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Por:   •  6/5/2014  •  3.976 Palavras (16 Páginas)  •  288 Visualizações

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Modal virtual: Conceituação e modelos

RESUMO

O Modal Virtual é um novo meio de transporte de produtos/serviços que vem sendo aplicado de

diversas formas e em diferentes níveis de negócios, visando entregar os produtos de forma mais

rápida, com menos estoques a um menor custo. A estratégia é integrar um ambiente composto de

diferentes estruturas cuja finalidade é competir com maior flexibilidade de inovação. Este artigo tem

por objetivo apresentar o conceito de Modal Virtual, bem como os paradigmas envolvidos em sua

definição, as aplicações potenciais e os benefícios esperados, além de uma descrição do que pode ser

considerado como produto passível de participação deste modal. Apresenta também os conceitos

básicos dos demais modais e sua integração com o Modal Virtual.

Palavras-Chave: Virtual. Modal. Infovia.

1. INTRODUÇÃO

Nos últimos trinta anos, percebemos a evolução das integrações de processos

logísticos devido ao crescimento e implementação dos processos eletrônicos, principalmente

após 1993, quando a Internet passou a fazer parte da rotina corporativa e doméstica.

A introdução de sistemas eletrônicos como EDI, ERP, entre outros, veio a facilitar a

integração da cadeia de suprimentos e a melhoria na competitividade, observando sua redução

de custos e tempo dos processos logísticos na aplicação das ferramentas como Kanban, JIT,

entre outros.

Neste artigo, temos como principal finalidade apresentar o conceito de Modal Virtual e

a sua estreita relação com as tecnologias de informação, comunicação e logística. Começa-se

por fazer uma breve introdução ao conceito dos tradicionais modais logísticos, bem como suas

principais características e aplicabilidades.

Na etapa seguinte, explicam-se os paradigmas do ainda pouco citado Modal Virtual,

sua forma como este é visto no mercado e quais são os meios aqui considerados como Modais

Virtuais, além de uma breve apresentação de seus resultados no mercado brasileiro e mundial.

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

A Internet tem desafiado a mentalidade empresarial tradicional, gerando mudanças

organizacionais e ampliando as fronteiras geográficas dos negócios (LUMPKIN e DESS,

2004).

A sua velocidade de expansão é impressionante, tendo atingido 50 milhões de usuários

em 5 anos, enquanto outras tecnologias ou formas de comunicação levaram bem mais do que

isso: a TV a cabo levou 10 anos para atingir 50 milhões de usuários, o computador levou 11

anos, o telefone, 16 anos, a televisão levou 18 anos e o rádio, 38 anos (RAYPORT e

JAWORSKI, 2001).

SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia 2

Na economia digital, muitas ofertas são ‘não-físicas’ e baseadas no conhecimento

(TAPSCOTT, TICOLL e LOWY, 2001), e formam um componente chave da revolução

digital que está iniciando (CHOI e WHINSTON, 2000).

Segundo Kotler, Jatusripitak e Maesincee (1997) o investimento em comunicações

será necessário para construir as “infovias eletrônicas” que são a infraestrutura essencial para

uma economia saudável voltada para as informações. Ainda segundo os autores, os serviços

de vídeo nas redes de comunicações estão se tornando gradualmente mais significativos à

medida que se desenvolvem mais aplicações comerciais e educacionais neste formato de

mídia.

Para Souza e Serrentino (2002), o conceito de mobilidade tem ampla conotação. Pode

significar a progressiva busca por maior flexibilidade e eficiência no planejamento e gestão de

estoques e criar novos canais para comunicar-se e vender ao cliente em diferentes

oportunidades. As inovações tecnológicas advindas da convergência entre telefonia e Internet

determinarão grande inovação no varejo.

Para Rifkin (2001) na nova era, os mercados estão cedendo lugar às redes, e a noção

de propriedade está sendo rapidamente substituída pelo acesso. Na economia em rede, tanto a

propriedade física quanto a intelectual têm mais probabilidades de serem acessadas pelas

empresas do que serem trocadas. A posse do capital físico, outrora o coração da vida

industrial, torna-se cada vez mais marginal ao processo econômico. Na Era Industrial, quando

produzir bens era a forma mais importante de atividade econômica, ter propriedades era

essencial para a sobrevivência física e para o sucesso. Na nova era, em que a produção

cultural e intelectual está se tornando cada vez mais a forma dominante de atividade

econômica, assegurar o acesso aos vários recursos e experiências culturais torna-se tão

importante quanto manter as posses.

Christopher (1999) alega que a organização precisa responder às mudanças no

mercado com produtos e serviços que forneçam

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