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ATPS Gestão De Conhecimento

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Por:   •  28/10/2014  •  4.894 Palavras (20 Páginas)  •  257 Visualizações

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Vinicius Santos

Eider Souza Araujo – RA 419437

Carlos Ademir Dantas Xavier Filho – RA 419937

Juan Henrique Silva de Melo – RA 413765

Marceline Oliveira das Neves – RA 420789

GESTÃO DO CONHECIMENTO

Porto Seguro – BA 2013

Trabalho de Empreendedorismo apresentado a Faculdade de Ciências Contábeis da Anhanguera Educacional, para a obtenção de nota parcial da disciplina Gestão de Conhecimento sob a orientação do Professor Me. Mauricio Dias.

Vinicius Santos

Eider Souza Araujo – RA 419437

Carlos Ademir Dantas Xavier Filho – RA 419937

Juan Henrique Silva de Melo – RA 413765

Marceline Oliveira das Neves – RA 420789

GESTÃO DO CONHECIMENTO

Porto Seguro – BA

2013

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 4

2. DESENVOLVIMENTO 4

2.1 Conceito de Gestão do Conhecimento 5

2.2 Conhecimento tácito 5

2.3 Conhecimento explicito 6

2.4 Modelo SECI 7

2.5 Ambiente Ba 8

2.6 A espiral do conhecimento 8

2.7 Clusters 9

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 11

4. ANEXOS 13

4.1 Ideia inicial de conhecimento 13

4.2 Comparação entre dois autores 13

4.3 Questões 14

4.4 Espiral do conhecimento, o efeito da inovação e a importância da gestão do conhecimento para as organizações 16

4.5 Entrevista com líderes de duas empresas 17

4.6 Definição de cluster 18

4.7 Gestão do conhecimento na empresa 19

4.8 Como deve ser aplicada a gestão de conhecimento nas empresas segundo os alunos 20

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 22

1. INTRODUÇÃO

No meio organizacional existem varias formas de conhecimento que abrangem as qualidades e desenvolve todo esse ambiente. Buscando esse desenvolvimento surgiu a gestão do conhecimento que de varias formas e tem buscado distribuir as informações obtidas pelas pessoas. Ela tem como missão organizar o conhecimento e acredita que estas informações são de grande importância dentro das organizações.

Mesmo sendo pouco conhecida esta sendo bem aceita em varias empresas e propicia resultados bastante satisfatórios do âmbito empresarial. GC é uma excelente maneira de valorizar os colaboradores de uma empresa trazendo satisfação para os mesmos, o que resulta em trabalhadores mais satisfeitos profissionalmente.

Dentro da GC se divide o conhecimento em tacito e explicito. Tacito é o conhecimento que o individuo possui e que de certa forma é difícil de ser transmitido, conhecimento explicito é aquele que pode ser expressado e repassado de uma forma mais maleável.

Para melhor esclarecimento da transmissão desses conhecimentos Nonaka e Takeuchi criaram o modelo SECI. Este modelo descreve a transmissão do conhecimento tacito e o explicito. O lugar onde acontece a criação e a transmissão do conhecimento e denominado ambiente Ba. O ambiente Ba é considerado a chave do conhecimento, pois propicia a qualidade das informações transferidas.

Buscando esse compartilhamento de informações as empresas de características e ramos iguais ou similares decidiram unirem-se umas as outras com intuito de dividirem o conhecimento diminuir gastos com fretes, realizar compras conjuntas surgindo assim os clusters. Em lugares onde possui esse aglomerado de empresas o surgimento de emprego e a facilidade em adquirir produtos e bem maio.

A gestão do conhecimento provoca um exercício de reflexão. O conhecimento enriquece, traz mudança seja em uma pessoa ou qualquer tipo de organização. Ele provoca uma melhora significativa tornando-os mais eficientes e eficazes.

