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Analise De Investimento

Trabalho Escolar: Analise De Investimento. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  26/5/2014  •  3.596 Palavras (15 Páginas)  •  494 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA-UNIDERP

ADMINISTRAÇÃO

5º SEMESTRE

BRUNA MARIA SANTANA RA 4322795432

ROSANA MENESES DIAS RA 4370856656

JONE WILIAN S. REIS RA 4356826381

SABRINA FERNANDA M. DE SOUZA RA 1299868592

EDMAR FERNANDO ROSA RA 4322811152

PROJETO DE INVESTIMENTOS

ANÁLISE DE INVESTIMENTOS

PROFESSOR EAD. (JEFFERSON DIAS)

PROFESSOR PRESENCIAL (JORGE ARTHUR S. GAULKE)

PROFESSOR-TUTOR ELAINE OLIVEIRA FOSTER REIS

PINDAMONHANGABA/SP

2014

SUMÁRIO

Capítulo 1

Introdução e Tipos de investimentos..........................................................................................3

Capítulo 2

Cálculo de viabilidade econômica............................................................................................04

Capítulo 3

Decisão da viabilidade..............................................................................................................07

Capítulo 4

O efeito da inflação na análise de investimento........................................................................11

Conclusão e Referências...........................................................................................................16

Capítulo 1.

Introdução

Esse trabalho é sentido de abordar o contexto empresarial, onde será abordada dentre outras questões a importância da matemática para as empresas, pois são através dos relatórios que os números são capazes de fornecer que as decisões são tomadas, que direção uma entidade deve seguir, definindo até mesmo pela continuidade de um negócio ou não. Também serão abordados os fatores ambientais nos quais a entidade esta inserida e quais suas influencias dentro e fora da entidade, visto que num mundo de mudanças constantes e velozes, a todo o momento surge um novo fato que leva a novos rumos, será analisando o quanto isso pode determinar de peso nas tomadas de decisões dos administradores, sempre planejando no sentido de reduzir seus impactos na entidade. As informações contidas neste plano, como analise estratégica, mercadológica, operacional, e a viabilidade econômica financeira foram fundamentais para se conhecer o mercado de alimentação. Temos que analisar a classe dos clientes, para aperfeiçoar, projeções para os próximos anos foram efetuadas, apoiadas nos fluxo de pessoas e suas consumações que frequentam os estabelecimentos semelhantes e, assim comprovando a viabilidade do empreendimento. As projeções de fluxo de caixa dão apoio à certeza de que a futura empresa terá fundos suficientes para arca com os compromissos assumidos.

Tipos de Investimentos

- Os tipos de investimento são três.

1-Investimento Públicos – recursos disponibilizados pelo governo ou entidades públicas com o intuito de gerar bem-estar social.

2-Investimentos Privados – recursos disponibilizados por pessoas jurídicas ou físicas de direito privado com o intuito de gerar retorno monetário aos seus investidores.

3-Investimentos Mistos – recursos disponibilizados em aporte pelos governos ou entidades públicas e, em parte, por pessoas físicas ou jurídicas de direito privado.

Passo 2 – O Tipo de Negócio Lanchonete Bom Sabor

Passo 3- Identificamosfazendo os seguintes produtos como Pasteis, lanches, porções e bebidas em gerais.

Aqui se refere à elaboração e o estudo da Lanchonete Bom sabor com produtos diversificados e com missão diferenciada dos outros existentes na cidade , os serviços serão prestados de maneira eficiente e confiável e sempre buscando o estreitamento da relação com clientes.

Capítulo 2.

Cálculo de viabilidade econômica.

Fluxo de caixa relevante

Fluxo de caixa relevante é o que provoca uma mudança no fluxo geral no caixa da empresa que está ligado à questão de se aceitar ou não este projeto. E a diferença entre os fluxos de caixa futuros da empresa que podem ser obtidos com o novo projeto e aqueles que seriam possíveis sem o projeto, recebe o nome de fluxos de caixa incrementais. Portanto, entender o conceito de fluxo incremental é fundamental na análise de implantação de um projeto.

