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Administração Financeira

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Por:   •  30/5/2014  •  9.628 Palavras (39 Páginas)  •  163 Visualizações

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NORMALIZAÇÃO DE PROCESSOS

1. Introdução

Sabemos que a busca da qualidade sempre acompanhou a evolução do homem, visto que queremos cada vez mais aprimoramento em nossas vidas, no nosso trabalho e nos produtos e serviços que consumimos.

A globalização atual aliada ao aumento da competitividade e as mudanças constantes nos mercados (seja pela tecnologia, cultura ou inovações em geral), levam as atuais organizações a uma busca constante pela qualidade no intuito de aprimorar suas atividades e satisfazer os seus clientes.

Qualidade pode ser traduzida como uma série de ações que levam as empresas a trabalhar em conformidade com os requisitos dos clientes, satisfazendo suas necessidades e atendendo (ou mesmo excedendo) suas expectativas.

Nos dias atuais, as empresas devem ter qualidade, porém também necessitam comprová-la. Para isso, a normalização é passo essencial nesse processo.

No sítio da ABNT, podemos ter uma das melhores definições para normalização. “Normalização é a atividade que estabelece, em relação a problemas existentes ou potenciais, prescrições destinadas à utilização comum e repetitiva com vistas à obtenção do grau ótimo de ordem em um dado contexto”.

Portanto, o administrador atual deve ter conhecimento desta atividade para alcançar níveis de qualidade em sua empresa e atender requisitos gerais que são estabelecidos em diversas áreas.

Normalização, portanto, é a maneira de organizar atividades pela criação e utilização de regras e normas, elaboração, publicação e promoção do emprego destas Normas e Regras, visando contribuir para o desenvolvimento econômico e social de uma Nação.

Na prática, a Normalização está presente na fabricação dos produtos, na transferência de tecnologia, na melhoria da qualidade de vida através de normas relativas à saúde, à segurança e à preservação do meio ambiente. Também é chave de acesso a novos mercados, quebrando barreiras não tarifárias e, com isso, trazendo vantagem competitiva para as empresas, gerando inovações e ampliando conhecimentos tecnológicos, entre outros objetivos.

No sítio da ABNT podemos verificar os principias objetivos da Normalização:

Economia Proporcionar a redução da crescente variedade de produtos e procedimentos (simplificação)

Comunicação Proporcionar meios mais eficientes na troca de informação entre o fabricante e o cliente, melhorando a confiabilidade das relações comerciais e de serviços

Segurança Proteger a vida humana e a saúde

Proteção do Consumidor Prover a sociedade de meios eficazes para aferir a qualidade dos produtos

Eliminação de Barreiras Técnicas e Comerciais Evitar a existência de regulamentos conflitantes sobre produtos e serviços em diferentes países, facilitando assim, o intercâmbio comercial

É evidente que como todo processo novo em uma organização, a normalização terá um custo para sua implantação, efetivação e manutenção. Porém, este custo deve ser considerado como um investimento, visto que a normalização traz benefícios qualitativos e quantitativos para a empresa.

Os benefícios qualitativos permitem que as empresas:

• utilizem adequadamente os recursos (equipamentos, materiais e mão-de-obra)

• uniformizem a produção

• efetuem o treinamento da mão-de-obra, melhorando seu nível técnico

• registrem o conhecimento tecnológico e

• facilitem a contratação ou venda de tecnologia

Os benefícios quantitativos permitem que as empresas:

• reduzam o consumo de materiais, a variedade de produtos e o despedício;

• padronizem componentes e equipamentos

• aumentem a produtividade

• melhorem a qualidade e

• controlem os processos

Classificação das normas

As normas podem ser classificadas de diversas maneiras, dependendo do enfoque que se deseja dar. Duas das principais classificações, sob as quais se encontram as normas, são: quanto ao Tipo e quanto ao Nível.

TIPOS DE NORMAS

de Procedimento de Classificação

de Especificação de Terminologia

de Padronização de Simbologia

de Ensaio

Exemplo: Lâmpada de filamento. (extraído do site www.sebrae-sc.com.br):

- para garantir a intercambialidade, temos um processo de padronização mundial do porta-lâmpada; No Brasil padronizou-se a tensão (110 e 220V) e a freqüência (60 Hz);

- a fim de permitir a perfeita adaptação da lâmpada ao porta-lâmpada, deve haver uma especificação que detalhe não só as dimensões de ambos, como as tolerâncias admissíveis, os materiais condutores e isolantes a serem utilizados;

- a durabilidade da lâmpada deve ser verificada através de um ensaio, cujo método (aparelhagem a usar e como usá-la, o que medir e como medir etc.), está na norma;

- as diferentes partes componentes da lâmpada devem ser definidas através de terminologia definida, cujo significado não deixe dúvidas. Exemplo: ao invés de “soquete” ou “bocal”, devemos dizer “porta-lâmpada” (termo que consta na norma);

- para representarmos uma lâmpada num circuito, a simbologia pode auxiliar;

- para classificarmos, de forma clara, os inúmeros tipos (incandescente, descarga gasosa) e subtipos de lâmpadas, necessitamos da classificação;

- ao projetarmos

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