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ATPS Gestão Urbana

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Por:   •  14/10/2013  •  1.527 Palavras (7 Páginas)  •  332 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Neste trabalha abordaremos o transporte coletivo na cidade de Uberlândia-MG, hoje esse transporte é realizado basicamente por ônibus em um sistema integrado em terminais, que recebe a denominação de Sistema Integrado de Transportes – SIT. Analisamos esse transporte com base em pesquisa de opinião com uma amostra de usuários e em indicadores de qualidade do serviço, tendo como referencial básico parâmetros qualitativos e quantitativos utilizados na bibliografia existente.

O transporte coletivo urbano exerce papel importante na atual configuração dos deslocamentos urbanos como meio de transporte que propicia a interligação entre as diversas regiões das cidades, constituindo-se numa alternativa para a redução de graves problemas encontrados nas cidades, tais como: congestionamentos, acidentes de trânsito e impactos ambientais.

Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa que analisa o transporte coletivo urbano pelo modo ônibus com base em indicadores de qualidade do serviço ofertado pelas empresas operadoras.

SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE 

O Sistema Integrado de Transporte (SIT) é o sistema que estrututa o transporte urbano na cidade de Uberlândia-MG. O SIT agilizou o transporte urbano e economizou gastos para a população usuária, pois unificou o preço da passagem e além disso o usuário não paga mais duas passagens para chegar no local desejado.

Hoje conta com um transporte coletivo 100% integrado e monitorado (GPRS), administrado pela prefeitura. O sistema possui cinco terminais, um com shopping agregado que conta com lojas, praça de alimentação e estacionamento coberto, e está previsto a construção de quatro novos, segundo o projeto Uberlândia Integrada.

Todo o sistema é dotado de bilhetagem eletrônica. Todos os veículos, têm elevador para facilitar o acesso de deficientes físicos. Atualmente o preço da passagem é de dois reais e setenta centavos.

Toda a frota possui a identificação do sistema integrado:

Linhas Alimentadoras (Verde) - Fazem a ligação Terminal/Bairro. Linhas Troncais (Amarelo) - Fazem a ligação Terminal Central/Terminal. Linhas Complementares (Cinza) - Fazem a ligação Bairro/Centro sem passar pelos terminais. Linhas Interbairro (Vermelho) - Fazem ligação Terminal/Terminal sem passar pelo centro. Linhas Distritais (Verde) - Ligam Distrito/Terminal.

As linhas urbanas são operadas por três empresas: A Autotrans Transportes Urbanos e Rodoviários, que opera cerca de 33,3% das linhas; a Viação Cidade Sorriso de Minas operando cerca de 33,3% das linhas e a Viação São Miguel de Resende, que opera cerca de 33% das linhas, e a Platina que atua no transporte com linhas interligando Uberlândia ao interior de Goiás, além da Viação Expresso Araguari, que liga Uberlândia a Araguari em 30 minutos, contendo 4 ônibus fixos na linha.

A Prefeitura Municipal de Uberlândia, através da Secretaria Municipal de Trânsito e Transporte no intuito de aumentar a qualidade do transporte urbano na cidade, implanta o projeto pioneiro de monitoramento on-line do Sistema Integrado de Transporte - SIT chamado: GEOSIT. Esta iniciativa melhora as condições de planejamento e fiscalização além de proporcionar informações para o usuário do SIT.

A equipe da Secretaria Municipal utiliza o sistema de monitoramento no apoio a suas atividades diárias. Essa ação torna possível o controle de todo o perímetro urbano da cidade de Uberlândia e amplia as decisões em nível de fiscalização e planejamento.

Todos os ônibus da frota são monitorados, durante toda operação das 101 linhas do Sistema Integrado de Transporte e para o atendimento das vans do transporte acessível - Porta-Porta.

Fizemos uma coleta de dados com vários usuarios do transporte público da cidade, essa pesquisa foi realizada em vários dias da semana com pessoas de diferentes idades e sexo.

As perguntas realizadas aos entrevistados foram com relação a acessibilidade, frequência do atendimento, tempo de viagem, lotação, confiabilidade, segurança, caracteristicas do veículo e dos locais de parada, comportamento dos profissionais e sobre o estado das vias.

Foi pedido que se classificasse segundo o grau de satisfação tabulado de 1 a 3 sendo: 1- Satisfação Plena, 2- Satisfação Média e 3- Insatisfeito.

A tabela com o resultado da pesquisa encontra-se em anexo.

Notamos que os indicadores lotação, confiabilidade, estado das vias, segurança, frequência de atendimento, características dos veículos e características dos locais de parada são os mais importantes para os usuários e apresentam grau de satisfação inferiores a 50% dos entrevistados. Assim sendo, melhorias nesses indicadores seriam relevantes para uma percepção de melhoria na qualidade por parte dos usuários pela importância dada por eles a esses indicadores.

Por outro lado, o indicador sistema de informação, embora com a menor porcentagem de satisfação apresente também a menor porcentagem de importância, ou seja, melhoria neste fator não contribuiria para a melhoria da percepção dos usuários devido à baixa importância do mesmo. Destaca-se, também, o desempenho do indicador acessibilidade, ao apresentar a melhor satisfação plena e um dos piores graus de importância, ou seja, o usuário embora satisfeito não o considere tão importante.

Já nas perguntas realizadas aos servidores do transporte, motoristas, cobrados e fiscais de pátio, os entrevistados em sua maioria se mostrarão satisfeitos com a carga horária e itinerário realizado, condições de trabalho e condições dos veículos, todas essas três classes demonstrarão insatisfação salarial, numero insuficiente de funcionários e pouca segurança.

MODELO DE GESTÃO BASEADA EM COMPETÊNCIAS

A gestão por competências representa uma alternativa aos modelos gerenciais tradicionalmente utilizados pelas organizações. Propõe-se a orientar esforços para planejar, captar, desenvolver e avaliar, nos diferentes níveis da organização, as competências necessárias para alcançar seus objetivos.

A Gestão por Competências direciona sua ação prioritariamente para o gerenciamento da lacuna (GAP) de competências eventualmente existente na organização ou equipe, procurando eliminá-lo ou minimizá-lo. A ideia é aproximar ao máximo as competências existentes na organização daquelas necessárias para atingir os objetivos organizacionais.

Sob essa perspectiva, minimizar eventuais lacunas de competências significa orientar e estimular os profissionais a eliminar as incompatibilidades

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