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Administraçao Financeira E Orçamentaria

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Por:   •  15/9/2014  •  1.235 Palavras (5 Páginas)  •  241 Visualizações

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Administração Financeira e Orçamentária

Etapa 2 – Relação entre o risco e o retorno: quanto maior o risco que o investimento aceita correr, maior é a expectativa do retorno sobre o investimento efetuado.

RISCO

A origem da palavra risco deriva do latim resecare (cortar separando). Vem da noção de perigo que os navegantes tinham ao passar por rochas perigosas e pontiagudas antes de chegar ao porto. Existe diferenciação entre risco e incerteza. Quando se pode mensurar um evento através da probabilidade de acontecer, tem-se o risco. Quando a probabilidade não pode ser mensurada, tem-se a incerteza. Em finanças, risco é a possibilidade de prejuízo financeiro ou, mais formalmente, a variabilidade de retornos associada a um determinado ativo. Quanto mais certo for o retorno do ativo, menor será o risco. Quando se fala em risco, tem-se na mente a imagem de mudanças desfavoráveis, probabilidades de perdas, enfim, uma gama de efeitos negativos que podem atingir a empresa. O risco tende a reduzir o valor das empresas, e cabe ao administrador evitar que isto aconteça, porque a própria natureza da empresa prevê assumir e gerenciar riscos. O investidor, por sua vez, pode ter diversas reações com relação ao risco. Especificam-se as três principais abaixo, com suas consequências naturais.

Indiferença – O risco aumenta, porém o retorno permanece constante. Os administradores não exigem nenhuma elevação da taxa de retorno em compensação à elevação do risco associado ao investimento.

Aversão – O retorno é proporcional ao risco. Os administradores tendem a exigir maiores taxas de retorno quando ocorre aumento do risco.

Tendência – O risco aumenta e o retorno diminui. É possível que os administradores aceitem retornos menores, mesmo com a elevação do risco de determinado investimento. Os riscos estão intimamente ligados aos estudos estatísticos de probabilidade.

Probabilidade é a possibilidade de ocorrência de um resultado. Uma probabilidade de 80% significa que o evento pode ocorrer 80 vezes em 100 tentativas. Seu estudo remonta ao inveterado jogador italiano Girolamo Cardano e ao nobre francês Blaise Pascal. Cardano publicou em 1565 um trabalho sobre o jogo, denominado Líber de laudo alae, que foi o primeiro esforço em direção aos princípios da probabilidade. Em 1654, Pascal definiu os fundamentos da teoria da probabilidade.

Distribuição de probabilidade é o modelo que relaciona as probabilidades e seus respectivos resultados. Amplitude ou faixa é a medida de risco do ativo que é encontrada pela distância entre os resultados extremos. Curva de distribuição é a probabilidade contínua, representada pela união dos pontos de uma distribuição de probabilidade. Os riscos são analisados de acordo com cenários projetados. A análise de sensibilidade é uma abordagem panorâmica usada para avaliar o risco de várias estimativas possíveis de retorno. Pode-se abordar a análise de risco por diversos instrumentos estatísticos. Começa-se pelo estudo da amplitude. A amplitude, no caso, é a diferença entre os retornos extremos.

Em A, a distância entre os retornos extremos (amplitude) é de 17% - 13% = 4%.

Em B, à distância entre os retornos extremos (amplitude) é de 23% - 7% = 16%.

Quanto maior for à amplitude entre os extremos, maior será o risco.

Como se estudou em estatística, as médias podem ser aritmética, ponderada, geométrica e harmônica. Elas determinam o retorno mais provável de um ativo. É medida pelo somatório do produto das taxas de retorno pela probabilidade pelo seu respectivo retorno ou, a soma de todas as observações dividida pelo seu número de ocorrências.

VE =  Pr.X ou VE = Σ X/n

RETORNO

É o total de ganhos ou prejuízos dos proprietários, decorrente de um investimento durante um determinado período de tempo. Calcula-se, somando o resultado esperado em cada período, durante o período total de vida útil do projeto.

Para se calcular o ganho percentual anual, divide-se o retorno pelo investimento realizado, ou seja:

Para saber o ganho mensal têm-se:

A taxa de retorno pode ser nominal ou real. A taxa nominal é efetuada por preços correntes e a taxa real por preços constantes. Para efetuar essa transição podem-se utilizar diversos deflatores, porém o mais comum é a taxa de inflação do período. Assim pode-se utilizar a fórmula de Fischer descrita a seguir para calcular as taxas nominais, reais e de inflação:

(1 + R) = (1 + r) x (1 + h)

Onde:

R = taxa nominal de juros

r = taxa real de juros

h = taxa de inflação do período

PRESENTE PV = FV / (1+I)N VALOR FUTURO

FV = PV (1 + I) N

R$ 50.000,00 5,28% 12,00% R$ 53.191,48 R$ 56.000,00

R$ 50.000,00 4,83% 11,50% R$ 53.181,34 R$ 55.750,00

R$ 50.000,00 3,77% 11,00% R$ 53.483,66 R$ 55.500,00

R$ 50.000,00 2,73% 10,50% R$ 53.781,75 R$ 55.250,00

R$ 50.000,00 2,52% 9,75% R$ 53.526,14 R$ 54.875,00

R$ 50.000,00 1,86% 9,00% R$ 53.504,81 R$ 54.500,00

R$ 50.000,00 1,42% 8,50% R$ 53.490,43 R$ 54.250,00

R$ 50.000,00 0,98% 8,00% R$ 53.475,93 R$ 54.000,00

R$ 50.000,00 0,90% 7,50% R$ 53.270,56 R$ 53.750,00

R$ 50.000,00 0,90% 7,25% R$ 53.146,67 R$ 53.625,00

Valor aplicado em ações da companhia período aplicação taxas de juros real valor real

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