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Ailton Dias Jr

Artigo: Ailton Dias Jr. Pesquise 859.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  19/9/2013  •  5.870 Palavras (24 Páginas)  •  580 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO DE BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO

DISCIPLINA: COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

PARTICIPANTES:

AÍLTON FERREIRA DIAS JÚNIOR – RA 413111

MARCELO DE CARVALHO PINTO – RA 437745

EDSON CARDOSO DOS SANTOS – RA 436006

LUCIANE DE FREITAS LOBATO – RA 435216

PROFESSOR: REGINALDO CAMELO

ANANINDEUA-PA 21/06/2013

GESTÃO DO CONHECIMENTO

SUMÁRIO

Introdução

Conceitos e definição de Gestão do Conhecimento

Exemplo de Gestão de Conhecimento aplicado nas empresas

Questões sobre Gestão do Conhecimento

Conceito de Espiral do Conhecimento, efeito da inovação e importância da Gestão do Conhecimento nas empresas e aplicação na prática

Benchmarking sobre Gestão do Conhecimento e entrevista com lideres de duas organizações conceituadas na região

Definição de Cluster

Exemplo de Cluster

Como é feita a Gestão do Conhecimento nas empresas

Há incentivo para a Gestão do Conhecimento na empresa ?

Descrição de cada integrante do grupo de como a Gestão do Conhecimento pode ser aplicada no seu dia-a-dia e principais barreiras

Autoanalise da equipe sobre sua eficiência, com base nos conceitos de Trabalho em equipe, Criação do Conhecimento, Concorrência Global e Importância da Gestão do Conhecimento nas organizações

Considerações Finais

Referências Bibliográficas

INTRODUÇÃO

Neste trabalho sobre Gestão do Conhecimento será abordado conceitos, a importância para sua criação e incentivos, e como este assunto tem influenciado no contexto de gestão organizacional. Com a expansão das organizações e a visão na lucratividade, vários estudos são realizados para maximizar os resultados das organizações. Então, mostraremos aqui como esse sistema de gerenciamento tem impactado nos rumos de decisões tomadas no que se diz ao rumo dos negócios nas organizações. Basicamente o estudo mostra o impacto de uma Gestão do Conhecimento bem gerida sobre a melhora nos serviços e produtos, satisfação dos clientes e principalmente na lucratividade das empresas. Ela mostra como este aspecto influencia nos objetivos das empresas, e como esse estudo pode ser importante no desenvolvimento de indivíduos e dos grupos de trabalho. Portanto, abordaremos situações mostrando como o incentivo a sua criação pode trazer as organizações os objetivos almejados.

CONCEITO E DEFINIÇÃO DE GESTÃO DO CONHECIMENTO

A Gestão do Conhecimento é uma disciplina que tem suscitado cada vez mais atenção nas últimas décadas, tendo originado inúmeros trabalhos de investigação e investimentos cada vez mais significativos por parte das organizações que reconhecem a sua crescente importância.

Utilizando a gestão do conhecimento a empresa diminui os gastos em produtos e começa a investir em capital intelectual, o que tem um melhor custo-benefício, pois o maior capital que a empresa possui é o conhecimento de seus colaboradores. Os colaboradores quando são ouvidos e podem dividir suas opiniões, se sentem valorizados e trabalham com paixão. Dessa forma o trabalho flui com maior eficiência, qualidade e dedicação.

O conhecimento pode ser dividido em duas partes, o Conhecimento Tácito, que é o conhecimento pessoal, o modo de cada indivíduo pensar e dai ter sua sensibilidade, suas próprias experiências, vivencias, e o Conhecimento Explícito, que seria tudo aquilo digamos palpável, aquilo que está escrito, normas, textos, arquivos e etc. tudo aquilo que é norma a ser seguido.

Também pode-se dizer que são três as famílias de ativos intangíveis que deviam ser incluídos no balanço de uma empresa:

-Relacionamento Externo: dizem respeito ás relações com os clientes fornecedores

e a imagem da empresa junto a sociedade.

-Relacionamentos internos: dizem respeito aos conceitos, modelos gerenciais programas de computadores sistema administrativos e registros de patentes que fazem parte da empresa.