Um fluxo de caixa relevante para um projeto é uma alteração do fluxo de caixa da empresa toda, que resulta da decisão de fazer um investimento. Esses fluxos são definidos em termos de alterações, ou incrementos do fluxo de caixa existentes na empresa e são denominados fluxos de caixa incrementais.

PROGRAMA DE PRODUÇÃO - ESTIMATIVA DE RECEITAS

Discriminação Preços Unitários(R$) Quantidade mensal comercializada Faturamento mensal(R$) Faturamento anual

(R$) Faturamento nos próximos cinco anos(R$)

Pastel

3,00 700 2.100 25.200 126.000

Porções 20,00 400 8.000 96.000 480.000

Refrigerante 3,00 800 2.400 28.800 144.000

Sucos 2,50 650 1.625 19.500 97.500

Salgado 3,00 700 2.100 25.200 126.000

Cerveja 4,00 800 2.400 28.800 144.000

Total geral 4.050 18.625 223.500 1.117,500, 00

Capital Inicial 100.000,00 (R$)

Capital de giro 100.000,00, sendo que para Investimento fixo 50.000,00 e para Investimento reserva 50.000,00.

Investimento inicial

Discriminação Valor Unitario (R$) Quantidade Valor Total

(R$)

Chapeira 400,00 1 400,00

Freezer Horizontal 1.000 1 1.000

Freezer Vertical 1.000 1 1.000

Liquidificador Industrial 350,00 1 350,00

Espremedor de frutas 60,00 1 60,00

Forno Micro-ondas 250,00 1 250,00

Forno a gás 850,00 2 1.700

Sistema de exaustão 320,00 1 320,00

Balança para cozinha 25,00 1 25,00

Frigideira Industrial 200,00 1 200,00

Sub Total 4.455 5.305

Frigideiras comuns 20,00 2 40,00

Jogo de facas 80,00 5 400,00

Assadeiras 20,00 4 80,00

Panelas vários tamanhos 25,00 10 250,00

Abridores de lata 3,00 3 9,00

Espátulas 5,00 4 20,00

Jogo de garfos 80,00 5 400,00

Ralador 7,00 3 21,00

Copos Refrigerante 4,00 50 200,00

Pratos 3,00 100 300,00

Copos de cerveja 5,00 70 350,00

Bandejas 4,00 5 200,00

Cestas de lixo 6,00 4 24,00

Sub Total 262,00 2.294

Mesas 40,00 20 800,00

Cadeiras 20,00 80 1.600

Balcão de refrigerante 300,00 1 300,00

Balcão para estufa 150,00 1 150,00

Computador 900,00 1 900,00

Sub Total 1.410 3.750

Total geral 6.127 11.349

Despesas Mensais

Discriminação Valor mensal (R$) Valor anual (R$) Valor nos próximos cinco anos

(R$)

Aluguel 300,00 3.600 18.000

Manutenção dos equipamentos 500,00 6.000 30.000

Instalações 200,00 2.400 12.000

Treinamento 500,00 6.000 30.000

Luz 150,00 1.800 9.000

Água 100,00 1.200 6.000

Internet, TV a cabo, telefone. 125,00 1.500 7.500

Gás 200,00 2.400 12.000

Total Geral 2.075 24.900 124.500,00

Mão de obra requerida

Discriminação Quant. Salário médio mensal FGTS Férias

+ 1/3 constitucional 13º Salario Salário médio mensal +encargos(R$) Salário médio anual (R$) Salário médio nos próximos cinco anos

Gerente 1 1.500 8% 12,67% 10,86% 1.972,95 23.675,40 118.377,00

Cozinheiro 2 1.300 8% 12,67% 10,86% 1709.89 20.518,68 102.593,40

Atendente 3 1.100 8% 12,67% 10,86% 1446.83 17.361,96 86.809.80

Total geral 6 5.129,67 61.556,04 307.780,20

Insumos Requeridos

Discriminação Quant. Unidade de medida Preço Unitário(R$) Quantidade mensal

(R$) Quantidade anual

(R$) Quantidade nos Próximos cinco anos (R$)

