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Analise E Debata A Respeito Dos Textos, Que Tratam Dos Institutos De Democracia No Brasil, A Fim De Percebermos Como Se Daria A Consulta Popular Que Nosso Governo Faria Caso fôssemos Votar Pelo Novo Regime De Governo, Quer Seja, O Parlamentarismo.

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Por:   •  27/11/2013  •  1.691 Palavras (7 Páginas)  •  685 Visualizações

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Será abordado abaixo, as Teorias e suas principais características de propostas, em relação à abordagem do ser humano e os fatores que contribuem e interferem no meio de trabalho, a partir da Administração. Os momentos históricos, sociais e políticos que contribuíram para formação das teorias e distinções.

2- Ênfase na Estrutura Organizacional

Na visão de melhorar os princípios da administração científica de Frederick Taylor que visava somente à melhoria de processos de produção, Henri Fayol e Max Weber deram ênfase na estrutura completa das empresas, desde os setores administrativos até o nível técnico, passando por todos os departamentos existentes dentro de uma organização. E dentro dessa estrutura organizacional são relacionadas três tipos de abordagem. Teoria Clássica de Fayol, Teoria da Burocracia de Weber e Teoria Estruturalista.

2.1-Teoria Clássica

Na teoria clássica criada por Henry Taylor (1841-1925) a ênfase na organização das empresas criando e separando cada setor ou departamento em seis funções diferentes que assim cada profissional poderia dar a atenção necessária ao que lhe fosse proposto a fazer e dentre estas seis funções estão:

1. Funções Técnicas: Relacionada ao setor de chão de fábrica ou produção.

2. Funções Comerciais: Relacionada ao setor de compra e venda de bens ou serviços.

3. Funções Financeiras (Contabilidade): Relacionadas com o controle e gerência dos capitais da empresa.

4. Funções Contábeis: Relacionada a fazer os inventários, registros, balanços, custos e estatísticas.

5. Funções de Segurança: Relacionada com a proteção e a preservação dos bens e das pessoas.

6. Funções administrativas: Relacionada a controlar, coordenar, comandar, organizar e sincronizar as outras cinco funções.

Henry Fayol criou também os princípios da administração para que todos pudessem entender e absorver mais facilmente oque ele queria implantar nas empresas através de suas ideias e para isso ele criou 14 princípios gerais de administração que são eles:

Divisão do Trabalho- Consiste em especializar os funcionários desde a gerencia até o nível técnico para melhorar sua produção e qualidade.

Autoridade e Responsabilidade- Autoridade consiste no poder das pessoas em mandar nas ações das pessoas e responsabilidade é saber obedecer mantendo um equilíbrio entre as duas partes.

Unidade de Comando- Cada funcionário deve receber ordens de apenas um chefe ou supervisor para que não haja contra ordens.

Unidade de Direção- E o controle único que possibilita a aplicação de comando.

Disciplina- É necessário para estabelecer regras e conduta de trabalho e sem ela seria um caos dentro das organizações.

Interesses Gerais- Consiste em saber que os interesses organizacionais são mais importantes que os interesses pessoais.

Remuneração- Teria que existir um ponto de equilíbrio em que satisfaça tanto os funcionários como também fosse viável a empresa.

Centralização- Os objetivos de cada organização e suas autoridades devem se manter centralizadas.

Hierarquia- Consiste em respeitar cada nível de hierarquia e suas autoridades.

Ordem- Deve ser mantida a ordem em toda a organização sem se importar com os setores.

Equidade- É o principio em que consiste que todas as pessoas sejam tratadas da mesma forma e com os mesmos direitos.

Estabilidade dos Funcionários- Seria a garantia do emprego.

Iniciativa- É a capacidade de dar opiniões ou sugestões para que possa haver melhoria na produção e qualidade esse princípio espera que haja em todos os níveis hierárquicos.

Espírito de Equipe- É o princípio que se espera ter uma cooperação de funcionário para funcionário para que se ajudem e não criem competições entre si.

2.2- Teoria da Burocracia

A teoria da burocracia criada por Max Weber (1864-1920) tem o objetivo de conseguir a máxima eficiência nas organizações elaborando planos para que se consiga atingir todas as metas que as empresas têm que atingir e dentro desse plano ideal de burocracia Weber apresenta sete dimensões que são elas:

1. Formalização- Todas as atividades teriam que ser definidas por escrito sendo aplicados a leis e regras.

2. Divisão de Trabalho- Cada trabalhador teria que ter suas atividades atribuídas e determinadas, com suas atribuições específicas.

3. Princípio de Hierarquia- Cada setor ou funcionário estaria submetido a receber ordens de seu superior não importando o nível hierárquico cada um teria seu supervisor ou chefe.

4. Impessoalidade- Enfatiza a importância que as empresas tinham com os cargos não com as pessoas, pois as pessoas saem e os cargos ficam.

5. Competência Técnica- Cada funcionário seria contratado pelas suas competências técnicas através de testes, concursos ou por promoção através de plano de carreira nas empresas.

6. Separação entre Propriedade e Administração- Seria a separação da parte administrativa da propriedade, sendo que nem sempre o administrador ou burocrata da empresa seria o próprio dono da mesma.

7. Profissionalização do funcionário- E quando o funcionário são profissionais da área e são contratados por tempos indeterminados e seguem carreiras dentro das organizações.

Segundo Weber com essas dimensões da burocracia a organização seria capaz de atingir a máxima eficiência em busca de seus objetivos, através de uma padronização de desempenho dos funcionários e seus comportamentos. Mas com tudo Max Weber não acreditava que diferenças pessoais e de comportamento das pessoas levariam a ineficiência nas organizações através de problemas indesejáveis que seria o fator humano, e para esses problemas deram o nome de disfunções da burocracia que citaremos algumas desses problemas de comportamento a seguir.