-Competência dos funcionários: diz respeito á capacidade de ação das pessoas dentro das empresas em situações distintas.

A gestão de conhecimento pode-se dizer que é o conjunto de processos e sistemas que permitem que o capital intelectual de uma organização aumente de forma significativa, mediante a gestão de suas capacidades de resolução de problemas de forma eficiente e com o objetivo final gerar vantagens competitivas e sustentáveis. Procura relacionar e melhorar a competência das equipes em áreas específicas. A gestão do conhecimento tem por objetivo alcançar, organizar, compartilhar e enriquecer o conhecimento relevante focado no desempenho pessoal e organizacional persegue criar novo conhecimento para contar com visões criativas e transformadoras. A criação, armazenamento, colaboração e o compartilhar informações de empregados em torno do trabalho. Através do compartilhar e colaborar aumenta-se a eficiência, produtividade e rentabilidade de uma organização. Respaldado por ferramentas e métodos de tecnologia da informação avançada. Organizar recursos intangíveis e capacidades organizadas para obter objetivos empresariais. A gestão do conhecimento se baseia fundamentalmente em compartilhar conhecimento e permitir o uso de tal conhecimento. A investigação na área da gestão do conhecimento está ligada a várias disciplinas, entre as quais, a gestão estratégica, a teoria das organizações, os sistemas de informação, a gestão da tecnologia e inovação, o marketing,

a economia, a psicologia, a sociologia, etc. A principal preocupação dos investigadores na área da gestão do conhecimento reside na busca da melhoria de desempenho das organizações através de condições organizacionais favoráveis, processo de localização, extração, partilha e criação de conhecimento, assim como através das ferramentas e tecnologias de informação e comunicação. De forma geral, acredita-se que uma boa prática de gestão do conhecimento influencia direta e indiretamente o bom desempenho organizacional e financeiro de uma organização. A Gestão do conhecimento possui ainda o objetivo de controlar, facilitar o acesso e manter um gerenciamento integrado sobre as informações em seus diversos meios. Entende-se por conhecimento a informação interpretada, ou seja, o que cada informação significa e que impactos no meio cada informação pode causar de modo que a informação possa ser utilizada para piores ações e tomadas de decisões. Sabendo como o meio reage às informações, pode-se antever as mudanças e se posicionar de forma a obter vantagens e ser bem sucedido nos objetivos a que se propõe. Em uma definição resumida pode-se dizer que Gestão do Conhecimento é um processo sistemático, articulado e intencional, apoiado na geração, codificação, disseminação e apropriação de conhecimentos, com o propósito de atingir a excelência organizacional.

Em uma comparação entre as bibliografias podemos dizer que uma refere-se a um investimento de capital financeiro, tecnológico e em maquinários, são comparações parecidas já que outra se refere a um investimento de capacidade intelectual, e melhorar a capacidade individual e da equipe de trabalho, procuram relacionar melhor prática no trabalho com ótima tecnologia.

GESTÃO DO CONHECIMENTO APLICADO NAS EMPRESAS

Dar maior importância às pessoas do que aos bens tangíveis torna-se uma tendência porque são elas que detêm os conhecimentos mais valiosos sobre como atingir melhores resultados, como diagnosticar problemas e aperfeiçoar processos internos, enquanto os equipamentos usados nas operações são meros coadjuvantes para tal fim.

A maneira de aproveitar melhor o conhecimento desses colaboradores é praticar a gestão do conhecimento, que nada mais é do que estimular e facilitar a troca, e o uso e a criação de conhecimento em toda a empresa. Com a gestão do conhecimento, as pessoas são incentivadas a compartilhar aquilo que sabem, de forma a criar um ambiente de trabalho no qual toda experiência válida pode ser acessada pelos outros colaboradores e aplicada em suas atividades a fim de elevar a produtividade da companhia.

QUESTÕES SOBRE GESTÃO DO CONHECIMENTO

a) como favorecer a criação de conhecimento novo na empresa? Podemos favorecer com prática e valores corporativos que estimulam a gestão do conhecimento de maneira espontânea e não depende necessariamente de ferramentas tecnológicas, uma empresa que entende suas crenças e valores como conceito integrantes do conhecimento, percebe que diferentes pessoas, com diferentes valores.

b) como fazer com que todos os colaboradores se apropriem deste conhecimento novo?

