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Analise Da DC

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Por:   •  4/12/2014  •  4.606 Palavras (19 Páginas)  •  195 Visualizações

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1 EMPRESA

Fundição de ferro, orientada para o desenvolvimento e a busca das melhores soluções, a TUPY é uma marca brasileira, que se tornou referência mundial em qualidade e produtividade. Referência também em geometria de produto e tecnologia de materiais posiciona-se como parceira de confiança da indústria automotiva, dando-lhe suporte para fazer frente aos desafios de um mercado altamente competitivo e inovador.

A sua missão é de contribuir para o sucesso dos acionistas e clientes, por meio do fornecimento de produtos fundidos, usinados e serviços de alto valor, colaborando para a realização dos objetivos de nossos funcionários e apoiando as comunidades em que atuamos.

A sua Visão, é ser líder global da indústria de fundição e usinagem de ferro, com negócios diferenciados de componentes de alta tecnologia e de hidráulica industrial. Reconhecida por ser: a primeira opção dos clientes, empregador preferido, atraente para o mercado de capitais.

2 HISTÓRICO

Em 9 de março de 1938, a Tupy iniciou como uma pequena fundição no centro de Joinville, produzindo conexões de ferro maleável para a construção civil, produto até então só conhecendo no País via importação. Os empreendedores, Albano Schmidt, Hermann Metz e Arno Schwars, eram descendentes dos imigrantes europeus que fundaram Joinville. Dez anos antes do surgimento da Tupy, esses pioneiros haviam tomado para si o desafio de desenvolver, no Brasil, a liga de ferro maleável para a fabricar conexões.

Em 1941, as conexões de ferro maleável da Tupy receberam do Governo Federal o atestado de similaridade, comprovando que podiam substituir as importadas. Este reconhecimento impulsionou os negócios da empresa.

O nome Tupy foi escolhido por Albano Schmidt. Ele buscava uma identidade curta, fácil de lembrar e associada às raízes do Brasil, o que encontrou na língua tupi-guarani. O “i” foi trocado pelo “y” para dar mais personalidade e força à marca.

Em 1954, a história da Tupy segue os passos da industrialização de Joinville e do Brasil. Com o crescimento das vendas de conexões, a Tupy precisava de mais espaço. A solução foi a mudança da fábrica para uma nova área, no Boa Vista, dando início à formação deste bairro.

Na nova sede, a primeira unidade de fundição, com capacidade em 3 mil toneladas ao ano, logo transformou a Tupy na maior empresa de Santa Catarina.

Em 1958, a indústria automobilística começava a surgir no Brasil quando a Tupy assinou o primeiro contrato neste segmento, para fornecer tambores de freio para Volkswagen. Esta foi a origem do negócio que, aos 75 anos, responde pela maior parte da produção da empresa e destaca a marca Tupy na cadeia automotiva mundial.

Pioneirismo em educação, informática, pesquisa e desenvolvimento, em 1959, Um ano depois de assumir o comando da Tupy, Dieter Schmidt, filho de Albano Schmidt, inspirou-se em uma escola suíça e criou em Joinville a Escola Técnica Tupy (ETT), para promover formação técnica de profissionais.

Em 1963, O primeiro Centro de Processamento de Dados em uma empresa particular de Santa Catarina foi instalado na Tupy.

No ano de 1972, iniciada parceria como a Escola Politécnica da USP e com o Instituto de Pesquisa Tecnológicas (IPT) para criação do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento. Quando de sua existência, em 1997, os pesquisadores e engenheiros foram incorporados pelo departamento de engenharia. O investimento em pesquisa ao longo das últimas décadas, realizado internamente e por meio de parcerias com universidades nacionais e internacionais, é um dos fatores que fazem da equipe de engenharia Tupy referência no conhecimento das propriedades dos materiais de ferro fundido, no design de produtos de estruturas complexas e no domínio dos processos produtivos de fundição.

A ETT, fundada pela Tupy, transformou-se em Sociesc, entidade educacional com cerca de 20 mil alunos, abrangendo ensino fundamental, médio, superior, ensino à distância e pós-graduação.

Empregando geração e valorizando as pessoas, a partir do ano de 1974, as mulheres eram minoria no mercado de trabalho industrial, - exceto nas confecções – quando a Tupy contratou as primeiras profissionais do sexo feminino para produção. Como não havia o costume de dividir o mesmo espaço de trabalho com os operários, a empresa criou uma linha de produção composta apenas por mulheres no centro de unidade.

Reconhecimento no Brasil e chegada ao exterior: em 1975, o dia do trabalho deste ano marcou a inauguração da Fundição de Blocos, para produzir o componente hoje mais demandado pelos clientes Tupy. E nos anos seguintes 1976/77, a internacionalização se iniciou com abertura de escritórios de negócios nos Estados Unidos e Alemanha. A proximidade da empresa com os clientes destes mercados abriu caminho para o crescimento das exportações, que já haviam sido iniciadas em 1969, com a entrada de conexões Tupy no mercado alemão. No Brasil, o produto já era líder de vendas.

Por volta do ano1983, enquanto ampliava sua participação no mercado externo, a Tupy era reconhecida no Brasil. A família Schmidt recebeu das mãos do presidente da Republica, João Figueiredo, o prêmio “Liceu de Tecnologia”, em solenidade no Palácio do Planalto.

Profissionalização, novos recursos e aquisições, em 1991, a família Schmidt profissionalizou a gestão da Tupy, num momento em que a empresa consolidava sua participação no mercado mundial de fundições de autopeças.

E no ano1995, a Tupy “mudou de mãos”, adquirida por banco e fundos de pensão que investiam na empresa apostando no seu crescimento futuro. Neste mesmo ano incorporou a Sofunge, de São Paulo, fundição cativa da Mercedes-Benz.

No ano1996, a companhia passou a oferecer aos clientes serviços de usinagem, com produtos de alto valor agregado.

Em 1998, comprou da Cofap uma fundição em Mauá, São Paulo. A unidade, instalado no polo automobilístico da Grande ABC, foi reestruturada e modernizada para atender à fabricação de blocos para veículos de grande porte, enquanto novos investimentos continuavam no parque fabril de Joinville.

Logo após a aquisição pela Tupy, a unidade de Mauá foi modernizada, tornando-se a terceira maior fundição no Brasil. Atualmente conta com 1,2 mil funcionários e dedica-se à fabricação de blocos e cabeçotes de motor de grande porte para atender a fabricantes de motores e montadoras de caminhões e de ônibus do Brasil e do exterior.

Alta Tecnologia, no ano de 2001, a Tupy foi pioneira na produção em larga escala de ferro fundido vermicular

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