2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Conceito de Gestão do Conhecimento

Gestão do conhecimento é a utilização e distribuição do conhecimento no âmbito empresarial que permite investir no capital intelectual de uma organização aumentando forma significativa. Tem como objetivo organizar os conhecimentos externos e também o conhecimento dos colaboradores que podem ser considerados fundamentais para que o negócio alcance o sucesso. Com ela o conhecimento tem função ativa. A gestão traz motivação, e a recompensa a médio ou a longo prazo é uma empresa bem sucedida e desenvolvida, além disso os funcionários adquire maio experiência profissional. GC não é apenas para quem produz o conhecimento é para todo o processo que atua sobre ele. Este processo trata-se de compartilha, utilizar e desenvolver o conhecimento. Saber gerir a experiência e investir de forma equilibrada na distribuição e armazenamento do conhecimento. Porem para que o desenvolvimento ocorra é necessário investimento em qualificação, promoção de mudanças, desenvolvimento de recursos humanos.

Ao aderir a gestão do conhecimento a empresa consequentemente diminui os gastos em produtos e passa a investir em capital intelectual, o que pode ser considerado mais rentável, pois o conhecimento dos colaboradores é o maior capital que uma organização possui. O simples fato de ouvir e permitir que os trabalhadores expressem suas opiniões faz com que eles se sintam valorizados e deste modo trabalhem com maior agilidade, dedicação e eficiência.

A gestão do conhecimento é um recurso estratégico valioso e uma excelente fonte de conhecimento encontrada na empresa. Por esse motivo tem se desenvolvido de forma significativa no meio organizacional. Faz com que as organizações mensurem com maior segurança sua eficiência, passe a tomar decisões corretas e melhora a estratégia de atendimento aos clientes, aprimorar o contato com os concorrentes e acima de tudo auxilia na administração do conhecimento. O melhor de tudo é que a GC pode se feita em qualquer tipo de empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte. Se a empresa informal maior será os beneficio que esse tipo de gestão trará.

Existem dois tipos de conhecimento muito estudados nas organizações, são eles o conhecimento tácito e explicito:

2.2 Conhecimento tácito

É o conhecimento particular que cada individuo possui, é aquilo que a pessoa é capaz de realizar com eficácia, é adquirido conforme as experiências de vida. Por isso é um tipo de conhecimento difícil de ser repassado. Porem muitos filósofos, sociólogos e psicólogos tem estudado uma forma de transmitir esse conhecimento. A melhor forma de transmiti-lo é através da convivência.

Um excelente exemplo de conhecimento tácito é quando alguém recebe uma receita de bolo de uma pessoa muito experiente na cozinha e mesmo que anote todas as informações corretamente não consegue executar a receita com a mesma eficácia do cozinheiro. Intuição e pressentimentos também são exemplos desse tipo de conhecimento. São sinais classificados como técnicos e cognitivos. A dimensão técnica trata de como fazer e a dimensão cognitiva refere-se a crenças e valores.

O conhecimento tácito e obtido por talento, processos internos depende cada individuo é algo internalizado. Para que seja repassado precisa ser internalizado na mente das pessoas, métodos como experiências praticas, equipes e interação direta são os mais propícios para se expandir este conhecimento.

A dificuldade de transmitir o conhecimento tacito deriva de sua próprias características, desse modo seu compartilhamento passa a ser mais importante.

2.3 Conhecimento explicito

O conhecimento explicito é aquele formal de fácil transmissão, ao contrario do tácito pode ser expressado através de banco de dados, desenhos, ser formalizado em textos. Deriva da palavra em latim explicitus que significa “declarado, explicado, formal”. Por ser de forma simples às vezes pode ser confundido com a própria informação.

Ao aplicar o conceito destes dois tipos de conhecimento é possível perceber o conhecimento tácito deve ser gerado de acordo às condições do ambiente. A proximidade física e de grande importância para que este conhecimento possa ser repassado.

O modo de externalização do conhecimento tácito para o explicito pode ser contemplado em um processo de formação do conceito e se desenvolve através do dialogo ou por um compartilhamento coletivo.

O conhecimento tacito e o explícito se completam e se relacionam deste modo é impossível de ser medido em cada pessoa. Uma pessoa tende a se interessar por um determinado assunto enquanto outra não. O conhecimento é construído por toda a vida e se fixa a cada explicação que consequentemente se relaciona a outra montando uma construção sem fim.

