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Amianto

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Por:   •  8/9/2014  •  Resenha  •  371 Palavras (2 Páginas)  •  215 Visualizações

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O Brasil é um dos maiores produtores, consumidores e exportadores de amianto do mundo, que é utilizado em quase 3.000 produtos industriais, entre eles: telhas, caixas d'água, pastilhas e lonas para freios etc, tendo uma demanda de produção média de 250.000 toneladas/ano, tendência esta que vem caindo ano a ano e ultimamente por força das campanhas anti-amianto. Esta redução no mercado interno tem feito com que o execedente, que gira em torno de 65% esteja sendo exportado para países da Ásia e América Latina.

A preocupação com a saúde da população de um modo em geral, principalmente dos trabalhadores ligados diretamente a exploração, fabricação e manuseio de produtos que contenham amianto, vem se tornando foco de grandes debates e ações pelo mundo inteiro.

Amianto é o nome genérico para seis tipos de fibras minerais reconhecidas como altamente cancerígenas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) desde 1977. Sua utilização já foi banida em 66 países do mundo, mas, no Brasil, uma lei federal de 1995 permite o uso controlado do tipo crisotila, empregado principalmente em revestimentos e isolantes térmicos da construção civil. Cinco estados, entretanto, já proibiram a extração, comercialização e uso até mesmo desta modalidade: São Paulo, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Rio de Janeiro e Mato Grosso.

O Brasil está dividido quanto a banir ou não o uso do amianto, a fibra mineral reconhecidamente cancerígena que movimenta um mercado de R$ 2,5 bilhões por ano. Ainda persiste o deixa pra lá, onde o descaso das autoridades e governantes com a situação de saúde do trabalhador e principalmente do povo em geral, visto que, a diversidade de produtos comercializados que contém o amianto é muito grande e a exposição não é somente daqueles que o manipulam, mas sim de todos aqueles consumidores finais que não possuem nenhuma informação com relação aos riscos do material e o que pode causar a sua saúde.

Na minha opinião os legisladores tem que tomar uma decisão criteriosa, levando em consideração todos os aspectos envolvidos durante todos esses processos mencionados acima e chegar uma conclusão se vale a pena insistir com essa prática que está mais do que provada seus malefícios a saúde de quem está ligado diretamente no seu processo de produção, e até o usuário final do produto.

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