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Audiência Pública- Uso Do Amianto Na Indústria Brasileira

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Por:   •  13/11/2014  •  Tese  •  491 Palavras (2 Páginas)  •  192 Visualizações

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Audiência Pública- Uso do Amianto na Indústria Brasileira

O amianto é muito utilizado pelas indústrias, as quais fabricam diversos produtos como: fibras imaturas, fragmentos de telhas, caixas de água, tubos de fibro cimento, e entre outros. Os trabalhadores expostos ao amianto possuem beneficio de aposentar-se mais cedo, dependendo das áreas que atuam, entre 15 e 25 anos de trabalho realizado, mas quem passa a pagar esta vantagem destes trabalhadores é a população, e o capital gerado por estas indústrias não refletem diretamente no bolso da sociedade e da providência, da qual tem o dever de pagar a conta para alguns produzirem.

As exposições intensas aos fatores de riscos que levam a doenças acabam gerando incapacidade, há um fator de causalidade entre se expor e adoecer, ou seja, fator de morbidade acelerada, então estes recebem um subsidio fiscal de 31,5% na folha salarial, para então sustentar a aposentadoria precoce. No entanto há um custo social, pois muitos pagam para diversos adoecerem, onde segundo as empresas 15 mil trabalhadores estão expostos, mas milhões podem vir a adoecer, por causa dos efeitos difusos do amianto, e da inexistência de um método para medir esta substância no meio ambiente do trabalho.

O amianto causa um impacto não só aos trabalhadores, mas sobre a população em geral, pois muitos manipulam produtos vindos do amianto e então pode gerar-se uma grande contaminação, podendo tornar-ser um problema de saúde pública bem como o meio ambiente onde as empresas devem responsabilidade, principalmente quando se gera resíduos, ainda mais perigosos como o caso do amianto.

Resíduos que podem ser gerados pela mineração, transporte, industrialização, comercialização, na instalação bem como no descarte dos produtos que foram produzidos com o amianto devem então ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em conformidade com as normas técnicas especificas, e os mesmos devem ser encaminhados para aterros aptos classe 1 o que implica em altos custos de implantação e operação como disposição final. São poucos os aterros licenciados para este tipo de resíduo, se continuar a produção do mesmo o estado terá que investir muito dinheiro em aterros. E com a tecnologia e recursos as empresas podem desenvolver outra matéria-prima que não cause tantos danos como o caso do amianto.

O gerador deste resíduo é o responsável pelo mesmo até este chegar ao aterro. Mas isto não ocorre às empresas descartam em lugares indevidos, ou abandonam em fim, formas de se desfazer sem responsabilidade. As falhas na fiscalização são grandes, e quando agem nem sempre as punições são estabelecidas com sucesso.

Com todas as complicações que o amianto pode trazer a sociedade em geral é importante a decisão que o Estado de São Paulo adquiriu, em entrar neste assunto e concluir diante de uma lei que proíbe o uso do mesmo, um problema que atinge a população inteira e que foi analisado por diversos departamentos: Previdenciário, ambiental, saúde pública. Espera-se que outros estados diante da atitude de São Paulo estudem e reavaliem se compensa realmente a utilização deste produto.

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