Carne 50 kg 10,00 500,00 6.000 30.000

Queijo 60 kg 8,00 480,00 5.760 28.800

Batata 30 kg 3,00 90,00 1.080 5.400

Massa para pastel 50 kg 4,00 200,00 2.400 12.000

Frango 50 kg 6,00 300,00 3.600 18.000

Linguiça 30 kg 5,00 150,00 1.800 9.000

Salame 20 kg 9,00 180,00 2.160 10.800

Azeitona 20 kg 3,00 60,00 720,00 3.600

Pimenta 10 litros 2,00 20,00 240,00 1.200

Catchup 30 litros 3,00 90,00 1.080 5.400

Mostarda 30 litros 3,00 90 1.080 5.400

Óleo 60 litros 2,00 120,00 1.440 7.200

Guardanapo 30 Pacotes com 100 2,00 60,00 720,00 3.600

Canudos 40 Pacotes com 100 2,00 80,00 960,00 4.800

Copo descartável 20 Pacotes com 100 2,00 40,00 480,00 2.400

Total Geral 64,00 2.460 29.520 147.600

Levantamento de despesas mensal geral

Mensal Anual Proximos cinco anos

Mão de obra 5.129,67 61.556,04 307.780,20

Insumos requeridos 2.460 29.520 147.600

Despesas mensais 2.075 24.900 124.500,00

Total geral 9.664 115.976,04 579.880,20

Capítulo 3.

Decisão da viabilidade.

Taxa anual da selic

É a taxa apurada no Selic, obtida mediante o cálculo da taxa média ponderada e ajustada das operações de financiamento por um dia, lastreadas em títulos públicos federais e cursadas no referido sistema ou em câmaras de compensação e liquidação de ativos, na forma de operações compromissadas. Esclarecemos que, neste caso, as operações compromissadas são operações de venda de títulos com compromisso de recompra assumido pelo vendedor, concomitante com compromisso de revenda assumido pelo comprador, para liquidação no dia útil seguinte. Ressaltamos, ainda, que estão aptas a realizar operações compromissadas, por um dia útil, fundamentalmente as instituições financeiras habilitadas, tais como bancos, caixas econômicas, sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários e sociedades distribuidoras de títulos e valores mobiliários.

Taxa Selic 10,65 em 28/03/2014

Ténicas de Investimento

A avaliação de projetos de investimentos comumente envolve um conjunto de técnicas que buscam determinar sua viabilidade econômica e financeira, considerando uma determinada Taxa Mínima de Atratividade. Desta forma, normalmente esses parâmetros são medidos pelo Payback (prazo de retorno do investimento inicial), pela TIR (Taxa Interna de Retorno) e/ou pelo VPL (Valor Presente Líquido)

PAYBACK

- Não leva em conta o valor do dinheiro no tempo;

- Não considera os riscos de cada projeto, que podem ser muito diferentes;

- Não considera os fluxos de caixa após o período de payback

VPL

- Considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o uso da TMA;

- Podem considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de cada projeto*;

- Considera todos os fluxos de caixa, inclusive com determinação de período de tempo para a correta comparação em termos de custo de oportunidade.

VPL é uma análise que te dá o retorno em valor real.

TIR

- Considera o valor do dinheiro no tempo, mediante o uso da TMA;

- Pode considerar diferentes riscos, ajustando a TMA de cada projeto*;

- Considera todos os fluxos de caixa, inclusive com determinação de período de tempo para a correta comparação em termos de custo de oportunidade.

VPL é uma análise que te dá o retorno em percentual.

