 250.000,00 (700.000,00)

3 250.000,00 (450.000,00)

4 250.000,00 (200.000,00)

5 250.000,00 50.000,00

6 250.000,00 300.000,00

7 250.000,00 550.000,00

8 250.000,00 800.000,00

9 250.000,00 1.050.000,00

10 250.000,00 1.300.000,00

O Payback está entre o ano 4 e 5 como podemos observar no fluxo de caixa simples.

PAYBACK = 1.200.000,00/250.000,00 = 4,8 anos

PROJETO B

ANO FLUXO DE CAIXA PAYBACK SIMPLE

0 (1.560.000,00)

1 210.000,00 (1.350.000,00)

2 210.000,00 (1.140.000,00)

3 210.000,00 (930.000,00)

4 230.000,00 (700.000,00)

5 230.000,00 (470.000,00)

6 230.000,00 (240.000,00)

7 240.000,00 0,00

8 250.000,00 250.000,00

9 250.000,00 500.000,00

10 250.000,00 750.000,00

O Payback está entre o ano 7 e 8 como podemos observar no fluxo de caixa simples.

PAYBACK = 7,4 anos

ETAPA 4

PASSO 1

O valor de um ativo é igual ao valor presente de seus fluxos de caixa futuros. Essa regra pode ser aplicada a qualquer ativo financeiro, inclusive os títulos. O governo norte-americano, regularmente, toma empréstimos do mercado, emitindo títulos governamentais, para cobrir seu déficit público. As corporações emitem títulos para captar recursos necessários à expansão de suas operações. Dessa maneira, o governo e as corporações que tomam empréstimos comprometem-se a pagar certa quantia de juros anuais, semestrais ou trimestrais, em dinheiro, aos portadores desses títulos. A quantia de juro a ser recebida é a taxa de cupom, estabelecida em cada certificado do título. Outra informação encontrada no certificado do título inclui a data do vencimento, o valor de face e o número de vezes que o juro é pago a cada ano. A data de vencimento é a data em que o emissor deve pagar ao investidor o valor de face do título, liquidando, assim, o débito. O valor de face de um título é o valor do título na data do seu vencimento. Quando esses dados estão disponíveis, o valor do título pode ser facilmente determinado.

Avaliação da Ação Ordinária - Os compradores da ação ordinária investem na propriedade da companhia emitente, isto é, tornam-se proprietários da companhia. Os dividendos das ações ordinárias não são garantidos. A política de dividendos de cada companhia depende da lucratividade da empresa e da disponibilidade de fundos. Os dividendos pagos num ano podem ser maiores ou menores que os pagos no ano anterior. No decorrer do tempo, o dividendo anual por ação pode permanecer fixo, crescer a uma taxa constante, ou ter crescimento relativamente alto durante alguns anos e, depois, crescer a uma taxa constante. Devido a essas possibilidades, o cálculo do preço da ação ordinária requer cuidadosa projeção dos futuros dividendos. O preço da ação ordinária não é influenciado pelo número de anos que um investidor deseja manter a propriedade, já que a companhia é considerada em operação para sempre.

O preço da ação ordinária é determinado principalmente por três fatores: os dividendos anuais, o crescimento dos dividendos e a taxa de desconto. A taxa requerida de retorno é a taxa que irá descontar os dividendos futuros. Se a companhia tiver alto nível de risco, os investidores preveem uma alta taxa requerida de retorno. Para encorajar os investidores a investirem seus recursos num negócio arriscado, uma compensação mais alta deve ser oferecida.

Avaliação de Ações Preferenciais - Os acionistas preferenciais recebem um dividendo fixo das companhias emitentes a intervalos regulares. As ações preferenciais não têm data de resgate; portanto, os dividendos pagos por essa ação podem ser considerados uma perpetuidade. O valor da ação preferencial também pode ser determinado descontando o valor presente de seus dividendos em um período infinito de tempo.

A questão da gestão financeira nas empresas é de extrema importância, pois muitas questões envolvem esse assunto, inclusive outros assuntos que possuem gerencias separadas e enfoques bem diferentes tem um relacionamento muito forte com gestão financeira. Praticamente tudo que se pensa dentro de uma corporação tem um impacto financeiro no orçamento sendo então necessário uma avaliação profunda no diz respeito à novos investimentos e seus prováveis retornos e custos reais. Com essa pesquisa, nós como acadêmicos, pudemos analisar a real função da administração financeira, o seu papel, a importância das áreas de decisões e a analisadas demonstrações financeiras. Dessa forma, entendemos a importância do estudo da administração e isso consiste em termos, bases sólidas, para que quando formos utilizar nossos conhecimentos na prática, estejamos realmente certos nas tomadas de decisões e então alcançarmos o sucesso almejado.

