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Aplicação da Radio cirurgia no tratamento de metástases cerebrais

Por:   •  30/11/2017  •  Trabalho acadêmico  •  809 Palavras (4 Páginas)  •  179 Visualizações

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Aplicação da radiocirurgia no tratamento de metástases cerebrais

dos Reis, Tatiane Lessa[1];

do Carmo, Fernando Samuel [2];

Fernandes, Renato[3] (Profº orientador).

Introdução: Este trabalho mostra a aplicabilidade da radiocirurgia como tratamento de metástase cerebral, mostrando de onde provém a doença (SALVAJOLI ,1999). E como deve proceder a radiocirurgia no tratamento (SALVAJOLI ,1999). O objeto deste estudo e demonstrar indicações radiocirúrgicas para o tratamento de metástases que acometem o tecido cerebral.( ANTICO, et al 1999 ) O objetivo é mostrar a eficácia desta técnica de tratamento, evidenciando a radiocirurgia como o melhor método de tratamento. (MALDAUN, 2006) Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica nas dependências da biblioteca “Sophia Marchetti”, da Faculdade Santa Marcelina, contando com periódicos eletrônicos publicados nos últimos cinco anos. Resultados: As metástases cerebrais são tumores provenientes de outras regiões como carcinomas broncogênicos, os da mama feminina e os melanomas. Estes podem se manifestar, muitas vezes, antes do tumor primário, pois quando a sua localização for restrita poderá ser encontrado nos ossos do crânio e meninges provocando cefaléias intensas no paciente podendo levar a hemorragias cerebrais. O diagnóstico pode ser feito através da tomografia computadorizada (TC), ressonância magnética (RM) para melhor visualização da metástase e a tomografia por emissão de pósitron (PET) que tem a capacidade de detectar metástases cerebrais mostrando a sua fisiologia e anatomia (SALVAJOLI ,1999). E através dos exames citados acima que se pode fazer o planejamento do tratamento para o tipo de metástase evidenciada (SALVAJOLI ,1999). Durante décadas tem-se debatido quais as melhores formas de tratamento das metástases cerebrais (ANTICO, et al 1999). A proposta terapêutica ideal é melhorar a qualidade e a duração de vida dos pacientes (MALDAUN, 2006). Existe uma série de opções terapêuticas como corticóideterapia, cirurgia, radioterapia, radiocirurgia, quimioterapia e até mesmo a braquiterapia (SALVAJOLI ,1999). Geralmente utiliza-se uma combinação destas modalidades de tratamento e depende de aspectos pertinentes para cada caso (SALVAJOLI ,1999). A radiocirurgia foi desenvolvida pelo neurocirurgião suéco Lars Leksell em 1951, definindo como o procedimento de irradiação localizada, usando fontes externas ao crânio, destinadas á destruição de pequenos volumes de tecidos cerebral, normal ou patológico, de situação geralmente profunda, localizado por procedimentos estereotáxicos e realizado com finalidade terapêutica  (SCAFF,1997). A radiação é aplicada vindo de uma origem externa, sob orientação mecânica precisa por um equipamento especializado (SCAFF,1997). Muitos feixes são colimados (dirigidos) e centralizados na lesão intracraniana a ser tratada (MALDAUN, 2006). Desta forma, os tecidos saudáveis ao redor da área-alvo são preservados.

 E assim os pacientes podem ser tratados em um dia de estadia no hospital. Por comparação, a estadia média no hospital para uma craniotomia (neurocirurgia convencional requerendo a abertura do crânio) é aproximadamente 16 dias (ANTICO, et al 1999). O custo da radiocirurgia é aproximadamente o mesmo que o da cirurgia convencional, mas ele evita mortalidade, dor e complicações pós-cirúrgicas, tais como hemorragia e infecção (ANTICO, et al 1999). O período de recuperação é mínimo, e no dia seguinte ao tratamento, o paciente pode retornar ao seu estilo de vida normal, sem qualquer desconforto (MALDAUN, 2006). Então, a comunidade ganha muitos benefícios sócio-econômicos (ANTICO, et al 1999). A maior desvantagem da radiocirurgia em relação à craniotomia é a duração do tempo requerido para alcançar os efeitos desejados, enquanto o seu caráter não-invasivo é talvez a maior vantagem. Sua funcionalidade estava restrita às lesões no cérebro, já que os equipamentos disponíveis no mercado até alguns anos atrás apresentavam limitação para tratar somente lesões fixas, ou seja, sem qualquer tipo de movimento, característica exclusiva das lesões intracranianas (MALDAUN, 2006). Em qualquer outra parte do organismo, devido ao movimento da respiração das articulações e das vísceras, os tumores são móveis e não podiam ser irradiados pelos equipamentos de radiocirurgia convencional. (SCAFF, 1997) Considerações Finais: A radiocirurgia é a melhor modalidade de tratamento em metástase cerebral, pois não é um método invasivos e de recuperação rápida. E quando bem indicado os resultados são rápidos em relação às outras modalidades.

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