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Antropologia Brasileira

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Por:   •  11/12/2014  •  667 Palavras (3 Páginas)  •  769 Visualizações

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A identidade cultural analisada sob o viés antropológico

Como: o que é ser brasileiro, mulher, mulçumano, jovem ou professor são aquelas que colocam a questão da identidade em diferentes níveis: identidade coletiva, identidade étnica, identidade de gênero, identidade de idade, identidade profissional, identidade nacional, identidade pessoal, identidade religiosa...

No nível da identidade coletiva, as respostas a “Que é ser brasileiro?” é possível entender antropologicamente a percepção da própria identidade como um processo EM RELAÇÃO a outras identidades, diferentes da “nossa”.

A IDENTIDADE COMO CONSTRUÇÃO RELACIONAL

A identidade é um construção que relaciona indivíduo e comunidade, indivído e território, uma comunidade com outra, um grupo com outros. Mas, apropriado pelos atfores sociais, o conceito de de identidade pode ser objetivado, isto é, pensada como continuidade da base ecológica (território, meio natural), da base social (população, raça), da base temporal (história) e da base cultural (traços culturais). A identidade é objetivada em nomes, formas, leis, objetos, etc. Alguns critérios desta conceição objetivista da identidade seriam a origem comum, a hereditariedade, a genealogia, a língua, o território, a religião, ou a personalidade de base (Cuche D.1999. A noção de cultura nas Ciências Sociais. Lisboa: Fim de Século).

Mas também pode ser subjetivada na construção da diferença, na auto definição da imagem endógena, na definição da imagem exógena, e no sentimento de identificação e pertencimento. Neste segundo processo podem ser utilizados instrumentos de autoreconhecimento (ex.: bandeira, escudos, mitos, ícones, folclore, leis, etc.) com grande força comunicativa que condensam ideias, imagens e significados que a gente interioriza. Para esta conceição subjetivista, a identidade não é recebida de uma vez por todas, não é estática, é dinâmica e não rígida, é variável e mutável. A identidade, desde este ponto de vista, implica um sentimento de pertencimento, uma identificação com uma coletividade mais ou menos imaginária. Desde esta óptica, o que contam são as representações.

Uma outra maneira de entender a identidade é a conceição relacional e situacional (Cuche, 1999, op.cit: 139). Segundo esta óptica, a identidade é uma construção social com eficácia social e em relação com outros grupos –ideia de Barth-. Importa aqui não tanto inventariar os traços culturais diferenciais de um grupo, mas sim localizar aqueles traços utilizados para diferenciar-se. A simples diferença cultural não produz diferença identitária. A identidade diferenciada é resultado das diferenças entre os grupos. A identidade construi-se e reconstrui-se constantemente no quadro de trocas sociais. A identidade não é um atributo original permanente, porém dinâmica. A identidade é resultado de uma relação com outros e de um processo de identificação. A identidade é multidimensional e nela é fundamental a vontade de marcar os limites entre nós e os outros.

Atividades recomendadas:

1) Faça uma leitura criteriosa dos textos indicados, observado os

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