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Aps Just - Time

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Por:   •  26/2/2015  •  3.958 Palavras (16 Páginas)  •  574 Visualizações

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Conteúdo

Índice

Introdução 2

1 Fundamentação Teórica 3

1.1 - Gestão De Suprimentos E Logística 3

1.1.2 O Abastecimento De Materiais 4

1.1.3 A Administração De Estoques 5

1.1.4 O Custo De Estoque 6

1.2 Qualidade Total. 8

1.2.1 Gestão Da Qualidade 8

1.2.2 Logística E Tqm 10

1.3 Just – Time 11

1.3.1 O Que É E Como Surgiu O Just In Time 11

1.3.2 Objetivo Do Just In Time 12

2 Estudo De Caso 13

2.1 A Rede Giraffas 13

2.2 Logística De Alimentos 13

3 Condições Finais 17

3.1 Conclusão 17

Bibliografia 18

Introdução

A proposta deste estudo tem por objetivo, fornecer condições para análise do ambiente organizacional, de modo que os acadêmicos e leitores possam refletir sobre qualidade total e implementação do Just – time através dos conceitos administrativos, os conceitos citados neste trabalho e as práticas usadas na organização, refere-se à estudo de caso da rede Giraffas, estruturando uma relação de analise.

Para atingir o objetivo proposto, a estrutura da pesquisa conta com informações obtidas para a fundamentação teórica de gestão de suprimentos para administração e abastecimento de matérias, administração de estoques e custo e a movimentação e armazenamento de materiais através de bibliografias, e informações da organização com fontes eletrônicas. Ao final desta pesquisa há a finalização do trabalho com a avaliação da gestão e também com a conclusão englobando os pontos mais importantes que a rede precisa para se aprimorar.

Palavras chave: Administração, Gestão de Suprimentos e Logística. Qualidade total e Just- time

1 Fundamentação Teórica

1.1 - Gestão De Suprimentos E Logística

1.1.1 Administração De Materiais

Administração de Materiais é a Atividade que planeja, executa e controla, nas condições mais eficientes e econômicas, o fluxo de material, partindo das especificações dos artigos a comprar até a entrega do produto terminado ao cliente. (FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, Floriano do Amaral, 2004, p.5)

A elaboração de uma implantação da Administração de Materiais deve-se estabelecer alguns objetivos financeiros e administrativos conforme abaixo: eliminar os itens sem movimentação que são aqueles que estão sem utilidade no estoque tanto para venda quanto para a produção; reduzir em 50% os investimentos em estoque sem que possa causar danos para a produção e atendimento ao cliente; ter um nível de aproximadamente 100% no atendimento dos pedidos dos clientes.

Eliminar 50% dos custos das embalagens onde se utilize novos métodos de movimentação e abastecimento.

O relacionamento entre interesses da produção e do financeiro são conflitantes e a Administração de Materiais é quem faz a conciliação e sempre a favor da economia e da parcimônia.[1]

1.1.2 O Abastecimento De Materiais

A administração de materiais tem uma base no Controle do Abastecimento de Materiais, pois sem recursos a produção da organização não consegue se desenvolver.

Para decidir entre terceirizar ou fabricar a organização deve levar em conta alguns fatores importantes.

O valor estratégico da tecnologia de fabricação do componente que vai ser comprado. Essa tecnologia é um ativo da organização, uma diferenciação de seus produtos que pertence ao seu core competence - Competência Estratégica, o que poderia causar prejuízo a organização caso fosse repassada para terceiros.

A qualidade do produto. É imprescindível que o produto final tenha o desempenho desejado pela compradora.

A confiança no comprimento dos prazos. Pois atrasos podem comprometer a entrega do produto final.

Possibilidade da liberação dos recursos produtivos.Utilizando produtos fabricados por terceiros pode-se liberar recursos para serem utilizados no core competence.

A indisponibilidade de recursos. É quando não se tem como fabricar determinado componente ou necessita de novos investimentos.

Produtos novos com volumes com baixo nível de saída. Investimentos para produção de componentes com volume de baixa saída se tornam inviável.

O Custo. É sempre a última questão a se analisada, pois se deve focar no resultado da organização e não no custo.

