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ATPS OPERAÇÕES DE TERMINAIS

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Por:   •  11/6/2013  •  3.183 Palavras (13 Páginas)  •  842 Visualizações

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Etapa 2

Para Ballou (2001), A logística exerce um papel muito importante, que é a redução de

custos, redução de capital e melhorias . Através dela pode-se organizar todo o processo

produtivo e reduzir o nível dos estoques, ajudando a fornecer dados mais precisos de como esta sendo utilizado o estoque e assim ajudando a reduzir os desperdícios de produção.

A logística de planta em conjunto com a gestão de estoques e os Sistemas de

Administração da Produção (SAP), poderá definir a melhor forma de controle dos desperdícios, onde estas ferramentas deverão trabalhar em conjunto e sincronizadas, para que haja uma otimização da produção.

A eficiente gestão dos estoques proporciona ganhos de diversas ordens para qualquer tipo

de empresa. Dentre as inúmeras vantagens, cabe destacar que com a redução dos níveis de

inventário fica facilitada a identificação de problemas na produção, tais como programação

deficiente, baixa produtividade em pontos específicos, problemas de qualidade, etc. Logo,

investir em ferramentas que auxiliem no gerenciamento dos estoques é condição fundamental para aumento de competitividade em um cenário tão conturbado como o de hoje.

Existem outros instrumentos para a gestão de estoques que não foram aqui tratados,

porém, como se trata de uma pesquisa exploratória e, portanto, em seu estágio inicial, serão

oportunamente estudados e considerados.

Contudo, acredita-se que o objetivo central traçado

neste artigo foi alcançado, pois apresentou-se um referencial teórico introdutório que dá efetivo suporte ao estudo proposto e que, após seu devido aprofundamento, permitirá a adequação do foco da pesquisa para a área de produção de baterias automotivas

Lote economico

Os estoques tem um papel fundamental na logística. Eles permitem que o cliente compre o produto que deseja, no momento e no local que melhor lhe convém. Hoje vamos desmistificar o Lote Econômico de Compras (LEC ou EOQ

na sigla em inglês – Economic Order Quantity).

O Lote Econômico de Compras é a quantidade a ser comprada que vai minimizar os custos de estocagem e de aquisição.

Para que o LEC seja considerado, algumas suposições precisam ser atendidas:

• a demanda considerada é conhecida e constante;

• não há restrições quanto ao tamanho dos lotes (os caminhões de transporte não tem capacidade limitada e o fornecedor pode suprir tudo o que desejarmos);

• os custos envolvidos são apenas de estocagem (por unidade) e de pedido (por ordem de compra);

• o lead time é constante e conhecido;

• não é considerada a possibilidade de agregar pedidos para mais de um produto do mesmo fornecedor.

Algumas dessas suposições não são totalmente realistas, mas elas simplificam muito o modelo do LEC, e portanto, são consideradas para estimar a melhor quantidade a ser comprada. Essa estimativa pode depois ser ajustada para que a quantidade realmente comprada não esteja muito distante da melhor quantidade.

Como calcular o Lote Econômico de Compras?

Antes de apresentar a fórmula do LEC, vamos conhecer os elementos que o compõe. Como vimos, este modelo supõe que apenas os custos de pedido e de estocagem influenciam nossa decisão.

Assim, o custo total por um período é composto pelo número de pedidos que fazemos (multiplicado pelo custo de pedido) mais o estoque médio (multiplicado pelo custo unitário de estoques).

Com alguns cálculos matemáticos encontramos que o tamanho do lote Q que minimiza o custo total é então:

Onde D é a demanda do período, Cp é o custo por pedido e Ce é o custo unitário de estocagem.

Este valor deve ser então arredondado e negociado, mas sabemos que se não for muito diferente do Q calculado, não estaremos tendo gastos muito diferentes do ideal.

Você consegue colocar os dados da sua empresa na equação acima e determinar qual o tamanho ideal do lote a ser comprado?

O Ponto de Pedido (PP) é simplesmente o momento convertido para o nível de estoque por meio de cálculo do produto entre a taxa de consumo média pelo lead time de ressuprimento (D*LT).

Por outro lado, no mundo real (com incerteza) ilustrado na figura acima (b), a taxa de consumo dos produtos não é totalmente previsível, podendo variar consideravelmente ao redor do consumo médio. Além disso, o lead time de ressuprimento também pode variar, ocasionando atrasos na entrega. Para se proteger desses efeitos inesperados, as empresas dimensionam estoques de segurança, em função de uma probabilidade aceitável de produto em estoque.

Outro elemento de dinâmica da gestão de estoques que permanece inalterado, independentemente dos motivadores à redução dos níveis de estoque, é o trade-off de custos existentes entre os estoques e outras funções logísticas.

Imaginemos, por exemplo, um centro de distribuição (CD) que possua demanda anual média de 300 unidades para determinado produto e consideremos duas políticas alternativas, conforme ilustração abaixo.

Na primeira política, são enviados seis carregamentos com 50 unidades ao longo do ano. Na segunda política, as 300 unidades são enviadas de uma só vez. Quais seriam as vantagens e as desvantagens presentes em cada uma das políticas?

Política 1

Políticas alternativas de estoque.

Na primeira política, a empresa incorre num menor custo de oportunidade de manter estoques, por operar com nível médio de apenas 25 unidades. Os gastos com transporte, entretanto, são maiores: a conta do frete

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