2.4 Modelo SECI

Nonaka e Takeuchi criaram o modelo SECI que é um tipo de criação do conhecimento que procura transferir o conhecimento tacito e o explicito. Esses autores acreditam que o conhecimento atinge quatro partes: a socialização, externalização, a combinação e a internalizarão.

1. Socialização – Como o nome já diz é a interação no meio social para o aprendizado de um novo conhecimento. Na socialização a forte interação faz com que o conhecimento tácito de um grupo ou pessoa seja transferido a outras pessoas.

2. Externalização – O conhecimento tacito é convertido em explicito. Ocorre na criação do conceito e se desenvolve através da convenção coletiva ou do dialogo. Para transformar o conhecimento tacito em explicito de forma efetiva e eficaz é adotada a utilização de metáforas.

3. Combinação – Discute e combina a criação de um novo conhecimento. O conhecimento e transmitido por meio de reuniões, conversas telefônicas, ou redes de comunicações computadorizadas, que pode ser considerado de grande auxilio na combinação.

4. Internalização – Converte o conhecimento explicito em tacito. Ocorre quando uma pessoa revivencia as experiência de uma outra. O conhecimento explícito é verbalizado contribuindo para a internalização dessa forma enriquecendo o conhecimento tacito.

A organização deve saber organizar e transmitir seus conhecimentos isso ocorre quando é transformado o conhecimento tácito em explicito. Esta troca de informações é chama de conversão de conhecimento.

O modelo SECI pode atrair de forma concreta uma evolução temporal e operacional para a organização. É um modelo de perspectiva inovadora, pois não considera que se tem todo o conhecimento e acredita que nada pode ser introduzido como novidade.

2.5 Ambiente Ba

Ba significa momento e lugar. É um lugar onde acontece a criação, utilização e compartilhamento do conhecimento.

O Ba pode emergir em indivíduos, grupos de trabalho, equipes de projeto, círculos informais, encontros temporários, espaços virtuais como os grupos de e-mail e no contato da linha de frente com o cliente. O Ba é um local existencial onde os participantes partilham seu contexto e criam novos significados através de interações. Os participantes do Ba trazem seus próprios contextos e, por meio das interações com os outros e o ambiente, mudam os contextos de Ba, dos participantes e do ambiente (NONAKA; TOYAMA, 2008, p. 100).

O Ba fornece um avanço do conhecimento coletivo e individual, dessa forma possibilitando que seja elaborada a criação de novos conhecimentos através da combinação entre o tacito e o explicito, estes são abordados pelo modelo de conversão do conhecimento (modelo SECI).

O Ba é a chave na criação do conhecimento, pois ele propicia a qualidade, energia e o local para que as convenções individuais sejam desempenhadas e para que a espiral do conhecimento seja percorrida.

2.6 A espiral do conhecimento

É a constante informação do conhecimento tacito para o explicito e do conhecimento explicito para o tacito desse modo enriquecendo e disseminando o conhecimento organizacional. O conhecimento tácito é aplicado através dos quatro modos de conversão (SECI) e concretizado por níveis ontológicos cristalizados. Desse modo a criação do conhecimento nas organizações acontece em um processo em espiral que inicia em nível individual sobe por meio de comunidades expandidas de interação assim atravessa os limites seccionais, divisionais, departamentais e organizacionais.

A espiral do conhecimento uma vez que é apresentada traz a proposta de uma diferenciação entre conhecimento, dados e informações, acrescentando sabedoria ou saber antes do resultado desejado.

Modelo SECI (espiral do conhecimento)

Fonte: Nonaka e Takeuchi (1997)

2.7 Clusters

São definidos como um aglomerado de empresas do mesmo ramo que se unem com intuito de trocar informações, dividir fretes e outros serviços em comum. Também fazem parte dos clusters fornecedores e prestadores de serviços destas empresas.

Esse tipo de união empresarial traz muitos benefícios além do frete que fica reduzido, há uma melhoria nas praticas empresariais, aumento do conhecimento, compartilhamento de recursos. As compras são feitas em conjunto o que reduz bastante as despesas. A direção do cluster tem que ser bem organizada e esta sempre em acordo com as necessidades das empresas envolvidas. Nem todos os clusters são iguais, o que funcionar para um pode não funcionar para o outro. Cada um possui sua técnica e cultura.