TMA

A Taxa Mínima de Atratividade deve representar o retorno mínimo exigido, em porcentagem, para o investidor concordar em realizar o projeto. Em geral, essa taxa representa o custo do dinheiro no tempo para esse investidor ou, ainda, o custo das oportunidades perdidas, o chamado “custo de oportunidades”, já que esses recursos poderiam ser utilizados em outro investimento. Assim, ao realizar-se um determinado investimento, perde-se a oportunidade de realizar um outro, ou seja, há um custo de oportunidade: a perda do retorno do investimento que não foi realizado. A TMA deve ser sempre considerada em qualquer investimento sério, caso contrário, o investidor corre um sério risco de perder retorno e investir mal.

VANTAGENS DO VPL EM RELAÇÃO AO PAYBACK

O método do VPL é tecnicamente bastante superior ao método do payback como guia para a avaliação de projetos de investimento. Conforme já informado anteriormente, o payback possui três falhas graves como método de análise de investimentos, as quais não ocorrem com o VPL.

TIR

A Taxa Interna de Retorno é similar ao VPL, ou seja, utiliza a mesma lógica de cálculo, contudo, apresenta os resultados em porcentagem, e não em valores monetários. Dessa forma, é bastante popular, uma vez que muitos investidores preferem mensurar retornos em porcentagens, e não em valores absolutos.

Esse método também é conhecido por seu nome em inglês, ou seja, Internal Rate of Return, cuja sigla utilizada é IRR.

As principais diferenças entre o método do VPL e da TIR, na verdade, estão na dificuldade de cálculo, e não na qualidade técnica dos métodos, a qual é equivalente. Assim, comparando o VPL com a TIR, pode-se afirmar que esta tem como desvantagens de cálculo em relação ao VPL:

• Método com cálculo mais complicado, necessitando de calculadora/computador;

• Mesmo com calculadora, nem sempre é possível calcular a TIR. Quando há mais de uma inversão de sinais no fluxo de caixa, pode haver múltiplas raízes da equação e nenhuma raiz real, ou seja, não será possível calcular a TIR.

Pode-se concluir, assim, que tanto a TIR quanto o VPL são os melhores métodos de análise de investimento, tecnicamente sólidos e consistentes, diferentemente do payback, que apresenta sérias falhas técnicas. Apesar de a TIR não ser tecnicamente inferior ao VPL, seu cálculo é bastante mais complexo e trabalhoso, fazendo, muitas vezes, com que o VPL seja o método mais recomendado, já que é tecnicamente muito superior ao payback e de cálculo menos complexo que a TIR.

Fluxo de Caixa

PAYBACK

NOME DA EMPRESA

INVESTIMENTO INICIAL 100.000.00 100.000.00

Ano Entradas de Caixa Acumulado

Março 18.625.00 18.625.00

Abril 18.625.00 37.250.00

Maio 18.625.00 55.875.00

Junho 18.625.00 74.500.00

Julho 18.625.00 93.125.00

Agosto 18.625.00 111.750.00

O payback do projeto é de 6 meses, pois este é o tempo necessário para retornar o valor do investimento inicial de 100 MIL reais.

VPL (valor presente líquido)

Investimento inicial 100.000.00

Fluxo de Caixa mensal 18.625.00

Valor da SELIC 10,65%

Valor da IOF 1,5%

Valor do Imposto de Renda 1,5%

TMA= 7,65%

VPL= -100.000,00 +

= 18.625.00/1,675= 11.119,40

= 37.250,00/1,675= 22.238,80

= 55.875,00/1,675= 33.863,63

= 74.500,00/1,675= 44.477,61

= 93.125,00/1,675= 55.597,01

= 111.750.00/1,675= 66.716,41

VPL= 134.012,86

O Projeto será aceito pois o VPL é positivo

Não é possível calcular a TIR com os valores da nossa empresa.

Capítulo 4.

O efeito da Inflação na Análise de Investimentos.