Tipos de compras. São classificadas em compras constantes e habituais, compras programadas e compras de investimento, compras de emergência e compras sofisticadas.[2]

1.1.3 A Administração De Estoques

“Defini-se estoque como quaisquer quantidades de bens físicos que sejam conservados, de forma improdutiva, por algum intervalo de tempo.” (Francischini, Gurgel, 2004, p.81)

O estoque pode ser de Matérias-Primas, ou seja, componente que foram comprados de fornecedores e que ainda não passaram por nenhum processo industrial.

Materiais em processo como os que passaram por um processamento na organização compradora e agora aguardam a serem utilizados. Produtos Auxiliares como materiais de escritório, limpeza e peças para reposição; e produtos que estão prontos para serem comercializados.

A meta de uma organização é maximizar o lucro sobre o capital investido, sendo assim deve-se aperfeiçoar o investimento feito no estoque, otimizando os meios internos da organização e minimizando a necessidade de uso do capital investido. Existem programas de melhoria da produtividade que são baseados nafilosofia JIT - Just-in-time, que mostra que as organizações não devem pensar no estoque como um mal necessário.

O estoque muitas vezes pode esconder alguns problemas, os estoques consomem recursos da organização que poderiam melhorar o seu desempenho como os recursos financeiros, espaço no chão da fábrica, movimentação desnecessária, mão-de-obra, perdas e danos e custo.[3]

1.1.4 O Custo De Estoque

O custo do estoque é uma das principais preocupações do Administrador de Materiais. Dentre estes estão, custo de aquisição relacionado com o poder de negociação do setor de compras.

O custo de armazenagem que deve ser mantido o mais baixo possível é um dos itens que mais onera a organização em sua lucratividade.

O custo de pedido é o valor que a organização gasta para que um determinado lote possa ser solicitado ao seu fornecedor.

O custo de falta pode causar prejuízos, muitas vezes na organização compradora como exemplo atrasos nas entregas.[4]

1.1.5 A Movimentação E Armazenagem De Materiais

Nos processos industriais o material é o que tem maior movimentação e essa movimentação são classificados conforme sua atividade: Á granel que destinado á extração e o armazenamento dos materiais a granel, podem ser gases, líquidos ou sólidos, as cargas unitárias que estão contidas em recipiente de paredes rígidas, individuais ou que estão apoiadas em estrados, as embalagens são utilizada no projeto para transporte de produtos.

O armazenamento que vai desde o recebimento do produto até a colocação na prateleira, as vias de transporte são o carregamento, o desembarque e atransferência de qualquer tipo de material.

A análise de dados é um aspecto mais analítico da movimentação onde é feito o levantamento de mapas da movimentação, o treinamento, a organização a segurança e outras técnicas.

A principal medida que se deve tomar é a implantação de um depósito, esse deve ser modificado ao longo do tempo devido às condições de evolução tecnológicas e de métodos de trabalho, não devendo ficar parado no tempo. Em casos mais específicos existem organizações especializadas na implantação e na modificação dos layouts que se originam através situações descritas a seguir.

Modificação do produto pode ocorrer pela concorrência do mercado, uma mudança no produto para aumentar a margem de lucro e que afetará os equipamentos, mão de obra e o local de trabalho.

Lançamento do produto sempre causa mudanças na estrutura de armazenagem.

Variação na demanda em relação ao aumento de demanda faz com que a organização adquira novas máquinas e atenda a essa demanda do mercado, e por outro lado uma diminuição de demanda causará redução nos custos da produção.

Obsolescência das instalações exige modificações sensíveis.

Ambiente de trabalho inadequado é sobre o layout, que deve sempre levar em conta os fatores que podem afetar ao rendimento humano.

Índices de acidentes elevados decorrido de uma localização imprópria de algumas instalações podem ocasionar acidentes.

Mudanças na localização e do mercado consumidor é uma variável que age indiretamente no layout.

Redução nos custos ocasionará uma mudança no quadro de pessoas e de equipamentos gerando um novo layout.

“Organização modal é um sistema estruturado que cria uma corrente de racionalidade, com facilidades geradas pela padronização da movimentação, desde os fornecedores até o destinatário final, o último cliente” (Francischini, Gurgel, 2004, p.218)

Tomando por base na citação acima, os autores descrevem que a estrutura modal está baseada no conceito Unimov, assim desde a matéria-prima até o produto acabado devem estar alocados conforme esse conceito:

Embalagem de Contenção é a que está em contato direto com o produto.