Os clusters são considerados uma das mais eficientes ferramentas para se obter um desenvolvimento local. Deve-se levar em consideração que onde existe essa associação de empresas a um aumento significativo de emprego e um maior desenvolvimento na cidade.

Os clusters acumulam uma quantidade de conhecimento significativa, onde os membros têm um acesso preferencial. Isso promove confiança e facilita o fluxo de informações reforçando os laços com a comunidade e os relacionamentos pessoais. O desenvolvimento de clusters eficientes fortalece a economia emergente, pois traz desenvolvimento também para as empresas participantes que além de concorrer no mercado mundial com recursos naturais próprios e uma mão de obra mais barata pode passar a concorrer com empresas internacionais. Os feedback internos acontecem em interação entre firmas, há um fluxo de informações e uma mobilidade de pessoas com qualificação. Estes fluxos internos estão relacionados às próprias capacidades para o desenvolvimento e administração da base tecnológica e recursos. São exemplos de clusters:

Pólo de Biotecnologia – Belo Horizonte;

Clube Mecatrônico – Reggio Emilia (Itália);

Porto digital – Recife;

Bioregió – Catalunha (Espanha);

Baden-Württemberg criado em 1997 e possui 620 companhias – Sudoeste da Alemanha;

Através dos clusters percebe-se que a implantação da gestão do conhecimento tem agido de forma bastante positiva no meio organizacional. A GC pode mudar de forma significativa o gerenciamento de uma organização embora muitas delas te feito isso de forma rigorosa e reducionista. A gestão do conhecimento tem que ser processual, tem que ser desenhada e não apenas executada.

Implantar a GC de forma duradoura exige compreensão da estrutura organizacional relacionada, ou seja, a cultura dentro dessa empresa, a pratica de gestão dos recursos humanos, aliança estratégica dentre outros. Para que a organização consiga gerar conhecimento tem que ter a capacidade de acumular, adquirir e explorar novos conhecimentos.

O desenvolvimento intelectual de uma organização depende da disponibilidade e investimento de seus colaboradores. É necessário esta aberto ao novo e a novas informações. A criação do conhecimento dentro das organizações tem que ser visto como uma ampliação organizacional, onde as informações criadas por cada colaborador se materializam como o melhor desenvolvimento no meio empresarial.

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Com base nessas informações presume-se que a gestão do conhecimento cada vez mais tem sido uma grande aliada para que se alcance uma vantagem competitiva e diferenciação estratégica entre as organizações. Ela esclarece que não basta apenas investir em bens matérias ou em contas bancaria, o conhecimento é um bem tão valioso quanto estes dentro das empresas. Quando implantada a uma valorização do capital intelectual da empresa e melhor suporte às tomadas de decisão.

A gestão do conhecimento é capaz de ampliar as vantagens competitivas das empresas, reduz custos com desenvolvimento e planejamento gerando assim novas formas e modelos de negocio.

A GC surgiu com o intuito de despertar para transformação total das organizações a partir do conhecimento adquirido por seus componentes. Cada vez o sucesso no mercado tem exigido a geração de competências distintivas e ampliadas que vão além das competências essenciais e desta maneira são regidas por um desempenho imediato.

Para se alcançar o resultado esperado através da gestão do conhecimento é necessário elaborar estratégias de implantação e esta consciente de que a GC é uma filosofia organizacional. Planejar uma gestão eficaz não é uma tarefa fácil. Se a mensagem não transmitida de forma correta os colaboradores não entenderão e poderão achar que a troca de informações será apenas uma maneira de perder seu capital intelectual. Porem quando a organização consegue que dentro do seu ambiente tenha essa expansão do conhecimento alcança o desempenho desejado.

Contudo é possível perceber que o futuro da Gestão do conhecimento depende da mudança comportamento das empresas e dos indivíduos que irão se desenvolver com a aplicação desse tipo de gestão. Ela não pode ser vista de forma estreita, é preciso estar aberto a sua forma de ser. Dividir o conhecimento trará um bem em comum nas organizações desenvolvendo o capital intelectual de cada um conforme suas necessidades.