As empresas devem se adequar ao novo conhecimento, mesmo que continuem com métodos da era industrial. Em geral as empresas produzem mais informação e serviços e não somente bens físicos.

Os colaboradores passam a se adaptar rapidamente a esse novo conceito já que a demanda é grande e o ambiente competitivo vem aumentando.

Normalmente quem tem o conhecimento tem um bom futuro dentro das empresas e consecutivamente tem um crescimento dentro da empresa.

c) como reter o conhecimento do funcionário que se afasta da organização?

Para reter o conhecimento de um funcionário que por ventura virá a se afastar da organização, uma ótima saída seria fazer com os funcionários mais velhos de casa comecem a treinar os funcionários mais novos em diversos departamentos da organização. Isto deveria ser feito antes mesmo que o colaborador venha a deixar a empresa, ou até mesmo que ele se aposente.

Descreva os quatro processos de conversão do conhecimento – Processo SECI – e Faça um desenho ilustrativo.

1. SOCIALIZAÇÃO: de Tácito para Tácito.

2. EXTERNALIZAÇÃO: de Tácito para Explícito.

3. COMBINAÇÃO: de Explícito para Explícito.

4. INTERNALIZAÇÃO: de Explícito para Tácito.

Tácito

(SOCIALIZAÇÃO)

Compartilhar e criar conhecimento tácito através de experiência direta.

Tácito

(INTERNALIZAÇÃO)

Aprender adquirir novo conhecimento tácito na prática.

(EXTERNALIZAÇÃO)

Articular conhecimento tácito através do diálogo e da reflexão.

Explícito

(COMBINAÇÃO)

Sistematizar e aplicar o conhecimento explícito e a informação.

Explícito

Processo SECI.

APLICAÇÃO NO COTIDIANO DOS CONCEITOS DE ESPIRAL DO CONHECIMENTO, O EFEITO DA INOVAÇÃO E IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DO CONHECIMENTO PARA AS ORGANIZAÇÕES.

A espiral do conhecimento se articula e prolifera nas instituições quando os conhecimentos são repassados constantemente, disseminam as informações e tornam-se bem-sucedidas nas áreas em que atuam tornando-se “criadora do conhecimento”, cujo negócio principal é a inovação constante. O segredo é sua abordagem exclusiva da gestão da criação do novo conhecimento. A espiral do conhecimento circula, tornando-se uma dialética do conhecimento, quando há uma interação entre o conhecimento tácito e o conhecimento explícito. O termo conhecimento explícito é um movimento formal e sistemático, aonde o conhecimento pode ser facilmente comunicado e compartilhado, seja nas especificações do produto ou em uma fórmula científica ou programa de computador. O termo conhecimento tácito é altamente pessoal, difícil de formalizar e, por isso, difícil de comunicar aos outros, dizia o filósofo MICHAEL POLANYI, “Sabemos mais do que podemos dizer”. O conhecimento tácito está profundamente enraizado na ação e no comprometimento do indivíduo em um contexto específico. A distinção entre o conhecimento tácito e explícito sugere quatro padrões básicos para a criação do conhecimento em qualquer instituição.

De tácito para tácito – SOCIALIZAÇÃO. Compartilhar o conhecimento diretamente com outro. Este modo de conversão do conhecimento denominado socialização configura o processo de compartilhamento de experiências e viabiliza a criação do conhecimento tácito. Uma frase sintetiza esta conversão: “troca de conhecimentos face a face entre as pessoas”.

De explícito para explícito – COMBINAÇÃO.

Combinar partes distintas do conhecimento explícito para um novo todo. O conhecimento no sentido de que sintetiza informações de muitas fontes diferentes. Mas essa combinação não amplia a base de conhecimento já existente. A combinação e o processo de sistematização do conhecimento explicitam em um sistema de conhecimento onde os indivíduos trocam e combinam conhecimento explicito de forma sistemática, ademais se configura o agrupamento dos registros de conhecimento. O conhecimento explícito e coletado dentro e fora da organização e então combinado, editado ou processado a fim de formar um novo conhecimento explicito.