De acordo com Corrêa (1997, p. 26) o Capital Asset Pricing Model (CAPM), Modelo de Precificação de Ativos Financeiros, é considerado um dos mais tradicionais no campo das finanças. A ideia do modelo CAPM é combinar um ativo livre de risco com um nível de retorno mínimo a uma carteira formada por ativos com riscos. A fórmula do CAPM nos permite encontrar a taxa justa de retorno de um ativo financeiro a um determinado nível de risco é dividida em duas partes: a primeira (RF) corresponde a taxa livre de risco e a segunda (RM-RF) . β , corresponde ao prêmio de risco.

O coeficiente beta mede o risco sistemático (não-diversificável) tanto para os ativos individuais como para as carteiras. Quanto maior o beta, maior o prêmio de risco, e consequentemente o retorno exigido também é maior. É uma medida da sensibilidade do preço de uma ação ou de uma carteira, às oscilações do mercado como um todo, isto é, o risco sistemático. Quanto maior o beta, maior a variação do preço da ação ou da carteira em relação a uma variação unitária do índice alvo. Por convenção, diz-se que se beta é maior do que 1, a ação é agressiva e, quando menor que 1, a ação é dita defensiva.

Corrêa (1997, p. 55) conclui que o CAPM, como teoria, mostra que o prêmio pelo risco assumido, na verdade, não depende de seu risco total, ou mesmo de seu risco individual, mas sim de sua relação com o mercado, já que este sustenta todo o agregado de riscos proporcionados por todos os ativos existentes. Tal relação está refletida no beta do ativo em questão, que define, em última instância, o prêmio de risco exigido por sua manutenção.

Uma das coisas mais importantes que um investidor deve saber é que não existe retorno sem risco, ou seja, quanto maior (menor) o risco de um determinado investimento, maior (menor) o retorno esperado.

Risco é a probabilidade de o retorno efetivamente ocorrido em um investimento ser diferente do retorno previamente esperado por este investimento.

O orçamento de Capital é um conjunto de técnicas que o administrador financeiro usa para avaliar os projetos que envolvem a aquisição de ativos em longo prazo. É uma abordagem sistemática para avaliar investimentos em ativos de longo prazo ou de capital. Sua análise enfoca a possibilidade de os fluxos de caixa crescentes que a empresa espera que o ativo gere justifiquem o investimento nesse ativo de longo prazo

Regra: Um projeto de investimento deve ser aceito caso seu PAYBACK seja inferior a um prazo limite. TIR = Taxa de desconto, que iguala o VPL estimado de um projeto a zero.

Regra: um projeto deve ser aceito quando sua TIR for superior ao retorno exigido VPL = É a diferença entre o valor de mercado do projeto e seu custo. Um projeto deve ser aceito sempre que o VPL for positivo.

PASSO 2

1.1 Fazer uma análise de sensibilidade sobre o investimento, considerando que os fluxos de caixa do Projeto X sejam de R$ 70.000,00 para os três primeiros anos, e R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. O projeto Z tem fluxos esperados de R$ 180.000,00 para os três primeiros anos, e de R$ 130.000,00 para os dois últimos anos. Qual projeto é o mais arriscado, se a taxa de desconto mudar de 10% para 14%?

PROJETO X

Ano 1

Fluxo de Caixa R$ 70.000,00

Ano 2

Fluxo de Caixa R$ 70.000,00

Ano 3

Fluxo de Caixa R$ 70.000,00

Ano 4

Fluxo de Caixa R$ 130.000,00

Ano 5

Fluxo de Caixa R$ 130.000,00

PROJETO Z

Ano 1

Fluxo de Caixa R$ 180.000,00

Ano 2

Fluxo de Caixa R$ 180.000,00

Ano 3

Fluxo de Caixa R$ 180.000,00

Ano 4

Fluxo de Caixa R$ 130.000,00

Ano

Fluxo de Caixa R$ 130.000,00

VPL a 10% ($)

VPL a 14% ($)

Percentual de variação do VPL

Projeto X

R$ 341.991,16

R$ 305.402,60

- 10,70 %

Projeto Z

R$ 615.544,88

R$ 560.782,13

- 8,90 %

Ambos VPLs vão ter uma baixa quando o valor da taxa de desconto passar de 10% para 14%. Após a análise foi possível verificar que o projeto A é mais sensível a mudanças na taxa de desconto.

