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Administração Financeira E Áreas Afins

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Por:   •  4/9/2014  •  515 Palavras (3 Páginas)  •  2.802 Visualizações

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Administração Financeira e Áreas Afins

A Administração Financeira está estritamente ligada à Economia e à Contabilidade, pode ser vista como uma forma de Economia

aplicada, que se baseia amplamente em conceitos econômicos e em dados contábeis para suas análises. No ambiente macro a

Administração Financeira enfoca o estudo das instituições financeiras e dos mercados financeiros e ainda, de como eles operam dentro

do sistema financeiro nacional e global. A nível micro aborda o estudo de planejamento financeiro, administração de recursos, e capital

de empresas e instituições financeiras.

É necessário conhecimento de Economia para se entender o ambiente financeiro e as teorias de decisão que constituem a base

da Administração Financeira contemporânea. A Macroeconomia fornece ao Administrador Financeiro uma visão clara das políticas do

Governo e instituições privadas, através da quais a atividade econômica é controlada. Operando no “campo econômico” criado por tais

instituições, o Administrador Financeiro vale-se das teorias Microeconômicas de operação da firma e maximização do lucro para

desenvolver um plano que seja bem-sucedido. Precisa enfrentar não só outros concorrentes em seu setor, mas também as condições

econômicas vigentes.

As teorias microeconômicas fornecem a base para a operação eficiente da empresa. São extraídos daí os conceitos envolvidos

nas relações de oferta e demanda e as estratégias de maximização do lucro. A composição de fatores produtivos, níveis ótimos de

vendas e estratégias e determinação de preço do produto são todas afetadas por teorias do nível Microeconômico.

A mensuração de preferências através do conceito de utilidade, risco e determinação de valor está fundamentada na teoria

Microeconômica. As razões para depreciar ativos derivam dessa área da Economia. A análise marginal é o princípio básico que se aplica

em Administração Financeira; a predominância desse princípio sugere que apenas se deve tomar decisões e adotar medidas quando as

receitas marginais excederem os custos marginais. Quando se verificar essa condição, é de se esperar que uma dada decisão ou ação

resulte num aumento nos lucros da empresa.

Alguns consideram a função financeira e a contábil dentro de uma empresa como sendo virtualmente a mesma. Embora haja

uma relação íntima entre essas funções, exatamente como há um vínculo estreito entre a Administração Financeira e Economia, a

função contábil é visualizada como um insumo necessário à função financeira – isto é, como uma subfunção da Administração

Financeira.

O Administrador financeiro está mais preocupado em manter a solvência da empresa, proporcionando os fluxos de caixa

necessários para honrar as suas obrigações e adquirir e financiar os ativos circulantes e fixos, necessários para atingir as metas da

empresa.

Ao invés de reconhecer receitas na hora da venda e despesas quando incorridas, reconhece receitas e despesas somente com

respeito às entradas e saídas de caixa. É justamente essa a diferença principal entre as duas, O Contador usando certos princípios

padronizados e geralmente aceitos, prepara as demonstrações financeiras com base na premissa de que as receitas devem ser

reconhecidas por ocasião das vendas e as despesas quando incorridas.

Esse método contábil é geralmente chamado de Regime de Competência dos exercícios contábeis, enquanto em finanças, o

enfoque está em fluxos monetários, equivalente ao regime de caixa.

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