De tácito para explícito – EXTERNALIZAÇÃO.

Compartilhar o seu conhecimento para “outros”. O processo de EXTERNALIZAÇÃO consiste na articulação do conhecimento tácito em explicito através de ações que possam ser entendidos pelos outros seja esta ação um dialogo ou reflexão coletiva. Desse modo, caracteriza esta conversão com o registro de conhecimento de um determinado individuo feito por ele mesmo. O sucesso da conversão do conhecimento tácito em explicito depende do uso sequencial de metáforas, analogias e modelos. Por exemplo, por meio de reflexões para construção do conceito de um novo produto.

De explícito para tácito – INTERNALIZAÇÃO, para ampliação, estender e reformular seu próprio conhecimento tácito.

A INTERNALIZAÇÃO consiste na incorporação de conhecimento explicito sob a forma de conhecimento tácito. Este processo ocorre através do “aprender fazendo”, pela verbalização, diagramação e modelos mentais. Quando a maioria dos membros da organização compartilha do novo modelo mental, o conhecimento passa a fazer parte da cultura organizacional. E a cada INTERNALIZAÇÃO bem sucedida, o ciclo reinicia, levando ao aperfeiçoamento ou a inovação. De acordo com os quatros modos de conversão formam uma espiral, denominada “espiral do conhecimento” e não um círculo, pois ela expande e retrai horizontalmente através da dimensão ontológica, relativa ao que e real, composta por:

• Individuo;

• Grupo;

• Organização e interorganização.

Verticalmente, através da dimensão epistemológica, relativa aos princípios críticos, envolvendo a conversão entre o conhecimento tácito e explicito. Mediante a conversão do conhecimento a partir destes quatro modos, a organização mobiliza e amplia o conhecimento individual para toda a organização, cristalizando-o em níveis superiores, como ocorre, por exemplo, nas atividades de desenvolvimento de produto. Neste âmbito, as instituições devem fornecer um contexto apropriado que facilite as atividades em grupo, a fim de que os quatro modos de conversão do conhecimento sejam bem sucedidos, não se restringindo apenas ao estimulo de aprendizagem individual dos funcionários, mas incentivando o compartilhamento de conhecimento em equipes. De acordo com as organizações somente aprendem por intermédio de indivíduos que aprendem. Entretanto, o aprendizado individual não garante o aprendizado organizacional. Contudo, sem ele, o aprendizado organizacional não acontece. A partir do descrito acima, e possível à identificação de atributos que qualifiquem de maneira sintetizada o processo SECI, SOCIALIZAÇÃO: interação individual face a face, treinamento, confiança, comprometimento. EXTERNALIZAÇÃO: interações coletivas face a face, conceito de produto/analogia. Incentivo á criatividade e diálogo. INTERNALIZAÇÃO: interações individuais e virtuais, cultura organizacional disseminada, know how técnico, learning by doing. COMBINAÇÃO: interações coletivas e virtuais, banco de dados, rede de comunicação, elaboração de relatórios.

O conhecimento na história humana é antigo, mas quando se fala numa Gestão do Conhecimento na qual se procura o conhecimento individual e coletivo, o seu ativo é o mais importante para Gestão do Conhecimento. Um dos fatores que mais contribuiu para ampliar o conhecimento é a formação de uma massa crítica e o processo de internacionalização nas organizações. Todo o tipo de conhecimento traz a necessidade de um gerenciamento, uma gestão, no sentido de aliar a busca de conhecimento, à busca de resultados. O conhecimento adquirido deve ser revertido em produtividade, qualidade e soluções inovadoras, para sim se constituir em um diferencial competitivo sustentável.

