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Análise Do Projeto Político Pedagógico Da

Artigo: Análise Do Projeto Político Pedagógico Da. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  21/11/2014  •  2.703 Palavras (11 Páginas)  •  649 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

O presente trabalho trata-se de uma análise do Projeto Político Pedagógico - PPP feito á Escola Municipal Beatriz Rodrigues da Silva, localizada na Quadra 405 Norte Alameda 16 Lote 02, no Plano Diretor Norte da Capital do Tocantins, Palmas, ao qual oferta desde a Educação Básica até os anos finais do Ensino Fundamental.

Neste trabalho iremos analisar a importância do PPP para a escola, ao qual observaremos suas metodologias e os processos de ensino aprendizagem.

Dentre os objetivos para a realização deste trabalho, temos: conhecer as especificidades do trabalho pedagógico, observar a participação e planejamento das ações a serem desenvolvidas com os alunos, entre outros.

Ainda neste trabalho fizemos uma entrevista com a Pedagoga Cleonice Elias Staiger, que nos informou todas as práticas e segmentos que são feitas na escola de acordo ou não ao PPP.

Esta análise também contou com um estudo feito através de pesquisas na internet, dos nossos livros didáticos e investigações feitas na escola, através de uma pesquisa de campo.

2 DESENVOLVIMENTO

O Projeto Político Pedagógico – PPP da Escola Municipal Beatriz Rodrigues da Silva segue os parâmetros inspiradores e determinantes da legislação vigente no território brasileiro, considerando neste contexto a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei nº. 9.394), o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA (Lei nº. 8.069) e Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil - RCNEI. O PPP faz aprofundamento conceitual pedagógico com base na Teoria Histórico Cultural, indicada nos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, como fundamento de concepções, uma abordagem democrática e humanizada de educação, inspirados em Paulo Freire, na qual o ser humano e o seu processo de aprendizagem ocorrem de forma significativa, em qualquer nível de ensino. A escola oferta atendimento no período matutino e vespertino, atendendo um total de 872 alunos.

Verificamos a escola compreende a educação como desenvolvimento integral e pleno que favorece a construção de conhecimentos e valores. Oportunizando aos(às) educandos(as) a ação, a integração e a interação, a partir deles(as), que são o centro da proposta pedagógica. Prioriza a autonomia para oportunizar o exercício de enfrentar situações-problema, refletir, criar e transformar. Oportuniza ainda que o(a) educando(a) desenvolva competências básicas no campo das ciências, através de pesquisas, confronto de ideias e aplicação de conhecimentos. Além do princípios supracitados podemos pontuar alguns outros que também estão anexados no PPP da escola:

• Relacionado á instituição: Compromisso com a seriedade, competência e profissionalismo;

• Relacionado ao Educando(a): Principal objetivo da instituição;

• Aos Educadores: Com formação acadêmica. A instituição oferece formação continuada;

• Prática reflexiva;

• Ética;

• Desenvolvimento do senso crítico;

• Diálogo;

• Valorização de conhecimentos prévios;

• Visão interdisciplinar e ecológica;

• Avaliação: Formativa.

As relações humanas, embora complexas, são peças fundamentais na realização comportamental e profissional de um indivíduo. Desta forma, a análise dos relacionamentos entre professor/aluno envolve interesses e intenções, sendo esta interação o expoente das conseqüências, pois a educação é uma das fontes mais importantes do desenvolvimento comportamental e agregação de valores nos membros da espécie humana (SILVA, 2005).

Neste sentido, a interação estabelecida caracteriza-se pela seleção de conteúdos, organização, sistematização didática para facilitar o aprendizado dos alunos e exposição onde o professor demonstrará seus conteúdos.

Segundo Gadotti (1999: 2), o educador para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida.

Desta maneira, o aprender se torna mais interessante quando o aluno se sente competente pelas atitudes e métodos de motivação em sala de aula. O prazer pelo aprender não é uma atividade que surge espontaneamente nos alunos, pois, não é uma tarefa que cumprem com satisfação, sendo em alguns casos encarada como obrigação. Para que isto possa ser melhor cultivado, o professor deve despertar a curiosidade dos alunos, acompanhando suas ações no desenvolver das atividades.

O trabalho do professor em sala de aula, seu relacionamento com os alunos é expresso pela relação que ele tem com a sociedade e com cultura. Abreu & Masetto (1990: 115), afirma que “é o modo de agir do professor em sala de aula, mais do que suas características de personalidade que colabora para uma adequada aprendizagem dos alunos; fundamenta-se numa determinada concepção do papel do professor, que por sua vez reflete valores e padrões da sociedade”.

Segundo Freire (1996: 96), “o bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas”.

Apesar da importância da existência de afetividade, confiança, empatia e respeito entre professores e alunos para que se desenvolva a leitura, a escrita, a reflexão, a aprendizagem e a pesquisa autônoma; por outro, SIQUEIRA (2005: 01), afirma que os educadores não podem permitir que tais sentimentos interfiram no cumprimento ético de seu dever de professor.

Assim, situações diferenciadas adotadas com um determinado aluno (como melhorar a nota deste, para que ele não fique de recuperação), apenas norteadas pelo fator amizade ou empatia, não deveriam fazer parte das atitudes de um “formador de opiniões”.

Logo, a relação entre professor e aluno depende, fundamentalmente, do clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Indica também,

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