Embalagem de apresentação é a que está em contato com a embalagem de contenção.

Embalagem de comercialização é a que contem um múltiplo de embalagem de apresentação.

Embalagem de movimentação múltiplo da embalagem de comercialização, que pode ser movimentada através de equipamentos mecânicos

1.2 Qualidade Total.

1.2.1 Gestão Da Qualidade

A gestão da qualidade total (TQM ) consiste numa estratégia de administração orientada a criar consciência de qualidade em todos os processos organizacionais. O TQM tem sido amplamente utilizado em indústria, educação, governo e serviços. Chama-se total porque o seu objetivo é a implicação não só da empresa inteira mais também a organização estendida: fornecedores, distribuidores e demais parceiros de negócios. O TQM é composta de estágios tais como: planejamento, Organização controle, liderança. Tanto qualidade quanto manutenção são qualificadas de total porque cada empregado que participa é diretamente responsável pela realização dos objetivos da empresa. Então a comunicação organizacional torna-se uma peça chave da estrutura da empresa.

Antes do séc. xx o gerenciamento da qualidade se baseava em dois princípios, inspeção dos produtos pelo consumidor e a confiança que era depositada no artesão. Com a Revolução industrial o gerenciamento da qualidade passou a ser supervisionado conforme a administração científica de taylor.

Com a evolução do tempo a gestão da qualidade também evoluiu e o resultado obtido no controle da qualidade incentivado pela ética do trabalho japonês, chega-se ao modelo de gerenciamento da qualidade total.

Os conceitos dessa prática administrativa foram desenvolvidos inicialmente por autores norte-americanos, como Deming, Juran Feigenbaum e Crosby, nas décadas de 50 e 60, que encontraram no Japão o ambiente perfeito para o seu desenvolvimento deste conceito durante os anos que se seguiram.

Sendo assim, no início da década de 80, o mundo voltava sua atenção para o elevado grau de competitividade alcançado pelas principais indústrias japonesas, que antes tinham seus produtos conhecidos pela má qualidade e pelos preços baixos e que a partir dessa década chegavam com excelente qualidade e preços, relativamente, baixos nos principais mercados consumidores do mundo ocidental, passando a constituir uma ameaça para as economias de outros países.

Para as principais e maiores empresas norte-americanas e européias, não restavam muitas alternativas, exceto a da identificação das razões para o sucesso competitivo japonês e sua “importação” para suas “bases”. A partir deste instante, verificou-se o início de um grande movimento mundial relacionado à GQT ( Gestão da qualidade total).

O conceito de qualidade apresentado pelos principais autores da área são os seguintes:

(JURAN,) "Qualidade é ausência de deficiências" ou seja, quanto menos defeitos, melhor a qualidade."

(CROSBY,) "Qualidade é a conformidade do produto às suas especificações." As necessidades devem ser especificadas, e a qualidade é possível quando essas especificações são obedecidas sem ocorrência de defeito.

(DEMING) "Qualidade é tudo aquilo que melhora o produto do ponto de vista do cliente". Deming associa qualidade à impressão do cliente, portanto não é estática. A dificuldade em definir qualidade está na renovação das necessidades futuras do usuário em características mensuráveis, de forma que o produto possa ser projetado e modificado para dar satisfação por um preço que o usuário possa pagar.

Percebe-se, portanto, que qualidade é aquilo que está relacionado com o usuário, que satisfaça as necessidades dos clientes, ou seja, o produto deve estar de acordo com suas expectativas, e em conformidade às especificações.

1.2.2 Logística E Tqm

A logística tem a responsabilidade de coordenar processos de produção internos, expedição, transporte e distribuição à armazéns ou a consumidores, junto aos setores responsáveis. E através de todo esse processo, quando bem executado é que chegamos na qualidade total do produto para o cliente.

A maioria das empresas depende de fornecedores externos para obter uma parte dos materiais, serviços ou equipamentos usados na fabricação de seus produtos e na prestação de seus serviços. A qualidade desses insumos pode afetar a qualidade do trabalho da empresa e as peças adquiridas de má qualidade podem ter um efeito devastador.