Com a globalização econômica, a temática prioritária passou a ser a competitividade. A necessidade de se impor em um mercado sem fronteiras fez com que as economias substituíssem o trabalho humano pela eficiência e perfeição da alta tecnologia, muitas vezes gerando desemprego ou realocando trabalhadores para funções mais nobres. O enfoque do papel das pessoas na organização e sobre o valor do seu conhecimento mudou, demandando novas formas de gestão. Este é o momento de reflexão crítica para os profissionais da alta gerencia Cavalcanti. Segundo Angeloni, na era do conhecimento, busca-se o “homem global”, o homem integrado. Nessa nova organização, o homem se transforma em coletor de informações. A cultura organizacional adquire importância crucial e passa a ser o elo entre a gestão do conhecimento e a gestão gerencial. Pois, ao lidar com questões de mudança organizacional, o profissional gerencial estará lidando com questões culturais mais gerais. Saber como iniciar e apoiar processos que promovam o aprendizado organizacional se tornou crucial. Aqueles que possam ser parceiros na construção de sistemas e estruturas necessários para o aprendizado organizacional, terão papel decisivo na sustentação da vantagem competitiva. Nessa perspectiva, os profissionais passam a se tornar agentes de aprendizado e consultores em desempenho, na visão de que a capacidade de aprendizado coletivo de uma organização ultrapassa qualquer tecnologia, produto ou serviço específico. Nessa abordagem, o profissional da alta gerencia, deixam de direcionar os seus esforços para atividades específicas, voltadas exclusivamente para tarefas, e passam a se concentrar em promover o auto desenvolvimento e o pensamento crítico. O que se espera nessa visão é que o profissional de RH, equipado com o conhecimento sólido sobre os processos de aprendizagem, e portador da visão global de negócio, seja capaz de articular na instituição os processos básicos de gestão do conhecimento. O papel passa a ser de um catalisador e de um facilitador do aprendizado. A terceirização em diversas áreas gerenciais, como recrutamento, pagamento, e treinamento, está tirando os profissionais das atividades operacionais, mas, em contrapartida, cada vez mais esse tipo de profissional é exigido em seu entendimento do negócio da organização, sua visão do mercado, da concorrência e seu conhecimento da tecnologia disponível. O conhecimento é a chave para o poder nos negócios. As áreas críticas de conhecimento numa organização são:

1- preferências e necessidades dos clientes;

2- desempenho organizacional;

3- mercado, concorrência;

4- aplicações de tecnologia;

5- uso da informação existente;

6- regulamentações externas.

Ainda, segundo o autor, as atividades envolvidas com a Gestão do Conhecimento compreendem:

1- o compartilhamento do conhecimento no ambiente interno;

2- atualização do conhecimento nas Instituições;

3- o processamento e aplicação do conhecimento em benefício das Instituições;

4- a obtenção do conhecimento externo;

5- reutilização do conhecimento;

7- a criação de novos conhecimentos;

8- o compartilhamento do conhecimento com o ambiente externo.

Ele também relata que o profissional de Recursos Humanos, como gestor do conhecimento nas Instituições, deve atuar em várias frentes e deve se posicionar numa Instituição do aprendizado da seguinte forma:

- apoiar as áreas na busca de novos conhecimentos, provenientes tanto de fontes externas quanto internas;

- apoiar na disseminação da informação e nas políticas de comunicação;

- desenvolver políticas que aprimore a cultura, divulgando novos modelos para a reflexão e abordagem do processo de aprendizado e ação;

- apoiar a estruturação da memória organizacional, contando com a ajuda dos representantes das áreas de especialidades;

- apoiar a interconexão entre os núcleos de conhecimento, identificando os conhecimentos individuais e criando sistemas e bases de dados que facilitem o acesso e a atualização da memória organizacional.

A atuação do profissional de Recursos Humanos podem se der também em três grandes níveis, na abordagem da gestão do conhecimento: na abertura de horizontes para o nível executivo, na educação da gerência média e na instrução da linha de frente. Como projetistas de processos organizacionais, cabe ao executivo principal compartilhar com toda a visão de negócio. Como educador precisa apoiar os demais membros da instituição a reestruturarem sua visão do mercado e da organização para que pensem de forma abrangente e sistêmica. Como facilitador, promove as condições necessárias para que os empregados possam executar seu trabalho. Os gerentes são os responsáveis pela integração dos indivíduos e a comunicação das ideias, assim como na inovação e no desenvolvimento de novos produtos e processos. Os profissionais que atuam na “linha de frente”, que seria o nível mais pragmático e aquele onde as áreas de RH normalmente têm mais atuado, há muita coisa a se fazer no direcionamento para a gestão do conhecimento. A tão reforçada autonomia e a participação, o EMPOWERMENT, são pretendidas para os níveis mais operacionais da organização. É na linha de frente que deve ser exercitado o valor de atenção ao cliente. Esta é uma oportunidade para RH participar da estruturação da gestão do conhecimento na organização, pois é a retomada da valorização do papel do ser humano nas organizações, e com ela a importância da sua gestão. Afinal, o conhecimento é indissociável da pessoa. Por meio de ações participativas como reuniões, seminários e treinamentos buscam-se criar uma sinergia entre os valores individuais e os valores do grupo, em busca de um alinhamento em diversos aspectos de interesse das organizações nas questões de RH.