Esta uma forma de gestão que surgiu para facilitar o controle e o acesso às informações que possam contribuir na melhora do processo de trabalho e na administração dos seus meios. O conhecimento é baseado em pesquisas, experiências e informações que produzem um impacto no meio organizacional e seus resultados são sempre enriquecedores.

4. ANEXOS

4.1 Ideia inicial de conhecimento

Gestão de conhecimento ou Knowledge Management é um recurso estratégico valioso adquirido nas empresas para alcançar a competência pretendida. É uma forma de gerir e transferir dentro de uma organização o conhecimento obtido para os demais. GC leva as empresas a ter mais eficiência e tomar decisões com mais segurança em relação aos seus clientes, distribuidores e concorrentes facilitando seu gerenciamento do conhecimento obtido e na administração de dados.

É uma ferramenta essencial na sociedade, pois através desta as empresas alcançam os seus objetivos com base no gerenciamento e compartilhamento de informação. Tudo que é gerado na GC é em torno do efetivo de uma organização, como numa escala vertical que vai do operário até o superior, com intuito de efetivar uma vantagem competitiva para empresa.

4.2 Comparação entre dois autores

Segundo o autor Luiz Carlos a Gestão do conhecimento corresponde ao conjunto de atividades desenvolvidas através da criação, armazenamento e compartilhamento de informações, assim para desenvolver e administrar os conhecimentos que possuem uma organização e cada indivíduo que na mesma trabalha. Através do compartilhamento e da colaboração de todos os indivíduos envolvidos na organização aumenta-se a produtividade, eficácia e a rentabilidade da mesma.

Esta gestão tem o método ampliado voltado para tecnologia de informações avançadas, portanto a GC baseia-se em compartilhar conhecimento e permiti o uso do mesmo para ampliar o desenvolvimento da organização, gerando assim uma possibilidade do aumento produtivo, gerando nesta empresa o aumento significativo dos produtos com quantidade e qualidade permanente.

O objetivo geral dessa gestão é utilizar e compartilhar o conhecimento adquirido para dar respostas às necessidades de cada indivíduo, sendo assim eles se organizam em um mecanismo básico para que através desse mecanismo dele, essa organização venha a obter um fortalecimento de uma região ou de um espaço determinado que visam degraus amplos para o futuro.

Já a autora Mara Perillo retrata que utilizando a gestão do conhecimento à empresa diminui os gastos em produtos e serviços e passa a investir em capital intelectual, ou seja, o que tem o melhor custo benefício, pois o maior capital que a empresa possui é o conhecimento dos seus colaboradores. Estes quando são ouvidos e podem expor seus pontos de vista, se sentem valorizados e trabalham em harmonia. Portanto o trabalho flui com maior eficiência, qualidade e dedicação, contribuindo em massa à organização.

O (KM) knowledge management é um grande recurso estratégico pra organizações e para os colaboradores, pois a certo período colherá benefícios, e também a rapidez e a agilidade passa a ser um fator importante nas empresas que aplicam o KM.

4.3 Questões

a)Como favorecer a criação de conhecimento novo na empresa?

Para favorecer a criação do conhecimento na empresa é necessário incentivar os participantes a interagirem entre si através de reuniões, palestras e discussões onde até as ideias consideradas de menor aproveitamento.

b)Como fazer com que todos os colaboradores se apropriem deste conhecimento novo?

Pode ser adotado um portal de conhecimento (método utilizado pela Natura) onde as informações são reunidas disseminando e compartilhando todo o conhecimento. Este sistema permite o acompanhamento do que surgir de mais moderno e inovador.

c)Como reter o conhecimento do funcionário que se afasta da organização?

Tomamos por exemplo mais uma vez a Natura que adotou o método de biblioteca virtual onde todas as ideias são armazenadas. É bastante pratico, pois virtualmente esses arquivos poderão ser guardados sem precisar preocupar-se com o espaço ocupado.

3-Descrever os quatro processos de conversão do Conhecimento – modelo SECI – e fazer desenho ilustrativo.