A inflação influi nos preços de bens e serviços, rendimentos, despesas, fluxos de caixas dos projetos de investimentos, encargos e juros. A prática comum de análise de viabilidade econômica trabalha com preços constantes. No contexto inflacionário, pode-se trabalhar em termos nominais e reais. Com inflação, necessita-se calcular taxas de atualização. Normalmente a inflação reflete de forma diferente entre custos e receitas, de modo que o impacto da inflação não é neutro. Com a inflação os impostos se elevam e causa queda da rentabilidade do negócio As amortizações diminuem um pouco o impacto da inflação na rentabilidade. A inflação aumenta o capital de giro necessário para manter o negócio.

O TIR é bastante afetado pela inflação. O resultado líquido pode ser menor ou maior num cenário de inflação. No cenário inflacionário é importante aplicar em fundos de ações, títulos públicos e fundos multimercado. A Bolsa de Valores é um referencial básico para avaliar a relação inflação e investimento. Muitos investimentos também causam inflação, já que há desequilíbrio entre demanda e oferta. O aumento das taxas de juros está, também, relacionado com a inflação, pois influem nos índices de endividamento, rentabilidade e liquidez e tem forte impacto no passivo circulante. A influência da inflação é diferente nas despesas administrativas, despesas comerciais e despesas financeiras, compromete a margem sobre venda, a rentabilidade do ativo total e o giro do ativo. A inflação vai afetar a Taxa Mínima de Atratividade, o que pode inviabilizar um projeto de investimento.

O efeito do Imposto de renda.

O imposto sobre a renda ou imposto sobre o rendimento é um imposto existente em vários países, em que cada contribuinte, seja ele pessoa física ou pessoa jurídica, é obrigado a deduzir certa porcentagem de sua renda média anual para o governofederal. A dedução é realizada com base nas informações financeiras de cada contribuinte, obedecendo à tabela do organismo fiscalizador de cada país.

O recurso provido pela tributação tem sido usado por estados e suas funções equivalentes ao longo da história para realizar os seus vários feitos. Algumas destes incluem gastos bélicos, a aplicação das leis e da ordem pública, proteção da propriedade, infraestruturas (de manutenção de estradas, à execução de contratos), obras públicas, transferências sociais, e do funcionamento do próprio governo. Os governos também usam os impostos para financiar serviços sociais e públicos. Estes serviços podem incluir sistemas de ensino, os sistemas de cuidados de saúde, pensões para os idosos, seguro desemprego e transporte público. Água, energia e sistemas de gestão de resíduos também são comuns os serviços públicos. Os estados também usam os impostos para forçar os produtores e empresários que relutam em modernizar sua estrutura de investimento. Os governos usam diferentes tipos de impostos e variam suas taxas de acordo com a necessidade. Isso é feito para distribuir a carga fiscal entre os indivíduos ou classes da população envolvida em atividades tributáveis, ou para redistribuir recursos entre indivíduos ou classes da população. Historicamente, a nobreza era financiada pelos impostos cobrados das classes mais pobres, contudo, os sistemas modernos de segurança social têm por objetivo apoiar os pobres, os deficientes, ou o aposentado taxando os que estão trabalhando.

Além disso, os impostos são aplicados para financiar empreendimentos de ajuda externa e militar, para influenciar o desempenho macroeconômico da economia, ou para modificar padrões de consumo e emprego em uma economia. O sistema fiscal nacional é muitas vezes um reflexo dos valores comuns ou dos valores do grupo ou ideologia política de quem está no poder. Para criar um sistema de tributação, uma nação deve fazer escolhas sobre a distribuição da carga fiscal, sobre quem irá pagar impostos e quanto será pago, e como os impostos arrecadados serão gastos. Em nações democráticas, onde o público elege os responsáveis pela criação do sistema fiscal, essas escolhas refletem o tipo de sociedade que existe ou aquilo que o estado deseja que seja uma sociedade ideal.

Em nações onde a opinião pública não tem uma significativa de influência sobre o sistema de tributação, este acaba por ser mais uma reflexão sobre os valores de quem está no poder.