ENTREVISTA COM DOIS LIDERES DE DUAS ORGANIZAÇÕES CONCEITUADAS

Entrevistados:

ANTONIO CARLOS, LOJA ANANINDEUA MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO.

PAULO FERNANDO, SAPATARIA PARAENSE.

a) O que eles entenden por Gestão do Conhecimento e como a aplicam no dia-a-dia das organizações em que atuam?

Antonio Carlos: entende que GC é fazer investimentos financeiros e a aplica na parte estrutural e comercial da empresa.

Paulo Fernando: entende que GC é uma boa administração e a aplica fazendo uma boa compra viabilizando a matéria prima.

b) Relatar, se possível, cinco condições que favorecem a criação do Conhecimento na empresa.

Antonio Carlos: Programas, marketing, infraestrutura, funcionários e qualidade em produtos.

Paulo Fernando: cultural, necessidade diária de usuários, marketing, variedade de produtos e aprimoramento de matéria prima.

c) Quais são as barreiras do Conhecimento?

Antonio Carlos: alto custo dos produtos, concorrência, mão de obra qualificada em vendas.

Paulo Fernando: alto custo da matéria prima, concorrência com produtos industrializados, mão de obra qualificada em atendimento.

No momento da entrevista, faça o levantamento, "BA" das organizações.

São dois ambientes diferentes, levando em consideração o grau de dificuldade, porem, semelhante no processo administrativo para viabilizar a empresa.

Em uma economia globalizada, as alianças ocupam lugar de destaque nas estratégias das empresas para manterem-se competitivas e permanecerem crescendo de maneira sustentável e rentável.

A DEFINIÇÃO DE CLUSTER

Cluster é um aglomerado de firmas de tamanho considerável que têm uma forte característica de especialização e comércio inter-firmas cluster é considerado como um aglomerado geográfico de empresas de tamanhos variáveis, que desenvolvem as mesmas atividades ou atividades similares, contando com a participação de seus fornecedores e prestadores de serviços. A competição acirrada no mercado pressiona as firmas a buscarem mecanismos que as diferenciem e proporcionem vantagem competitiva. Um dos resultados dessa busca é a adoção da associação de firmas como modelo organizacional: A ideia de cluster baseada em modelo organizacional com foco na associação de empresas vem despertando grande interesse por parte das comunidades acadêmica, empresarial e governamental devido aos bons resultados que podem ser alcançados para o coletivo, empresas que formam um cluster, e sociedade. São inúmeros os benefícios que podem ser alcançados pelos membros de um cluster, tais como: compartilhamento de frete; compras conjuntas que reduzem despesas; compartilhamento de recursos, conhecimentos e melhores práticas, entre outros.

EXEMPLOS DE CLUSTER

Uma empresa freteira de caminhões, uma de porte pequeno e outra de porte grande, com a união das duas terá uma economia considerável. Quando a carga for grande usarão o caminhão de porte grande. Quando a carga for pequena ou se usa o caminhão grande com duas cargas ou se usa o caminhão pequeno.

COMO É FEITA A GESTÃO DO CONHECIMENTO?

Com muita atenção é preciso estar sempre atento a tudo que diz respeito ao negocio. Tanto fatores externos como internos é preciso conhece esses fatores, mas isso deve ser feito de maneira seria e constante por isso que as praticas de gestão de conhecimento contribuem fortemente para aumentar os lucros.

