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Anotar a ação fisiológica do hormônio insulina e do hormônio glucagon

Por:   •  10/4/2015  •  Dissertação  •  1.481 Palavras (6 Páginas)  •  1.404 Visualizações

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Anotar a ação fisiológica do hormônio insulina e do hormônio glucagon

Insulina: A ação da insulina nas células- alvo começa quando o hormônio se liga ao seu receptor na membrana da célula. O receptor de insulina é tetrâmero compostos por duas subunidades alfa e duas subunidades beta. As subunidades alfa ficam no domínio extracelular. A ligação dissulfeto liga as duas subunidades alfa, e cada subunidade alfa está ligada a uma subunidade beta por ligação dissulfeto. As subunidade beta têm atividade de tirosinocinase.

 A insulina age sobre as células-alvo, tal como descrito nas seguintes etapas:

  1. A insulina se liga a uma das subunidades alfa

Do receptor tetramérico de insulina, produzindo alteração conformacional nesse receptor. A alteração conformacional ativa a tirosinocinase na subunidade beta, que se fosforila, em presença de atp. Em outras palavras, a subunidade se autofosforila.

  1. A tirosinocinase

Ativada fosforila diversas outras proteínas ou enzimas, envolvidas nas ações fisiológicas da insulina, como proteinocinase, fosfatases, fosfoslipases e proteínas G. a fosforilação ativa ou inibi essas proteínas, produzindo aas várias ações metabólicas da insulina.

  1. O complexo insulina-receptor é internalizado

Por sua célula-alvo por endocitose. O receptor de insulina é degradado pelas proteases intracelulares, armazenado ou reciclado, para que a membrana celular seja novamente usada. A insulina regula para baixo seu próprio receptor, diminuindo sua síntese e aumentando a degradação do receptor. A regulação para baixo do receptor de insulina é, em parte, responsável pela diminuição da sensibilidade à insulina nos tecido-alvo, na obesidade e no diabetes mellitus tipo II.

Além das ações descritas antes, a insulina também se liga aos elementos no núcleo, no complexo de Golgi e no retinaculo endoplasmático. Assim, a insulina estimula a transcrição do gene, de modo semelhante as ações das somatomedinas, IGF-1 e IGF-2.

Glucagon: o glucagon é sintetizado e secretado pelas células alfa da ilhotas de langerhans. Na maioria dos aspectos o glucagon é a “imagem no espelho” da insulina. Assim, enquanto a insulina é o hormônio da abundância, o glucagon é o hormônio da fome. Ao contrário da insulina, que promove o armazenamento de combustíveis metabólicos, o glucagon promove sua mobilização e utilização.  

Apontar as diferenças dos seus efeitos no organismo humano

Insulina: a insulina é conhecida como o hormônio da “abundancia” ou fartura. Quando a disponibilidade de nutrientes excede as demandas do organismo, a insulina assegura que o excesso de nutrientes seja armazenado como glicogênio no fígado, como gordura no tecido adiposo, e como proteína no musculo. Esses nutrientes armazenados ficam, então, disponíveis durante os períodos subsequentes de jejum para manter a distribuição da glicose para o cérebro, musculo e outros órgão. A insulina tem as seguintes ações no fígado, musculo e tecido adiposo:

  • Diminui a concentração de glicose no sangue
  • Diminui concentrações de ácido graxos e cetoácidos no sangue
  • Diminui a concentração de aminoácidos no sangue

Outras ações:  além das ações importantes no metabolismo dos carboidratos, da gordura e da proteína, a insulina tem vário efeitos adicionais. A insulina promove a captação de K+ pelas células (ao mesmo tempo em que promove a absorção de glicose), aumentando a atividade do NA+ -K+  ATPase. Essa ação da insulina pode ser observada como “proteção” contra o aumento da concentração sérica de K+. Quando K+ ingerido na dieta, a insulina garante que o K+ ingerido será levado para as células com a glicose e outros nutrientes. A insulina também parece ter efeito direto sobre o centro hipotalâmico da saciedade, independentemente das mudanças que produz da concentração de glicose no sangue 

Glucagon

O mecanismo de ação do glucagon, sobre as células-alvo, começa com o hormônio se ligando a receptor da membrana celular, acoplado a adenilil ciclase por uma proteína Gs. O segundo mensageiro é o AMPc, que ativa proteinocinase que fosforilam várias enzimas, as enzimas fosforiladas, então, medeiam as ações fisiológicas do glucagon.

Como o hormônio da fome, o glucagon promove a mobilização e a utilização dos nutrientes armazenados, para manter a glicemia em jejum. As principais ações dos glucagon são no fígado (em contraste com a insulina, que age sobre o fígado, tecido adiposo e tecido muscular). O glucagon tem os seguintes efeitos sobre os níveis sanguíneos.

  1. Aumenta a concentração de glicose no sangue

O glucagon aumenta a concentração de glicose no sangue, por meio das seguintes ações coordenadas:

A: estimula a glicogenólise e, simultaneamente, inibe a formação de glicogênio, a partir da glicose;

B: aumenta a gliconeogenese, diminuindo a produção de frutose que diminui a atividade da fosfofructocinase. Assim, o substrato é direcionado para a formação de glicose. Os aminoácidos são utilizados para a gliconeogenese, e os grupos amino resultantes são incorporados a ureia.  

  1. Aumenta a concentração de ácidos graxos e dos cetoácidos no sangue

O glucagon aumenta a lipólise e inibe a síntese dos ácidos graxos, o que também desvia substratos para a gliconeogenese. Os cetoácidos, ácidos hidroxibutirico beta e ácido acetoacético, são produzidos dos ácidos graxos.

Explicar os efeitos do exercício de hipertrofia muscular nas ações dos hormônios tireoidianos e nos hormônios da insulina e glucagon

                 

 Insulina e glucagon

Esses dois hormônios serão discutidos conjuntamente, uma vez que respondem aos mesmos estímulos, mas produzem ações opostas em relação a mobilização da glicose hepática e dos ácidos graxos livres do tecido adiposo. Na realidade, é a relação entre o glucagon e a insulina que prove o controle da mobilização desses substratos.

Já que a insulina está diretamente envolvida na captação da glicose nos tecidos e a captação da glicose pelos músculos pode aumenta de sete a vinte vezes no exercício. A concentração da insulina diminui no exercício de intensidade crescente; evidentemente, essa é uma resposta adequada. Se o exercício estivesse associado ao aumento da insulina, a glicose plasmática seria captada por todos os tecidos (incluindo tecido adiposo) numa maio velocidade, levando a uma hipoglicemia imediata. A menor concentração de insulina durante o exercício favorece a mobilização de glicose hepática e dos ácidos graxos livres do tecido adiposo, ambos necessário para manter a concentração plasmática de glicose.

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