Todas as empresas incorrem em custos administrativos no processo pagamento para os fornecedores de bens ou serviços adquiridos, e esses custos são pagos por parte das receitas advindas das venda de seus produtos aos consumidores. Tributação não é diferente, o recurso recolhido junto do público através dos impostos é sempre maior do que a quantidade que pode ser usada pelo governo. A diferença é chamada de custo de conformidade, e inclui o custo do trabalho e outras despesas fiscais incorridas no cumprimento das leis e normas. A cobrança de um imposto, a fim de gastá-lo em uma finalidade específica, por exemplo, cobrança de um imposto sobre o álcool para pagar diretamente aos centros de reabilitação de alcoolismo, é chamada de afetação obrigatória. Esta prática é muitas vezes odiada por ministros de finanças, uma vez que reduz a sua liberdade de ação. Acontece frequentemente que os tributos ou impostos especiais de consumo cobrados inicialmente para financiar alguns programas do governo são, depois, desviados para os fundos das administrações públicas. Em alguns casos, esses impostos são cobrados de forma ineficiente, fundamentalmente em pedágios, onde as estradas são de concessão privada. Alguns economistas, especialmente os economistas neoclássicos, argumentam que todos os impostos criam distorções no mercado e resultam em ineficiência econômica. Eles buscam, portanto, identificar uma espécie de sistema fiscal que minimize essa distorção. Além disso, um dos direitos mais fundamentais de qualquer governo é administrar a posse e uso da terra na área geográfica em que é soberano, e é considerado economicamente legal, que o governo a fim de recuperar (por meio de impostos) para fins públicos, o valor adicional que ele cria na prestação deste serviço exclusivo

O Efeito da Depreciação

A depreciação é uma despesa da empresa que não corresponde a um pagamento efetivado

na mesma época. Por isto, ela tem um tratamento todo especial quando se apura o fluxo de caixa livre de um investimento. A depreciação tem três interpretações, altamente coerentes entre si:

Perda do valor de um bem de capital. Os bens de capital, como equipamentos industriais e veículos, perdem valor com o tempo. Isto pode ocorrer em função de seu

desgaste natural, provocado pelo uso ou pela simples passagem do tempo. Também

pode decorrer de obsolescência, seja ela tecnológica ou de estilo. A gradual perda de

valor do investimento é uma despesa da empresa e é reconhecida soba forma de

depreciação.

Diluição do custo de um bem de capital. Considere uma empresa que adquiriu um

bem que pretende utilizar por vários anos futuros. Ao invés de ela considerar como

despesa todo o valor do investimento no primeiro ano, é mais correto considerá-la nos

anos em que ele será efetivamente utilizado. Assim ela evita reduzir artificialmente o

lucro do ano em que fez a compra e, o que seria mais perigoso, imaginar que teve um

lucro superior ao real nos próximos anos.Poupança para compra de um novo bem de capital. Uma terceira visão é a da empresa que separa todo ano uma parcela do valor do bem, imaginando comprar um novo quando chegar a hora de substituí-lo.

A depreciação é aplicável aos bens físicos, sujeitos a desgaste ou perda de utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência. Alguns exemplos são construções, máquinas industriais, equipamentos de escritório e veículos.

Terrenos não depreciam, pois tipicamente não sofrem perda de valor com o tempo.

Outros tipos de bens sofrem diminuições congêneres de valor. Uma categoria é a dos bens intangíveis, como gastos com a compra de marcas e patentes, com pesquisa e desenvolvimento, implantação de sistemas e métodos e reorganizações. A perda gradual do valor destes bens intangíveis recebe o nome de amortização. Outra categoria de bens é a das jazidas minerais ou florestais, cuja gradual perda de valor é denominada exaustão. Para o cálculo do fluxo de caixa livre, a amortização e a exaustão comportam-se da mesma forma que a depreciação.

