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Aplicação financeira

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Por:   •  5/11/2013  •  Seminário  •  1.484 Palavras (6 Páginas)  •  266 Visualizações

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2 APLICAÇAO FINANCEIRA

As operações financeiras são realizadas pelas empresas com o objetivo de gerar recursos financeiros. As operações que mais se destacam são: Aplicação Financeira; Empréstimos Bancários; Operações com Duplicatas.

2.1 Aplicação Financeira

 Aplicação com rendimentos Prefixados: a empresa fica sabendo, no dia da aplicação, o valor dos seus rendimentos, que correspondem à correção motetaria prefixada mais juros.

 Aplicação com rendimentos Pós-Fixados: a empresa somente fica sabendo quanto gastou com a operação no dia de seu resgate.

2.2 Empréstimos Bancários

 Empréstimos com Correção Monetária Prefixada: a empresa sabe, no dia da transação, qual o montante dos encargos referentes à correção monetárias incidente sobre a operação.

 Empréstimos com Correção Monetária Pós-Fixada: a empresa somente sabe qual o montante dos encargos referentes à correção monetária incidente sobre a operação no dia do vencimento.

2.3 Operações com Duplicatas

 Cobrança simples de Duplicatas: A empresa transfere a posse dos títulos aos bancos, porem a propriedade continua sendo da empresa. Para remeter os títulos ao banco, a empresa os relaciona através de um borderô, ao qual anexa os respectivos títulos.

 Desconto de Duplicatas: A empresa transfere ao banco o direito de recebimento dos títulos. O valor do desconto é determinado em função do numero de dias que faltam para que os títulos sejam liquidados. A empresa é responsável, coobrigada pela liquidação dos títulos descontados, a responsabilidade da empresa somente desaparece quando do pagamento do titulo pelo devedor. A empresa endossante desconta títulos e recebe do banco o valor nominal, suportando os juros correspondentes ao prazo que falta decorrer para o vencimento dos títulos negociados.

3 AVALIAÇÃO DE ESTOQUE

3.1 Inventário Periódico

Ocorre quando os estoques existentes são avaliados na data de encerramento do balanço, através da contagem física. Optando pelo inventario periódico, a contabilização das operações que envolvem mercadorias mistas ou a conta mercadoria desdobrada.

3.2 Inventário Permanente

É aquele em que há um controle de forma continua do estoque, a conta mercadorias, a qualquer momento, reflete o valor das mercadorias que se encontram em estoque. É indispensável a utilização de um instrumento extra contábil, a Ficha de Controle e Avaliação de Estoque, através da ficha de Estoque, acompanha-se a movimentação física e contábil das mercadorias.

3.3 Critério de Avaliação de estoque

Quando produtos iguais são comprados a preço diferentes e em épocas diversas, os problemas de valoração dos estoques finais e das saídas de mercadorias do estoque tornam-se complexos, existindo vários critérios que procuram apresentar soluções adequadas.

Para determinação do custo, temos: custo de mercadorias vendidas= estoque inicial + compras – estoque final. É fácil observar que uma avaliação maior ou menor dos estoques afetará fatalmente o resultado do período, pois: resultado do período= receitas – cmv – despesas.

 Critério PEPS ( primeiro a entrar e primeiro a sair): Considera que as primeiras unidades que entraram no estoque, inclusive o estoque inicial, são as primeiras a sair. As unidades que permanecem no estoque são as unidades referentes às ultimas compras. O estoque final terá um valor mais alto no período em que os preços estiverem em elevação. O estoque final de valor mais elevado dará como resultado um custo de vendas mais baixo e, consequentemente, um lucro maior. Esse método, num regime de alta de preços, tem a desvantagem de refletir o valor atualizado do estoque final e a desvantagem de distorcer o valor do lucro.

 Critério UEPS (ultimo a entrar primeiro a sair): Considera que as ultimas unidades a entrar no estoque são as que sairão em primeiro lugar. As unidades que permanecem no estoque são as unidades mais antigas. O estoque final terá um menor no período em que os preços estão em elevação. Um estoque assim avaliado resultara num custo de vendas mais alto. Um custo de vendas mais alto terá como resultado um lucro menor. O critério UEPS é aquele que numa economia inflacionaria melhor reflete o lucro do período.

 Critério CMP (custo médio ponderado): Representa a media ponderadas de todas as entradas no estoque, inclusive o estoque inicial. O valor do custo médio do período será adotado para a avaliação das unidades que permanecem no estoque final. O critério do custo médio, embora seja o mais empregado, apresenta as desvantagens dos critérios PEPS e UEPS. Entretanto, em uma economia estável, sua utilização compensa as varias de preço no período. A legislação fiscal brasileira estabelece que os inventários devem ser avaliados pelo custo ou mercado e não admite a utilização do critério UEPS, tenho em vista ocorrer, especificamente com esse método, a chamada postergação da evidenciação do lucro.

4 PRINCÍPIO DA ENTIDADE E COMPETÊNCIA

4.1 Princípio da Entidade

A contabilidade deve ter plena distinção entre pessoa física e pessoa jurídica. O patrimônio da empresa jamais se confunde com o dos seus sócios. A contabilidade da empresa registra somente os atos e os fatos ocorridos que se refiram ao patrimônio da empresa e não os relacionados com o patrimônio particular de seus sócios. Não se misturam transações de uma empresa com as de outra, mesmo que ambas sejam do mesmo grupo empresarial, é respeitadas a individualidade. Segundo a resolução do CFC n. 750/1993 o antigo 4º prorroga que o principio da entidade reconhece o Patrimônio como objetivo da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por consequência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários,

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