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Analise Da Escultura Grega

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Por:   •  27/5/2014  •  1.274 Palavras (6 Páginas)  •  1.043 Visualizações

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1. ESCULTURA GREGA

Os gregos antigos marcaram o mundo das artes devido ao fato da grande beleza e perfeição das esculturas, pinturas e obras arquitetônicas. As primeiras esculturas gregas feitas eram muito simples, mas com o passar do tempo tomaram formas mais realistas. Eram criadas para reverenciar os Deuses, sendo à imagem e semelhança do homem, mas não bastava apenas a semelhança, procuravam depositar nelas emoções iguais a do ser humano.

Com o processo do desenvolvimento da escultura grega, é possível destacar três períodos marcantes dentro da história, sendo elas o período arcaico, clássico e helenístico. Junto com a evolução e aprimoramento das estátuas, é notável a preocupação com a beleza e a busca da perfeição em suas formas e curvas, estando sempre presentes as virtudes de força, virilidade, coragem, e a imagem estética.

1.1 Período arcaico

Aproximadamente nos fins do século VII a.C., com uma forte influência das regiões do Egito e o Oriente Próximo, os escultores gregos passaram a esculpir em mármore, enormes figuras masculinas, onde era nítida a presença das formas, proporções e técnicas egípcias de esculpir os grandes blocos de pedras, representado pela figura 1 e figura 2.

Para Janson (2009), as semelhanças entre as estátuas eram curiosas

[...] forma cúbica, como se o escultor estivesse ainda consciente do bloco de pedra original; as silhuetas delgadas e de ombros largos; a posição dos braços, com as mãos cerradas; a postura, com a perna esquerda avançada; a interpretação enfática da rótula do joelho e a ondulação do cabelo do jovem grego, semelhante a uma peruca e ao adorno que os faraós usavam na cabeça.

Figura 1 – Escultura Grega Figura 2 – Escultura Egípcia

Fonte: Janson, 2009 Fonte: Janson, 2009

Apesar da grande similaridade na pose e técnica, distinguiam-se, pois os gregos tinham a concepção de que além da semelhança com o homem, a escultura devia ser um belo objeto em si mesmo, tinha por objetivo agradar aos olhos. Assim, inicialmente as construções das estátuas eram feitas para homenagear a vitória de um atleta, até mesmo o feito de um soldado heroicamente morto em uma batalha.

No período arcaico, os escultores gregos contemplavam a simetria natural que o corpo humano possuía, sendo marcante nessas esculturas a postura rígida, ereta, em perfeita posição frontal, falta de expressão do rosto e seu peso igualmente distribuído sobre as duas pernas, sendo esculpidas nuas, para evidenciar todas essas características. Esses tipos de estátuas, mostrado na figura 3, eram denominados kouros, palavra que possui o significado de “homem jovem”.

Figura 3 – Kouros

Fonte: Gombrich, 2009

1.2 Período Clássico

A arte grega não se mantinha presa a convenções religiosas, fato esse que permitiu o desenvolvimento e evolução das esculturas. Conseqüentemente, as estátuas, que eram em sua forma rígidas e com aspectos artificiais, com o passar do tempo, não satisfaziam mais os escultores gregos. Assim, no final do século V a.C., se deu início ao período clássico.

Nesse período, a preocupação com o realismo das formas era marcante. O uso do mármore se mostrou ineficiente, pois era muito denso e quando as partes do corpo não estavam apoiadas, quebravam com grande facilidade. O surgimento do bronze foi fundamental para a produção de esculturas mais resistentes, além de seu fácil manuseio. Isso permitiu ao escultor criar figuras que demonstrassem de forma mais detalhada, o movimento e as dimensões do corpo, fazendo com que as estátuas adquirissem uma vivacidade. Um exemplo marcante do uso desse material para sua produção está na escultura de Zeus de Artemísio, representada em plena e viril ação (Figura 4).

Segundo Janson (2009), as estátuas passam a ser mais realistas

[...] Agora, a vida espalha-se pela figura toda; conseqüentemente, o sorriso arcaico, o "sinal de vida", não se faz mais necessário e dá lugar a uma expressão mais séria e meditativa. Além do mais, as formas apresentam um naturalismo e proporções harmoniosas que, em conjunto, criam a base da forte idealização característica de toda a arte grega subseqüente.

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