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Ambiente De Negócios No Brasil

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Por:   •  5/5/2014  •  Seminário  •  581 Palavras (3 Páginas)  •  150 Visualizações

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Nada mais desgastante na política e na economia do que a inflação, mais até do que o desemprego, pois atinge a todos, especialmente os de renda média e baixa. É por essa razão que os governos a elegem como prioridade absoluta na formulação e implementação da política econômica.

Com inflação em elevação, a base de apoio ao governo no Congresso Nacional passa a ser mais exigente para aprovar a criação ou modificação das propostas do Executivo e a mídia passa a martelar duramente o governo.

Isso está levando o governo a modificar sua política inicialmente traçada na posse da presidente de crescer com inflação sob controle e reduzir a Selic para conter a avalanche de dólares que está causando estragos na competitividade das empresas e ampliação dos rombos nas contas externas.

Essa modificação vai se dando na prática, apesar do governo negá-la, mas fato é que já há alguns meses vem elevando a Selic e admitindo que deva reduzir o consumo, diminuindo as despesas de custeio do governo e tentando controlar o crédito para diminuir o consumo das famílias, que representam 75% do consumo total, ficando o governo com 25%.

A inflação, no entanto, é determinada por condicionantes internos e, principalmente, externos. Fato é que desde setembro do ano passado os preços dos alimentos e commodities deram um salto e tencionaram a inflação em todos os países, especialmente nos emergentes, que em relação aos desenvolvidos apresentam nível de crescimento econômico superior e o peso dos alimentos tem efeito maior sobre o orçamento familiar.

Outra questão de mudança na política econômica é que o governo comprou a idéia de que há excesso de demanda que tem que ser combatido através de redução das despesas para gerar forte superávit primário (receitas menos despesas, exclusive juros). Afirma que é necessário reduzir a despesa de custeio para expandir o investimento e abrir caminho para a redução dos juros básicos.

Ora, o que está elevando a despesa são principalmente os juros. Sua redução dependa da redução da Selic, abrindo espaço para elevar investimentos e programas de distribuição de renda, que é o que mais interessa em termos de desenvolvimento econômico e social. A elevação dos investimentos favorece a melhoria da infraestrutura, e a distribuição de renda, além de ampliar o consumo, atenua o elevado déficit social.

Essa mudança de política (elevação da Selic, valorização cambial e elevado superávit primário) tem efeito favorável na inflação de curto prazo para este ano e meados do próximo, mas eleva o desemprego, o passivo fiscal e o déficit das contas externas, o que exigirá um esforço maior do governo no médio e longo prazo para conseguir manter um desenvolvimento econômico e social sustentável.

Hoje, há setor público que tenta assumir um papel mais ativo. Nas últimas três décadas, o investimento público no Brasil não chegou a 3% do PIB. Na Índia é de 15%. Na China, 12%. O certo é que a infraestrutura brasileira está caindo aos pedaços. Isso é trava para o crescimento. Nesse sentido, vejo uma mudança. Começa-se a optar. Baixando as taxas de juro busca-se uma taxa de câmbio competitiva e favorece-se o investimento público. Agora, até aonde o governo vai chegar com essa política isso ainda está por se ver. Mas o que tem notado em estudo, no Brasil é que há consciência

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