HÁ INCENTIVO PARA A GESTÃO DO CONHECIMENTO NA EMPRESA?

Bem de acordo com meus conhecimentos sim, a gestão do conhecimento ajuda há resolver problemas. Permite que a tomada de decisão seja feita com maior rapidez e eficiência maximizando assim a obtenção de melhores resultados.

O conhecimento não pode ser aplicado no vácuo, e necessita de um lugar onde a informação receba significado através de interpretação para tornar-se conhecimento para fazer com que os novos produtos cheguem mais rapidamente ao mercado, gerando assim vantagem competitiva frente seus concorrentes o uso de técnicas e ferramentas de gerenciamento de projetos é essencial. Durante todo seu desenvolvimento, os projetos reúnem e geram conhecimento. Organizações voltadas para projetos criam seus conhecimentos pela prática do que foi desenvolvido em cada um de seus projetos, ou seja, pelo conhecimento disseminado das experiências de seus colaboradores para programar efetivamente conceitos, técnicas e instrumentos.

APLICAÇÃO DA GESTÃO DO CONHECIMENTO NO COTIDIANO PESSOAL

Integrante 1 (Edson): Assistentes Técnicos Agrícolas, trabalhamos na Seara Alimentos, frigorífico de aves, uma empresa sólida e de grande atuação no mercado nacional e também no exterior.

A Gestão do Conhecimento na nossa área de atuação pode ser aplicada de uma maneira bem simples e eficaz, ela deve ser feita através de treinamentos para aprimoramento do conhecimento e incentivo a utilização dos sistemas de tecnologia. Poderá ser usado também o Cluster entre empresas na mesma área de atuação.

As principais barreiras seriam a dificuldades na utilização dessas tecnologias devidas seu alto custo, os limitados recursos financeiros disponíveis para treinamento e incentivo para aprimoramento do conhecimento e a alta concorrência entre empresas do mesmo campo de atuação, dificultando assim a utilização do Cluster, pois muitas vezes, as empresas restringem suas informações como forma de diferencial competitivo no mercado em comparação com suas concorrentes.

Integrante 2 (Marcelo): Adestrador de cães

A Gestão do Conhecimento no meu trabalho é aplicada através de cursos, novas técnicas e novas ferramentas para facilitar o trabalho, e assim, melhorando o tratamento com os animais.

As principais barreiras são o alto custo dos cursos, a aquisição de ferramentas no mercado e sua manutenção, e também a falta de interesse dos proprietários desses animais, em adquirir o serviço.

Integrante 3 (Ailton) : Mecanico.

A gestão do conhecimento é algo que deve ser compartilhado, toda vez que os indivíduos compartilham seus conhecimentos em grupo deve justificar publicamente suas convicções, o conhecimento e a diferenciação estão intimamente ligados. No meu ramo de atividade a aplicação de GC é o fato de inovar com novos cursos profissionalizantes juntamente com a comunicação informatizada.

As barreiras organizacionais uma é a linguagem, procedimento na execução do trabalho, insegurança interna, medo de ir contra as normas para não arruinar relações e a necessidade de defender ideias. Proponho que a empresa analise a vontade de cada individuo em adquirir conhecimento, pois não seria somente para o bem de poucos, mas para o conjunto da empresa em si ,adquirindo novos equipamentos,novos veículos, novas maquinas, novos métodos aderir ao mundo da informatização que cresce a cada dia.

Integrante 4 (Luciane): Produção de bolsas.

A Gestão do Conhecimento está ligado e compartilhado no meu ramo de atividade e aplicação da GC é o fato de atendimento com público e fornecedores de insumos e matérias primas do dia-a-dia, como conferir pedido e liberação de notas, assim sendo, a comunicação a parte mais importante do serviço.

As principais barreiras são a dificuldade com a comunicação, as diversas ideias do grupo de trabalho, onde poderia haver uma grande vantagem acaba se tornando um problema devido a não se chegar num consenso comum, e as varias mudanças nos processos.