Socialização (de tácito para tácito): relaciona-se a troca de conhecimento entre dois indivíduos. Sem o compartilhamento das experiências é impossível ter conhecimento do raciocínio do outro.

Externalização (de tácito para explicito): “O processo de externalização consiste na articulação do conhecimento tácito em explicito através de ações que possam ser entendidos pelos outros seja esta ação um dialogo ou reflexão coletiva.” (NONAKA & TOYAMA, 2003).

Internalizarão (de explicito para explicito): Relacionado ao aprender a fazer. Este conhecimento tem que ser transferido para os demais membros da organização.

Combinação (de explicito para tácito): Ocorre a troca de combinação de ideias entre os indivíduos de forma sistemática. Está interligada ao conhecimento obtido através de documentos, banco de dados, conversas...

Modelo SECI (espiral do conhecimento)

Fonte: Nonaka e Takeuchi (1997)

4.4 Espiral do conhecimento, o efeito da inovação e a importância da gestão do conhecimento para as organizações

Partindo do principio, não poderemos argüir sobre o conhecimento, o espiral, a inovação, e a alta importância hoje que estes requisitos têm para a melhoria das organizações. Sinônimo de crescimento mesmo.

O conhecimento é simples, o tácito, aquilo que temo, normalmente de natureza, ou de experiências. Já o outro lado do conhecimento o explícito exige um pouco mais de nós, aquilo que estudamos que estão nos livros, manuais, cursos... Evidentemente a vida, principalmente em uma organização pede a troca desses conhecimentos, a transformação de um a outro. Estão encontramos o Espiral do conhecimento.

Quando ouvimos falar de socialização, quando os indivíduos trocam espontaneamente seus conhecimentos, então trocamos conhecimento tácito por conhecimento tácito. Em contra partida, por alguma necessidade, o individuo coloca o que sabe em gráficos, símbolos, desta forma passa este conhecimento então encontramos a externalização. Não obstante e em uma reunião, onde a pauta do assunto já fora estudado antes, e o líder, pede que levemos nosso ponto de vista também em relatórios, obviamente aquela troca de conhecimento gerará um novo conhecimento, conhecido também como combinação. E por ultimo, mas jamais com menos importância, a internalizarão é a forma que temos de nos manuais, livros, adquirimos o conhecimento explícito, e o transformamos em um conhecimento tácito.

Traçado este alvo, sabendo usar está ferramenta, o espiral, naturalmente haverá uma maior importância dentro da empresa sobre o conhecimento, quem sabe, incentivos, palestras, cursos, sempre numa visão de agregar conhecimento a todos em benefício da organização.

A Inovação é algo evidente no mercado, empresas se preparam de todas as formas, buscam por melhores meios tecnológico, buscam por compartilharem certos conhecimentos, buscam por inovar seus produtos a fim de conquistar outra cartela de clientes. Claro que tudo isso gera dentro de cada organização um efeito, que se há se fazê-lo positivo, pois se não aproveitado pode se tornar negativo. Imagine uma empresa, vendo uma outra empresa vizinha buscando crescimento enquanto permanece parada, claro que com o tempo a primeira empresa pedirá falência. Conhecimento é uma ferramenta de negócio hoje. Quando temos ali em nossas prateleiras um produto, já obsoleto, desgastados pelas renovações do mercado, como um tênis, talvez o caixa da empresa não permita um novo lançamento, mas talvez uma troca de acessório, como um cadarço colorido, onde encantará os jovens como temos visto. Nem sempre inovar significa gastar, mas se gastar trouxer consigo mais lucros, inovar pode ser uma alavanca para o sucesso...

O conhecimento pode ser de natureza, mas hoje o mercado exige mais e mais de cada individuo. As empresas, organizações pedem como que gritando que tragam novas idéias, para isso até vemos muitas investindo em seu quadro de funcionários. O saber é sempre um elemento básico em um currículo, nunca devemos pensar que ao adquirirmos conhecimento crescemos, não o mundo ao nosso redor cresce, servindo de degrau para galgarmos ao sucesso.

