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Amianto

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Por:   •  4/3/2015  •  478 Palavras (2 Páginas)  •  249 Visualizações

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O Anexo 12 da NR 15, em seu item 12, determina que o limite de tolerância de fibras respiráveis de asbesto crisotila é de 2,0 f/cm³. Entende-se por fibras respiráveis de asbesto aquelas com diâmetro inferior a 3 micrômetros, comprimento maior que 5 micrômetros e relação entre comprimento e diâmetro superior a 3:1.

A avaliação ambiental será realizada pelo método do filtro de membrana, utilizando-se de aumentos de 400 a 500x, com iluminação de contraste de fase. Serão contadas as fibras respiráveis independentemente de estarem ou não ligadas ou agregadas a outras partículas.

Os efeitos do amianto sobre a saúde humana são conhecidos desde a antiguidade. Os efeitos da exposição ao amianto são variados: asbestose, uma fibrose pulmonar progressiva; placas pleurais; câncer de pulmão. O risco aumenta linearmente com a exposição cumulativa e com o tempo desde a primeira exposição. O câncer de laringe e alguns tumores gastrointestinais também foram relacionados ao amianto em alguns estudos.

A fibra mineral do amianto, conhecida também como fibra de asbestos, é a matéria-prima de muitos produtos de baixo custo comuns em residências do Brasil inteiro, como caixas d’água e telhas. Proibido em mais de 50 países e responsável por cerca de 100 mil mortes por ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Uma vez aspirada, a fibra de amianto não sai mais do corpo. É possível que o elemento fique incubado no pulmão e alguma das doenças citadas se manifeste depois de vários anos. A ingestão também pode causar o aparecimento de tumores no aparelho digestivo.

Apesar de tantas evidencias, mantem-se no Brasil um debate sobre as constatações dos efeitos do amianto sobre a saúde. A polemica é alimentada por interesses econômicos, já que poderia prejudicar as exportações brasileiras, além disso seria um grande prejuízo à produção e geração de empregos. Principalmente da indústria da construção civil interna que consome maior parte da produção que aqui fica e também na indústria automobilística.

A aposentadoria especial de trabalhadores expostos ao amianto é de 20 anos. Só se equipara ao amianto os trabalhadores de mineração subterrâneas.

Além do trabalhador está exposto a substancias cancerígenas, ele se aposenta mais cedo, deixa de contribuir mais cedo, o trabalhador comparece mais cedo a previdência porque tem uma exposição mais intensa, tem uma taxa de rotação em torno de 3 anos. A cada 10 anos contam 17,5 anos para fins previdenciários e mais casos de benefícios de auxilio doença. E quem paga a conta é a sociedade.

É preciso acabar com a exploração de amianto no Brasil, pois além dos fatos citados anteriormente, ele produz mais casos proporcionalmente com a aposentadoria precoce. O prejuízo econômico pode ser minimizado por produtos alternativos e financiamento de pesquisa de novos produtos. Pois a saúde do trabalhador não pode ficar à mercê de interesses econômicos. A Indústria brasileira de amianto pensa apenas na questão financeira e é por isso que produtos baseados na matéria-prima continuam sendo produzidos.

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