Anderson - Alves Botelho

TG (Trabalho em grupo) Matemática Financeira

Prof. Júlio Konevalick

Os objetivos desta atividade são desenvolver conhecimentos básicos de Economia e

Mercado e matemática financeira, incentivando o aluno a acompanhar o noticiário

Econômico para tomar sempre a melhor decisão na hora de solicitar crédito e/ou aplicar seus recursos financeiros.

(Atividade em grupo) - Por causa da atual crise na União Europeia, empresas desse bloco econômico investiram cerca de US$ 23,4 bilhões no Brasil de janeiro a julho de 2011.Esse valor representa, praticamente, três vezes o valor investido no mesmo período anterior (2010). A que você atribui esse fluxo de investimento estrangeiro direto focando o nosso país? Qual é a influência direta desse “Tsunami” de divisas internacionais no país? Justifique sua resposta.

RESPOSTA:

Tudo se deu, devido a crise aguda, de endividamento dos países da União Europeia que acarretou um aumento considerável do volume de recursos vindos daquela região em direção ao Brasil, na forma de Investimento Estrangeiro Direto (IED), visando buscar melhores opções de retorno e proteção contra a turbulência financeira que afetava o bloco econômico.

Levantamentos com base em dados do Banco Central, mostravam que no período de janeiro a julho, estendendo até outubro de 2011 ocorreu um crescimento de 120% nos recursos investidos no Brasil, pelo grupo de 17 países que utilizavam o euro como moeda única. Nos dez primeiros meses do ano foi computado pelo BC um total de US$30,869 bilhões em Investimentos Estrangeiros Diretos realizados pelos países do bloco. No mesmo período, em 2010, esse volume totalizou US$ 14,008 bilhões.

Com a finalidade de fugir da forte crise, esse bloco econômico, o Europeu, começou a observar o bom desempenho da economia brasileira, visto que, naquele período era muito bom, e mesmo diante da recente desaceleração, nossa economia crescia mais, que a da zona do euro e de outros grandes blocos.

Vale salientar que esses fortes investimentos no Brasil estavam relacionados com as obras de infraestrutura que o país teria que realizar para Copa do Mundo em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016 no Rio de Janeiro, também o Pré-Sal, além das obras de infraestrutura e de habitação do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), logo são diversos os setores de investimentos desses estrangeiros.

Uma lista de países Europeus investiram no Brasil, merecendo destaque:

Em primeiro lugar a Holanda, cujas empresas, como por exemplo, Odebrecht investiu em obras no Estádio do Corinthians;

Seguido pela Espanha, que por sofrer profundamente com a crise e com as grandes taxas de desemprego, teve por consequências, a evasão de empresas, que buscaram novas alternativas de crescimento e abundante mercado consumidor. Por fim, não ficando atrás também, nações como, Finlândia, Irlanda, Bélgica e Chipre com fortes investimentos.

A economia brasileira mesmo sofrendo sinais claros de desaceleração em 2011, ainda apresentava boas perspectivas de crescimento, frente ao cenário Europeu. A economia brasileira registrava índices de