As especificações de peças e materiais comprados precisam ser claras e realistas. Como uma maneira de verificação das especificações, os compradores em algumas empresas iniciam estudos de capacitação do processo para produtos importantes. Esses estudos implicam lotes experimentais de pequenas amostras do produto, a fim de assegurar que todos os componentes, incluindo as matérias-primas e as peças compradas, operem juntos para formar um produto com o nível de qualidade desejado a um custo razoável e que venha satisfazer o consumidor final do produto

A logística é a verdadeira essência do comércio. Ela contribui para uma melhor qualidade no produto, ou seja é de grande importância para a Gestão da Qualidade Total.

1.3 Just – Time

1.3.1 O Que É E Como Surgiu O Just In Time

Just in Time (também conhecido como JIT). É um sistema de produção (produção de bens) que se baseia em prevenir o desperdício ao produzir apenas a quantidade de bens necessários para um determinado momento, e não pagar para produzir e armazenar mais bens do que aqueles que são necessários.

Just in Time, que significa “no tempo justo”, exige do administrador o abastecimento ou desabastecimento da produção no tempo certo, no lugar certo e na quantidade certa, visando capacitar à empresa a produzir somente o necessário ao atendimento da demanda, com qualidade assegurada. O conceito de Just in Time está relacionado ao de produção por demanda, onde primeiramente vende-se o produto para depois comprar a matéria prima e posteriormente fabricá-lo ou montá-lo.

O Just in Time surgiu no Japão em meados da década de 70, sendo sua idéia básica e seu desenvolvimento creditado à Toyota Motor Company, pelo Taiichi Ohno a qual buscava um sistema de administração que pudesse coordenar a produção com a demanda específica de diferentes modelos e cores de veículos com o mínimo atraso. Assim, Ohno desenvolveu o Sistema Toyota de Produção (Just in Time), o qual foi baseado em duas concepções: a primeira foi o sistema fundamental de produção publicado em 1926 por Henry Ford no livro “Today and Tomorrow” e a segunda foi a maneira de operação utilizada pelos supermercados dos Estados Unidos, observada por ele mesmo em uma visita feita em 1956 (os supermercados recolocavam mercadorias nas prateleiras a partir do momento em que elas eram vendidas).

1.3.2 Objetivo Do Just In Time

Just in Time consiste em entrega de produtos e serviços, na hora certa para o uso imediato, tendo como objetivo principal a busca contínua pela melhoria do processo produtivo, que é obtida e desenvolvida através da redução dos estoques. Este sistema permite a continuidade do processo, mesmo quando há problemas nos estágios anteriores a sua produção final.

Just in Time, que significa “no tempo justo”, exige do administrador o abastecimento ou desabastecimento da produção no tempo certo, no lugar certo e na quantidade certa, visando capacitar à empresa a produzir somente o necessário ao atendimento da demanda, com qualidade assegurada.

Os estoques têm sido utilizados para evitar descontinuidades do processo produtivo, diante de problemas de produção que podem ser classificados principalmente em três grandes grupos:

Problemas de qualidade: quando alguns estágios do processo de produção apresentam problemas de qualidade, gerando refugo de forma incerta, o estoque, colocado entre estágios e os posteriores, permite que estes últimos possam trabalhar continuamente, sem sofrer com as interrupções que ocorrem em estágios anteriores. Dessa forma, o estoque gera independência entre os estágios do processo produtivo.

Problemas de quebra de máquina: quando uma máquina pára por problemas de manutenção, os estágios posteriores do processo que são "alimentados" por esta máquina teriam que parar, caso não houvesse estoque suficiente para que o fluxo de produção continuasse, até que a máquina fosse reparada e entrasse em produção normal novamente. Nesta situação o estoque também gera independência entre os estágios do processo produtivo.

