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Ari Roberto PIres

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Por:   •  28/2/2015  •  338 Palavras (2 Páginas)  •  317 Visualizações

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segunda parte segue os passos práticos para um bom aconselhamento. Esta possui uma subdivisão interna em três capítulos. O primeiro faz uma leitura prática do que May (1996) chama de “Leitura do Caráter”, ou seja, identificar no aconselhando traços visíveis de seu caráter. Inicia May (1996), com os esquecimentos e deslizes, que querem se parecer com erros involuntários, mas na verdade são profundamente propositais, o que Freud vai chamar de “ato falho”. Outra leitura está no que o autor denomina de “constelação da família”, i. é, dependendo do status (em sentido sociológico) que tal indivíduo teve em sua família, este influenciará na constituição de sua personalidade. O segundo capítulo trata da confissão e da interpretação. Consoante May (1996), a confissão – ato de por para fora todos os problemas – é a “viga mestra tanto do aconselhamento como da psicoterapia” (p. 107). Tendo a confissão, o aconselhador parte para a interpretação, que nada mais é do que a reorganização dos fatos trazidos pelo aconselhando de modo a encontrar a fonte de desajuste da personalidade. É importante a participação de ambos (aconselhando e aconselhador) neste processo. Para ilustrar tal metodologia, May (1996) relata um exemplo de uma confissão interpretada por ele (caso de Bronson). No terceiro capítulo o autor aborda o resultado prático do acompanhamento, que é a transformação da personalidade. Em primeiro lugar, adverte May (1996, p. 124): “a personalidade não se transforma pelo conselho”, mas sim pelo “fermento da sugestão”. Outra forma também é “apresentar ao aconselhando todas as alternativas construtivas” (p. 127), na qual se utiliza a função criativa da compreensão. Cita também a “influência que resulta do relacionamento empático” (p. 129) como uma interação acompanhante-acompanhador. É possível se efetuar a transformação mediante a utilização do sofrimento: “o aconselhador não deve aliviar seu aconselhando do sofrimento, mas sim direcionar o sofrimento para canais construtivos” (MAY, 1996, p. 133). Entretanto, mesmo com estas formas, não se pode desprezar a “misteriosa criatividade da vida” (MAY, 1996, p. 135), na qual possui uma autonomia nas transformações positivas de personalidades.

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