Supor que vocês desejem encontrar o VPL (Valor Presente Líquido) de um projeto, mas não têm ideia de qual taxa de desconto utilizar. Vocês sabem, entretanto, que o beta da companhia é 1,5, a taxa livre de risco é de 8%, e o retorno da carteira de mercado, tal como o Dow Jones, é de 16%. Vocês acreditam também que o risco do projeto não é muito diferente do risco de outras companhias. Avaliar o nível de risco para esse investimento.

Β=1,5

Rf=8%=0,8

Rm=16%=0,16

Ks=0,08+1,5(0,16-0,08)

Ks=0,08+1,5(0,08)

Ks=0,08+0,12

Ks=0,2

O projeto apresenta um nível de risco alto, porém frente ao investimento e suas condições o mesmo é aceitável.

Viabilidade de Projetos

Calcular a viabilidade que a Companhia Doce Sabor traçou para cinco simulações sobre os projetos X, Y e Z.

Ano 1

Projeto X Projeto Y Projeto Z

VPL(R$) 200 VPL(R$) 150 VPL(R$) 250

Desvio-padrão 12 Desvio-padrão 34 Desvio-padrão 10

Ano 2

Projeto X Projeto Y Projeto Z

VPL (R$) 300 VPL(R$) 300 VPL(R$) 380

Desvio-padrão 17 Desvio-padrão 41 Desvio-padrão 35

Ano 3

Projeto X Projeto Y Projeto Z

VPL (R$) 400 VPL (R$) 450 VPL (R$) 430

Desvio-padrão 21 Desvio-padrão 27 Desvio-padrão 54

Ano 4

Projeto X Projeto Y Projeto Z

VPL (R$) 500 VPL (R$) 550 VPL (R$) 640

Desvio-padrão 20 Desvio-padrão 30 Desvio-padrão 68

Ano 5

Projeto X Projeto Y Projeto Z

VPL (R$) 600 VPL (R$) 670 VPL (R$) 720

Desvio-padrão 33 Desvio-padrão 20 Desvio-padrão 62

Após analisar os projetos X, Y e Z, pode-se concluir que o projeto mais atraente para a organização é o X. Isso ocorre por ele possuir um CV menor baseado na compensação de risco-retorno.

CONCLUSÃO

A importância dos princípios econômicos e financeiros é descobrir a riqueza de uma empresa por intermédio do preço de suas ações ordinária, é a obtenção dos seus pontos básicos em administração financeira, para o confronto entre retorno (fluxo de caixa) e risco, pelo qual suas mediações ressaltam a necessidade de concretizar certos investimentos.

Ao mesmo exemplo dado no contexto, podemos afirmar que o trabalho proposto foi de suma importância no requisito de analisar os riscos e os impactos da desvalorização da moeda em relação a taxas da inflação.

Portanto uma das maiores fontes de risco são as estratégias bem executadas que permitiram sucesso e lucratividade da organização. É isso que um profissional deverá ter em mente além da ousadia, determinação, reflexos e percepção para bons negócios, para conseguir ficar à frente de seus concorrentes, manter os acionistas confiantes a todo o momento, padronização de qualidade entre os produtos/serviços e integração com o cliente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GROPPELLI, Angelico A. & NIKBAKHT, Ehsan: Administração financeira: Programa

do livro-texto, PLT: edição customizada – São Paulo; Saraiva, 2012.

BANCO CENTRAL, Taxa Selic corrente, disponível em .Acesso em 05/09/2014.

NETO, Assaf Alexandre; LIMA, Fabiano Guasti; ARAUJO, Adriana Maria Procópio. Metodologia de Cálculo do Custo de Capital no Brasil Pesquisar sobre os custos de oportunidade e custo Brasil para avaliação de investimentos em ambientes de risco. Disponívelem:<https://docs.google.com/open?id=0B9lr9AyNKXpDLWVDeWdnckRkNHc>. Acesso em 05/09/2014.

TAXA INTERNA DE RETORO, Índice de Lucratividade dos projetos. Disponível em https://docs.google.com/a/aedu.com/spreadsheet/ccc?key=0AgfaFcxdwWIgdEFoYTBNLVdJVUx4TXVabWNVem1FSkE&pli=1#gid=0>. Acesso em 05/09/2014.

GITMAN, Lawrence J. Princípios da Administração Financeira. 10 Ed. São Paulo: Editora Pearson, 2003

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