AUTOANALISE DO GRUPO SOBRE SUA EFICIÊNCIA COM BASE EM CONCEITOS COMO TRABALHO EM EQUIPE, CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO, CONCORRÊNCIA GLOBAL E IMPORTÂNCIA DA GESTÃO DO CONHECIMENTO

O trabalho em equipe é quando um grupo ou uma sociedade resolve criar um esforço coletivo para resolver um problema ou dedicam-se a realizar uma tarefa ou determinado

trabalho. O trabalho em equipe possibilita a troca de conhecimento e agilidade no cumprimento de metas e objetivos compartilhados.

Nesse trabalho foi identificada exatamente a descrição do conceito acima citado. Vimos à necessidade do trabalho em equipe, e como ele feito de maneira correta é importante nos dias de hoje, não só para as empresas, mas em todas as áreas de nossas vidas onde se trabalha em conjunto.

A troca de Conhecimento, o dialogo, o debate, e os diferentes pontos de vistas de determinados assuntos dos integrantes do grupo levam o que chamamos hoje de sinergia, um aglomerado de ideias com a mesma finalidade, o sucesso dos objetivos propostos, muitas das vezes resultando em soluções de problemas até então muito custosos para as organizações. Hoje, no mundo cada vez mais globalizado, a concorrência global é coisa marcante no dia-a-dia das organizações. É preciso lidar com várias questões e enfrentar vários concorrentes ao mesmo tempo e se relacionar eficazmente com todos eles, identificar as questões-chave e enfrentá-las mais rapidamente, integrando o aprendizado por toda a organização e aplicá-lo criativa e flexivelmente. É dessa forma que surge que a Gestão do Conhecimento, matéria cada vez mais presente na vida das pessoas e das empresas. É impossível se falar em GC e não falar em pessoas, visto que são elas as responsáveis por possuir e aplicar seus conhecimentos nas empresas. O trabalho do grupo une exatamente a ideia de Trabalho em grupo, concorrência global, criação do conhecimento e importância da sua gestão. O que relatamos e debatemos em todo decorrer dessa atividade. Onde buscamos criar conhecimento, desenvolver nossas habilidades, dessa maneira também fazendo a gestão do conhecimento. O trabalho em equipe surge quando o grupo se junta para união das ideias e opiniões dos temas sugeridos pondo em prática tudo àquilo que foi discutido. Quando fazemos isso estamos nos preparando para a chamada concorrência global, aprimorando nossos conhecimentos, trabalhando em equipe, buscando soluções e inovações para se ter um diferencial competitivo no mercado.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este trabalho foi desenvolvido em equipe e supervisionado por colegas de equipe.

Assim, a interação entre o conhecimento tácito e o conhecimento explícito é realizada por um indivíduo, não pela organização em si. A organização não pode criar conhecimento sem indivíduos. Ao desenvolver percebemos que o conhecimento é um conjunto e que a gestão do conhecimento não pode ser feita sozinha mais sim com uma união de vários outros conceitos como vimos no decorrer desse trabalho.

CONCLUSÃO

Então, chegamos a conclusão que o valor da Gestão do Conhecimento é pouco difundido, falta processos específicos nas empresas e por mais que se deseje a sua implantação a pouco estudo estratégico com essa finalidade, pessoas capacitadas nessa matéria e projetos de ciclos curtos de financiamento são os maiores empecilhos da difusão desse sistema.

Porém, numa sociedade cada vez mais capitalista e organizações almejando cada vez lucratividade, sistema de gerenciamento como este surge como um grande caminho a ser percorrido. Portanto, apesar de conhecerem as potencialidades de seus funcionários, se investem pouco no seu conhecimento, então aquele que achar o caminho correto da gestão desses fatores com certeza terá uma enorme vantagem competitiva no mercado, e aliado a isso, metas e objetivos alcançados.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

http://www.paradigma.com.br/gestao-do-conhecimento-na-pratica/view

Gestão do Conhecimento: o grande desafio empresarial. José Cláudio Cyrineu. Elsevier, 2005

Cluster e Competitividade. H.S.M .Management, São Paulo, vol. 3, nº 15, pág. 100 -110,

jullo/agosto,1999.

ZACCARELLI, SÉRGIO B. A Estratégia e sucesso nas empresas. São Paulo: Saraiva, 2000

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http://www.slideshare.net/jcterra/gestao-do-conhecimento-no-brasil

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