4.5 Entrevista com líderes de duas empresas

Marcos Vipão Supermercados

a) O que você entende por Gestão do Conhecimento e como a aplica no dia-a-dia da organização que atua?

R: Entendo que se a empresa conhece esse método ela diminui os gastos em produtos e serviços e começa a investir em capital intelectual, pois o melhor capital que eu tenho são os investimentos dos meus colaboradores, Sendo ouvidos e expondo suas ideias eles trabalham com paixão pelo o que faz e desta forma o trabalho flui.

b) Relate, se possível, cinco condições que favorecem a criação do conhecimento na empresa.

R: O lucro é maior, vantagem competitiva em relação à concorrência, aumento do valor das ações, rápida comercialização de novos produtos.

c) Quais são as barreiras do conhecimento?

R: Falta de capacidade não acreditar no seu próprio potencial, ausência de relacionamentos em grupo.

Fábio Gerente da Perdigão Alimentos

a) O que você entende por Gestão do Conhecimento e como a aplica no dia-a-dia da organização que atua?

R: Significa vantagens competitivas, ter conhecimento, ou seja, ter ideias e colocar em prática gerando lucro e qualidade para a empresa.

a) Relate, se possível, cinco condições que favorecem a criação do conhecimento na empresa.

R: As vantagens são lucros, qualidade, quantidade, experiência, conhecimento e competência.

b) Quais são as barreiras do conhecimento?

R: Falta de competência, escassez de conhecimento, medo, falta de atitude, pessoas sem informação e falta de criatividade.

Ambiente Ba

Fonte PLT gestão do conhecimento (Takeuchi E Nonaka).

4.6 Definição de cluster

E a união de empresas que trabalham no mesmo seguimento ou seguimento similar e seus fornecedores com o propósito de diminuir gastos com fretes, realizar compras conjuntas que resultarão em economia de capital das organizações participantes. Esta união proporciona aumento de emprego, geração de renda, ou seja, há uma grande melhora econômica onde é praticada. São exemplos de clusters:

Porto digital – Recife;

Pólo de Biotecnologia – Belo Horizonte;

Bioregió – Catalunha (Espanha);

Baden-Württemberg criado em 1997 e possui 620 companhias – Sudoeste da Alemanha;

Clube Mecatrônico – Reggio Emilia (Itália);

4.7 Gestão do conhecimento na empresa

A empresa analisada é recente no mercado deste modo a gestão do conhecimento esta sendo usada a bem pouco tempo porem já surte efeitos significativos. Mensalmente são feitas reuniões com o propósito de informar o rendimento interno e externo da empresa e fazer palestras para os funcionários esclarecendo técnicas de vendas e atendimento. Existe uma caixa de sugestões que fica disponível durante todo o mês e só é aberta na reunião. Através desta urna é possível que os funcionários exponham seus conhecimentos tácitos para a empresa. Este método foi adotado para que os colaboradores pudessem apresentar suas experiências sem decoro. A partir dessa ideia as sugestões aumentaram e muitas delas já foram postas em pratica. Futuramente a empresa oferecerá cursos aos funcionários. Funciona dessa forma:

Um funcionário é escolhido pelos demais para que possa fazer um curso. Após este eleito concluir o aprendizado irá passar este conhecimento para os demais.

Os cursos serão pagos pela empresa, esta é uma forma de incentivar os colaboradores a buscar o conhecimento.

Desta maneira acredita-se que em bem pouco tempo é possível forma uma equipe bem qualificada.

A diretoria da empresa é bem instruída e esclarece a importância do conhecimento dentro da organização. Acreditam que o profissional precisa pensar e demonstrar seus conhecimentos dentro do ambiente de trabalho. Nenhuma ideia ou experiência é descartada, seja ela qual for. Segundo os mesmos o conhecimento é algo de grande importância e este só tem a acrescenta em um ambiente organizacional.

É possível perceber que dentro dessa organização há um grande incentivo em relação à gestão do conhecimento, segundo a diretoria pretende-se futuramente investir bem mais nesta área. Oferecendo pagamento de um terço das bolsas estudos nas faculdades da região. Parece pouco mais é apenas o começo.

