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Abordagens alternativas

Seminário: Abordagens alternativas. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  25/4/2014  •  Seminário  •  443 Palavras (2 Páginas)  •  705 Visualizações

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6 Abordagens alternativas

A teoria econômica tem recebido muitas críticas e abordagens alternativas. Muitas

das críticas foram e são absorvidas, e algumas abordagens alternativas foram e são incorporadas.

O espectro de críticos é muito amplo e disperso e, evidentemente, heterogêneo.

Destacamos os marxistas e os institucionalistas. Em ambas as escolas, critica-se a

abordagem pragmática da ciência econômica e propõe-se um enfoque analítico, em que

a Economia inrerage com os fatos históricos e sociais. A análise das questões econômicas

sem a observação dos fatores históricos e sociais leva, segundo essas escolas, a uma visão

distorcida da realidade.

Os marxistas têm como pilar de seu trabalho a obra O cepitsl, de KarJ Marx (1818-

1883), economista alemão que desenvolveu quase todo seu trabalho com Friedrich Engels

(1820-1895) na Inglaterra, na segunda metade do século XIX. O marxismo desenvolve

uma teoria do valor-trabalho, e consegue analisar muitos aspectos da economia com seu

referencial teórico. A apropriação do excedente produtivo (a mais-valia) pode explicar o

processo de acumulação e a evolução das relações entre classes sociais.

Para Marx, o capital aparece com a burguesia, considerada uma classe social que se

desenvolve após o desaparecimento do sistema feudal e que se 'apropria dos meios de

produção. A outra classe social, o proletariado, é obrigada a vender sua força de trabalho,

dada a impossibilidade de produzir o necessário para sobreviver.

O conceito da mais-valia utilizado por Marx refere-se à diferença entre o valor das

mercadorias que os trabalhadores produzem em dado período de tempo e o valor da

força de trabalho vendida aos empregadores capitalistas, que a contratam. Os lucros,

juros e aluguéis (rendimentos de propriedades) representam a expressão da mais-valia.

Assim sendo, o valor que excede o valor da torça de trabalho e que vai para as mãos do

capitalista é definido por Marx como mais-valia. Ela pode ser considerada o valor extra

que o trabalhador cria, além do valor pago por sua força de trabalho.

Marx foi influenciado pelos movimentos socialistas utópicos, por Hegel e pela teoria

do valor-trabalho de Ricardo. Acreditava no trabalho como determinante do valor,

tal como Adam Smith e Ricardo, mas era hostil ao capitalismo competitivo e à livre

concorrência, pois afirmava que

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