A depreciação e seus congêneres, como quaisquer outras despesas da empresa, reduzem o lucro antes do imposto de renda. Quanto maior a depreciação, menos imposto de renda a empresa paga. Como a soma da depreciação de todos os anos não pode superar o valor total do bem, na verdade trata-se apenas de antecipar ou postergar o benefício fiscal caracterizado pela antecipação ou postergação da despesa.

No Brasil, o método aceito para apuração do imposto de renda e adotado pela quase unanimidade das empresas é o da depreciação linear. Ou seja, divide-se o investimento em um número de parcelas iguais e lança-se cada uma em um período a título de depreciação.

Um exemplo é o de um caminhão de $40 mil, depreciado em cinco parcelas anuais iguais de $8 mil (= $40.000 ÷ 5 anos).

A taxa de depreciação dos bens móveis pode ser aumentado em 50% se a empresa operar em dois turnos de 8 horas e em 100% se ela operar em três turnos de 8 horas.

Troca da Depreciação pelos Investimentos no Fluxo de Caixa Livre

A depreciação é despesa, pois representa o desembolso feito, no passado, com o imobilizado. A saída de caixa efetivamente ocorreu, mas não nos períodos em que a depreciação é lançada. Por isto, para cálculo do fluxo de caixa, ela não pode ser considerada.

Como foi considerada com sinal negativo para o cálculo do lucro líquido, agora ela deve ser somada novamente. Sendo subtraída e depois novamente somada, o seu efeito sobre o fluxo de caixa livre desaparece. A não ser pelo seu efeito fiscal, é como se ela não tivesse existido.

A depreciação é excluída do cálculo do fluxo de caixa livre por ser uma despesa que não representa efetiva saída de caixa. O mesmo ocorre com a amortização de ativos diferidos e com qualquer outra despesa que não reflita um efetivo pagamento no período em que é registrada.

Entretanto, o imobilizado que deu origem à depreciação foi, em algum momento, pago.

Esta saída de caixa existe efetivamente e não pode ser ignorada. Como os investimentos não são contabilizados como despesa para apuração do lucro contábil, a seguir eles devem ser descontados para cálculo do fluxo de caixa livre. Como se vê, o único efeito da depreciação sobre o fluxo de caixa livre é tributário, pois ela é utilizada para apuração do imposto de renda.

Conclusão.

O Risco na Análise de Investimento

Análise de Sensibilidade

ANO | FLUXO DE CAIXA |

0 | -85.000,00 |

1 | 25.000,00 |

2 | 26.000,00 |

3 | 26.000,00 |

4 | 35.400,00 |

5 | 45.300,00 |

| |

FC data 0 | -85.000,00 |

FC data 1 a 5 | R$ 83.039,51 |

VPL | (R$ 1.960,49) |

No caso acima, com uma TMA = 23%, o projeto seria inviável, já que o VPL é negativo.

A análise da sensibilidade tem a ver com o estudo do efeito que uma determinada variável ocasiona no resultado do cálculo do VPL. A variável pode ser a diminuição de receitas ou a diminuição de despesas, mas também com a variação do TMA, que pode ser de 1 em 1%.

CONSIDERAÇÕES

O Projeto criado, teve o objetivo de demonstrar que a empresa, se bem estruturada há capacidade de progredir em muito, e dar ótimos resultados adotados de algumas ferramentas para fazer-se a análise em geral de um projeto que inicial onde não existia uma base substancial e sim com base em dados abstratos. Portanto, a Empresa analisada obteve uma TIR (Taxa Interna de Retorno) de 1526,72% de viabilidade, e seu VPL (Valor Presente Líquido) foi de R$ 195.466.130,54, considerando uma TMA (Taxa Mínima de Atratividade) de 11% de acordo com a Taxa Selic, resultando num payback (Retorno do Investimento no Tempo) de apenas um mês. Contudo, foi provado que estas ferramentas realmente funcionam para qualquer tipo de projeto desse nível.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

PLT – Programa do Livro Texto Faculdade Anhanguera – edição 115 – ANALISE DE INVESTIMENTOS – Rodolfo Leandro de Faria Olivo.

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