1. Despersonalização do Relacionamento entre Participantes- Onde os funcionários se tratavam com tal e não como pessoas.

2. Internalização das Diretrizes- Quando os funcionários passam a se preocupar mais com regras e regulamentos do que com suas próprias tarefas a serem cumpridas.

3. Exibição de Sinais de Autoridade- Quando aparecem indicadores de hierarquia entre funcionários através de uniformes, salas ou mesas diferenciadas, ou até mesmo horários ou lugares de almoço diferentes dos demais funcionários, causando insatisfação e comentários indesejáveis nos níveis técnicos das organizações.

4. Resistências as Mudanças- Acostumado a exercer somente um tipo de atividade, alguns funcionários resistem a vários tipos de mudanças que lhe trazem ameaças as seus cargos que estão estabilizados e protegidos.

Mesmo que a burocracia não enfatiza muito o fator humano e seus comportamentos, mas sim em como se comportam de maneira igual e padronizadas a fim de melhorar a eficiência, e mesmos com alguns problemas pode se dizer que a burocracia parece ser o modelo menos ruim para as organizações.

2.3- Teoria Estruturalista

A Teoria Estruturalista foi desenvolvida através de estudos sobre as limitações do modelo burocrático e por uma aproximação da teoria das relações humanas, onde os estruturalistas introduziram o sistema aberto no estudo das organizações fazendo com que se tornem estruturas formais e informais. A teoria estruturalista representa um período de intensa e transição e expansão no território da TGA onde começou a surgir à figura do homem organizacional que é aquele que não mais fica atrás somente de uma mesa ou uma máquina, mas sim que tem varias funções dentro das organizações tendo flexibilidade para várias oportunidades, tolerâncias as frustações e com um enorme desejo de realização tanto profissional como pessoal.

3- Ênfase nas Pessoas

Nessa abordagem as atenções agora eram voltadas as pessoas ou fator humano e deixado para segundo plano às teorias da estrutura e tarefas nas organizações. E essa teoria humanística pode ser dividida em duas teorias a de Relações Humanas e a Teoria Comportamental.

3.1- Teoria das Relações Humanas

A teoria de relações humanas teve como seus principais precursores Elton Mayo (1880-1949) e Kurt Lewin (1890-1947). Essa teoria surgia para combater a teoria clássica de Taylor deixando de lado o fator de que as pessoas só tinham que trabalhar e dar sua mão de obra como ferramenta sem mesmo poder se manifestar com opiniões sobre seu trabalho, para enfatizar o fator humano substituindo os fatores de hierarquias, responsabilidade, departamentalização da teoria clássica para estudos voltados a psicologia e sociologia industriais como motivação, comunicação, liderança, incentivos sociais dentre outro que motivavam e davam animo aos trabalhadores.

A teoria das relações humanas dava ênfase na satisfação no trabalho, expondo que o trabalhador precisava de motivação, através de recompensas salariais ou mesmo simbólicas, demonstrando aos seus funcionários que não serviriam só como uma ferramenta de trabalho, mas sim como colaboradores nas organizações.

3.2- Teoria Comportamental

Na teoria organizacional se dava ênfase na satisfação em trabalhar dos funcionários através de motivação e recompensas, as empresas ofereciam recompensas para motivar e conseguir uma maior produção de seus funcionários que por si eles trabalhavam a fim de conseguir essas recompensas ou até mesmo uma promoção em suas funções. Mas essas satisfações dos funcionários não eram somente em promoções ou salários bons, mas sim queriam ter uma ótima qualidade e condições de trabalho sendo oferecidos como motivação. Seria preciso uma teoria de motivação que estabelece as necessidades básicas que um trabalhador achava necessário para ser motivado. As necessidades fisiológicas (comer, beber), de segurança tanto no trabalho como na vida pessoal, a necessidade de se relacionar com as pessoas ou a vida social, a necessidade de ser reconhecido profissionalmente e sua auto realização tanto na vida pessoal como na profissional. Essa é uma das teorias básicas para motivação dos trabalhadores, que com esses objetivos pessoais alcançados a grande chance de que sua produtividade e capacidade profissional seja elevada sempre, pois um funcionário feliz e satisfeito é um funcionário produtivo.

Conclui-se que as teorias evidenciadas buscavam sempre a máxima eficiência nas organizações e uma maior estruturação da produtividade. Todas objetivavam a construção de uma redução de custos que tornariam os produtos mais acessíveis à população em massa, na teoria de Fayol, pode ser notado os seus estudos em busca de privilegiar a estrutura da organização e sua maior eficiência, que por Taylor enfatizava a tarefa realizada pelo operário e suas tarefas de produção. Weber acreditava que a burocracia se baseia na racionalidade, isto é, na adequação dos meios aos objetivos, para que se obtenha o máximo de eficiência, através do crescimento da economia monetária, crescimento quantitativo e qualitativo e a superioridade técnica. Contudo as teorias contribuíram na melhoria das condições físicas do trabalho e do trabalhador, o incentivo salarial, a auto realização, a especialização, as definições e estabelecimentos de cargos e tarefas, a padronização de métodos e equipamentos e uma supervisão funcional. Infelizmente as teorias ainda não são trabalhadas em todas as empresas, pois muitas objetivam apenas o lucro, esquecendo-se de uma ganha-ganha entre as partes envolvidas no contexto empresarial. Enfim, as teorias administrativas envolvem o surgimento e crescimento da empresa como um todo, basta apenas avaliar e adequar-se de maneira estratégica e produtiva, ressaltando os esforços que foram realizados pelos membros na construção dos ideias.

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