A empresa dentro de suas limitações tem exercido a gestão do conhecimento transformando o conhecimento tácito em explicito. Desse modo percebe-se que a GC está cada dia mais presente nas empresas. As reuniões é uma forma de exercer esta pratica onde é possível ver o desenvolvimento da organização. Ao compartilhar o conhecimento os colaboradores podem adquirir experiências e contribuir para com a evolução empresarial.

A troca de conhecimento estimula e facilita a criação de conhecimento no âmbito organizacional, possibilita diminuir ou até mesmo eliminar esforços, dessa forma tornando mais fácil a resolução de problemas e tomada de decisão.

Estimulando o conhecimento tácito a empresa teve a visão de que poderia enriquecer o conhecimento individual podendo torná-lo explicito e assim desenvolvendo conhecimento coletivo.

A gestão de conhecimento é um recurso muito valioso para as empresas, pois estimula o aprendizado, contribui para geração de valores, estes benefícios podem acrescentar ao bom atendimento do cliente final.

Com base nessas informações percebe-se que a GO e uma excelente aliada empresarial que traz um desenvolvimento significativo.

4.8 Como deve ser aplicada a gestão de conhecimento nas empresas segundo os alunos

Segundo Marceline Oliveira das Neves

A gerencia precisa estimular a potencialidade de seus colaboradores através de interações e reuniões que incitem as condições necessárias à troca de informações o que consequentemente gerará o aprendizado.

Deve estar atento ao grau de instrução dos funcionários para que possa adotar métodos de qualificação propícios ao ambiente da empresa. Promovendo treinamento técnico, informal e operacional. Após colher as informações educacionais procurar inserir aqueles que não possuem o ensino médio dentro das escolas para que este possa ser concluído.

Para aqueles que possuem o ensino médio, apresentar um programa de bolsa de estudo onde pode ser pago apenas uma determinada porcentagem do custo.

Nos períodos de baixa atividade da empresa devem ser oferecidos cursos ou até mesmo outras atividades que acarretarão o desenvolvimento profissional da empresa. As três principais barreiras são: falta de informação sobre o assunto, falta de comunicação e resistência às mudanças.

Segundo Carlos Ademir Dantas Xavier Filho

A gestão do conhecimento pode ser aplicada pelos gestores e líderes que comandam e gerenciam as organizações, tanto militares, civis e privadas. No intuito de retirar informações e ideias para o favorecimento da tal organização e proporcionando um compartilhamento de conhecimentos, sobrepujando uma vantagem competitiva. Considerando que as três barreiras para a implantação do GC nas organizações são: Não ouvir um subordinado no qual trabalha a muitos anos tendo uma visão fechada para a troca de informações em grupo, normas e procedimentos desatualizados de acordo com a visão global e outra é a dificuldade de acesso à informação e ou conhecimentos explícitos de sucesso.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Holanda, L. ; de Francisco, A.; Kovaleski, J. L. A percepção dos alunos do mestrado em engenharia de produção sobre a existência de ambientes de criação do conhecimento. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0100-19652009000200008&script=sci_arttext 29/05/2013

Oliveira, V. P.; Araújo, F.; Rodrigues, M. V. R. Gestão do conhecimento. Disponível em: http://www.excelenciaemgestao.org/Portals/2/documents/cneg4/anais/T7_0105_0086.pdf 25/05/2013

REBOUÇAS, F.; Gestão do conhecimento. Disponível em: http://www.infoescola.com/administracao_/gestao-do-conhecimento 29/05/2013

PERILLO, M.; O Conceito de Gestão do Conhecimento. Disponivel em: http://www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/o-conceito-de-gestao-do-conhecimento/32153/ 28/05/2013

Vidal, R. M. C. S.; Primoy, M. A. M.; Santos, C. I.; Que fatores facilitam a gestão do conhecimento em um cluster de empresas? Disponível em: http://www.revistaespacios.com/a09v30n03/093003102.html 28/05/2013

Cavalcantes, G. R.; Cavalcantes, C. B.; Kloeckner, M. C.; Comunicação e Comportamento Organizacional. 3ª ed. 8ª reimp. Porto Alegre: AGE, 2008.

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