Problemas de preparação de máquina: quando uma máquina processa operações em mais de um componente ou item, é necessário preparar a máquina a cada mudança de componente a ser processado. Esta preparação representa custos referentes ao período inoperante do equipamento, à mão de obra requerida na operação, entre outros. Quanto maiores este custos, maior tenderá a ser o lote executado, para que estes custos sejam rateados por uma quantidade maior de peças, reduzindo por conseqüência, o custo por unidade produzida. Lotes grandes de produção geram estoques, pois a produção é executada antecipadamente à demanda, sendo consumida por esta em períodos subseqüentes

2 Estudo De Caso

2.1 A Rede Giraffas

A rede Giraffas têm como objetivos principais disponibilizar para os consumidores refeições rápidas visando satisfação com qualidade, comodidade, preço justo, inovação e praticidade. Para realizar seus objetivos a rede opera na forma de franquias que podem ser instaladas em shoppings, hipermercados, rua, aeroportos e até em universidades. O preço de uma franquia da rede varia conforme o ponto escolhido.

2.2 Logística De Alimentos

A Logística consiste no planejamento, aplicação e controle de matérias-primas, bem como a estocagem de produtos acabados e semi-acabados e sua posterior distribuição, com o objetivo de atender todos os seus clientes.

De acordo com Bustamante (1998), o gerenciamento da logística busca maximizar o valor econômico dos produtos ou materiais por estarem a disposição aonde eles são necessários, na hora em que são necessários, e a um custo razoável.

Para que os objetivos da logística sejam alcançados e concomitantemente o

gerenciamento da logística seja efetivo, necessita-se de uma integração eficiente e eficaz das seguintes atividades além de um centro de apoio em Pernambuco.

A Fast & Food adota o conceito One Stop Shop, ou seja, todo mix de produtos em uma única entrega. De acordo com a operadora de logística, que atende outras empresas do setor como China in Box, Domino´s Pizza e Friday´s, os procedimentos de atendimento ao franqueado passam por um planejamento de demanda, negociação com fornecedores e armazenagem. A maior parte do transporte das mercadorias é feito por caminhões. Já durante a expedição, as cargas são conferidas e consolidadas, obedecendo as prioridades de entrega por tipo de carga, temperatura e compartimento dos veículos.

Dentre as vantagens da terceirização da logística da rede, pode-se destacar a entrega programada dos produtos, menor área de estocagem nas lojas, desenvolvimento de produtos e fornecedores, controle de informações, padronização das franquias, problemas e soluções centralizados em um único ponto, estabilidade de preços e ganho de concentração no foco do negócio.

Para Miccieli, a Fast & Food não é responsável apenas por fazer a distribuição dos produtos, também é responsável por desenvolver produtos para facilitar á vida das redes de franquias, encontrar o fornecedor certo, administrarem o fluxo do produto e às vezes auxiliar na criação de políticas gerenciais. Para concretizar seus objetivos, a Fast & Food conta com um verdadeiro laboratório a serviço da equipe.

O Sistema de distribuição de alimentos para a rede Giraffas exige um alto grau de organização por parte dos franqueados no momento da realização dos pedidos, pois a rede Giraffas possui apenas dois centros de distribuição que abastece as franquias apenas duas por semana.

O observou que devido à expansão da rede, apenas esses dois centros de distribuição não a atende de forma eficaz, muitas vezes faltam alimentos nas franquias e conseqüentemente interfere na escolha dos pedidos dos clientes.

Ao questionar um dos gerentes de uma franquia sobre esse assunto, o mesmo informou que a rede encontrou uma solução temporária, a criação de centros de apoio onde os franqueados podem comprar produtos em pequenas quantidades quando faltar tais produtos entre uma entrega e outra.

Em curto prazo, a medida atende as necessidades dos clientes, mas em longo prazo, pode tornar os produtos mais caros, pela aquisição ser em pequenas quantidades. Miccieli também afirmou que devido às limitações em sua estrutura a rede já recusou propostas de abrir pontos de vendas em outras localidades.

2.3 Just in time

Entre os métodos de gestão desenvolvidos no setor industrial alimentício destaca-se o Just-in-Time (JIT), que apresenta uma filosofia de enxugamento, simplificação e melhoria contínua do processo produtivo (Corrêa e Gianesi, 1993).

Duarte (1991) afirma que, mesmo não produzindo bens tangíveis, as empresas de serviços geram produtos que têm um custo, possuem qualidade, sofrem transformação da matéria-prima e são consumidos, ou seja, não impede a utilização de técnicas de gestão industrial.

