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ATPS INTERMODAIS

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Por:   •  8/11/2014  •  2.647 Palavras (11 Páginas)  •  353 Visualizações

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ATPS DE INTERMODAIS - Logística

1. EVOLUÇÃO DOS TRANSPORTES

No princípio, o homem se locomovia apenas caminhando. A pé, ele venceu grandes distâncias, muitas vezes descalço. À medida que se desenvolvia intelectualmente, pode aperfeiçoar seu transporte anatômico, produzindo os primeiros sapatos com couro de animais para proteger os pés, o que dava resistência para chegar mais longe.

A palavra “transporte” vem do latim trans (de um lado a outro) e portare (carregar). Podemos dizer que, em síntese, transporte é o movimento de pessoas ou coisas de um lugar para outro. Os transportes podem se distinguir pela possessão, onde o transporte público é destinado a qualquer pessoa e o privado é restringido somente a quem os adquiriu.

Segundo alguns estudiosos, o primeiro meio de transporte inventado foi aquático, ainda na Pré-História. Para construir as canoas e botes usados para atravessar rios e lagos, os homens usavam troncos de madeira, bambus e juncos.

É possível que o transporte terrestre pioneiro tenha sido o trenó, uma espécie de prancha de madeira puxada por um animal doméstico, como cachorros ou mesmo por outras pessoas. A domesticação de animais inovou o transporte terrestre, cavalos, burros, camelos e bois, por exemplo, passaram a ser usados para facilitar a locomoção humana.

Um elemento muito importante é a roda: ela proporcionou, a partir de sua invenção, em 3000 a. C., na Mesopotâmia, uma revolução. Apesar de rudimentar e muito pesada, foi possível tornar o transporte mais eficaz quando elas foram aplicadas em carros tracionados por animais de grande porte, domesticados pelo homem.

Na antiguidade, foram construídas estradas, pavimentadas com pedras, para facilitar a passagem dos veículos com rodas para diversos fins (construção civil, comercial, político, social etc.). Os primeiros povos a construir estradas foram os egípcios, mas com certeza os que mais se destacaram foram os romanos, que tinham como intenção ligar Roma aos territórios dominados pelo seu grandioso império.

Os meios de transporte não ficaram estagnados. Conforme o tempo passou e as necessidades do homem mudaram, a forma de se transportar também evoluiu. Hoje, podemos dizer que vencemos a distância: a velocidade nos permite chegar cada vez mais longe em menos tempo.

Para chegar a esse estágio de tamanha eficiência, os transportes precisaram evoluir de acordo com os conhecimentos que a humanidade ia adquirindo. O exemplo mais extraordinário é a Expansão Marítima, no século XV. Todo conhecimento científico sobre os ventos, a invenção do astrolábio e da bússola, a construção das caravelas facilitou a saída dos europeus de seu continente e a chegada ao outro lado do Atlântico. O que desencadeou a descoberta das Américas e sua conquista.

No século XIX, o trem foi a sensação. Após muitas tentativas de diversos cientistas para criá-lo, o inglês George Stephenson foi considerado o inventor do primeiro transporte ferroviário da história. Os primeiros trens não eram muito velozes, viajavam a uma velocidade de aproximadamente 45Km/h, o que tornava as viagens inseguras, por causa dos roubos aos vagões.

Com o passar do tempo, a maria-fumaça, como era conhecido o transporte ferroviário a vapor, foi se modificando e no fim do século era o meio mais moderno usado para transportar pessoas e mercadorias de forma eficiente no mundo todo.

O primeiro automóvel criado na Alemanha, por Carl Benz, em 1886, foi se aprimorando e durante todo século XX, não parou de ser renovado, no design, na tecnologia e na acessibilidade.

Desde a construção do avião idealizado pelo brasileiro Alberto Santos Dumont, de nome 14-Bis, os avanços tecnológicos dessas máquinas voadoras não pararam de ocorrer. O seu trabalho abriu a possibilidade de investir mais no transporte aéreo que trouxe tanta facilidade para o mundo moderno. Costuma-se dizer que os aviões encurtam as distâncias entre os vários lugares do mundo. Por desenvolverem alta velocidade, os aviões percorrem grandes distâncias em pouco tempo.

A cada dia os meios de transporte se modernizam mais, ganhando maior velocidade, eficiência e conforto.

2. MOTIVOS E CONSEQUÊNCIAS DA DEPENDÊNCIA DO MODAL RODOVIÁRIO NA MATRIZ BRASILEIRA DE TRANSPORTES

Com uma rede rodoviária de cerca de 1,8 milhões de quilômetros, sendo 96.353 km de rodovias pavimentadas (2004), as estradas são as principais transportadoras de carga e de passageiros no tráfego brasileiro. Os primeiros investimentos na infraestrutura rodoviária deram-se na década de 1920, no governo de Washington Luís, sendo prosseguidos no governo Vargas e Gaspar Dutra. O presidente Juscelino Kubitschek (1956-1961), que concebeu e construiu a capital Brasília, foi outro incentivador de rodovias. Kubitschek foi responsável pela instalação de grandes fabricantes de automóveis no país (Volkswagen, Ford e General Motors chegaram ao Brasil durante seu governo) e um dos pontos utilizados para atraí-los era, evidentemente, o apoio à construção de rodovias. Hoje, o país tem instalado em seu território outros grandes fabricantes de automóveis, como Fiat, Renault, Peugeot, Citroën, Chrysler, Mercedes-Benz, Hyundai e Toyota. O Brasil é o sétimo mais importante país da indústria automobilística.

A falta de um planejamento e de investimentos do setor de transporte nacional implica numa incapacidade de acompanhar a demanda nacional podendo gerar um colapso deste sistema. Alguns fatores deste risco já podem ser percebidos como uma frota de caminhões e locomotivas antigas tendo uma idade média, respectivamente, de 19 e 25 anos, a grande maioria das rodovias em condições péssimas, pouca disponibilidade de infra-estrutura ferroviária e o sistema aéreo e hidroviário tendo baixa participação.

Uma das principais causas da ineficiência da matriz de transportes de carga brasileira está baseada no uso inadequado dos modais. Existe uma sobrecarga no transporte rodoviário, em função dos baixos preços de frete, o que acaba servindo como uma barreira ao uso dos demais modais.

Com o cenário atual do sistema de transportes é necessário ser implantado diversas melhorias nos modais, de maneira que haja igual disponibilidade e qualidade dos meios de transportes, garantindo um desenvolvimento adequado de todo o sistema de transportes.

O problema das rodovias se dá, principalmente, nas estradas não concessionadas, as quais estão em péssimo estado e não recebem investimentos em proporções adequadas. No que diz respeito as concessionadas as condições encontram-se em melhores estados, porém o custo que se agrega ao valor final por usufruir destas

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