A analogia entre os serviços alimentícios e um sistema de produção industrial. Um serviço não pode ser estocado e deve ser produzido no tempo e na forma em que o cliente o exige, sendo o seu consumo simultâneo a sua produção.

Um dos temas desse trabalho é abordar o just in time da produção dos alimentos nas franquias. O grupo observou que na produção das refeições, grande parte dos alimentos, como arroz, feijão, a farofa, saladas, legumes são produzidos antes do pedido do cliente. Esses alimentos são feitos e colocados em estufas e as carnes são feitas após o pedido do cliente.

Dessa forma existe um funcionário responsável por fritar a batata, outro que fica na chapa para fritar as carnes e ovos, mais três funcionários responsáveis pela montagem dos sanduíches e todos os pratos é supervisionado por um nutricionista. Além de um gerente que acompanha o processo e verifica se está ocorrendo de forma eficaz as inúmeras variáveis responsáveis para odesenvolvimento das atividades.

Na confecção dos sanduíches também é da mesma forma, os alimentos perecíveis como tomates, alfaces, cebolas já são cortados para que a equipe ganhe tempo na montagem do sanduíche.

Dessa forma, o cliente faz o pedido, o mesmo é processado pelo sistema da rede, gerando dois códigos que é um entregue para o cliente, e outro para o responsável pela produção da refeição.

Em seguida, a equipe da cozinha monta o sanduíche ou a refeição no menor tempo possível, e o coloca próximo ao balcão onde se encontra mais três funcionários responsáveis por servir a bebida, colocar a batata e o sanduíche na bandeja, fazer uma última conferência se o pedido está correto e chamar o cliente para fazer a entrega do pedido.

Observa-se que em horário de pico os clientes reclamam da demora em entregar os pedidos e comparam o serviço oferecido pelo Giraffas com o de outros concorrentes. Mais o gerente de uma das franquias argumentou que é mais seguro disponibilizar o serviço da forma que está, pois o diferencial do Giraffas está aí, as refeições são servidas para o cliente ainda quente e essa é uma garantia de um produto saudável.

3 Condições Finais

3.1 Conclusão

Ao final deste trabalho, concluímos que o Just in Time é uma filosofia japonesa que tem por objetivo aplicar métodos que visa o melhoramento de como o trabalho deve ser feito para não gerar desperdícios como ênfase na qualidade no produto final sem estocagem, sistema JIT bem sucedido consistem do crescente envolvimento dos colaboradores, bem como o foco na liderança através da qualidade, redução no uso de espaço na fábrica, baixo custo por unidade produzida e crescimento na produtividade de toda a força de trabalho com um conseqüente aumento do retorno sobre o investimento. Ainda podem-se citar como resultados o cumprimento das metas de produção, redução de prazos e crescente flexibilidade para atender as demandas.

Em relação ao Grupo Giraffa o Just in time de produção dos alimentos, para dar conta dos pedidos de forma rápida, màs é necessario as franquias investir em treinamento de seus funcionários, pois para operar com alimentos é preciso estar atento à temperatura de manuseio e estocagem, data de validade e controle de qualidade dos produtos. E como se trata de fast food a precisão em atender o cliente deve ser primordial. E para atingir a excelência em logística, um fator necessário é conseguir simultaneamentea redução de custos dos produtos e uma melhoria do nível de serviço ao cliente. Para o sucesso na implementação de estratégias de operações de logística na rede Giraffas seria uma boa ferramenta a administração adotar um sistema de avaliação de desempenho quanto aos serviços prestados pela empresa Fast & Food. Além disso, a organização poderia criar outros centros de distribuição para que as franquias tenham mais liberdade com a estocagem de alimentos.

Bibliografia

VOLLMANN, T.E.; BERRY, W.L.; WHYBERK, D.C. e JACOBS, F.R. Sistemas de planejamento e controle da produção para o gerenciamento da cadeia de suprimentos. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed Editora S.A., 2006.

HUTCHINS, David. Just in Time. São Paulo: Atlas, 1993.

FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, Floriano do Amaral. Administração deMateriais e do Patrimônio. São Paulo: Thomson Pioneira, 2004;

SOARES, Júlio Cesar. SIQUEIRA, Lauro behr. A Logística na Elegê Alimentos S.A. Ijuí/RS, 2000.

Fonte: http://www.nutsvalentina.com

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