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Artigo De Hidrologia - Analise De Vazão

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Por:   •  28/5/2014  •  1.866 Palavras (8 Páginas)  •  715 Visualizações

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ANALISE DE VAZÃO E PREVISÃO DE ENCHENTES DO RIO DOCE EM COLATINA¹

RESUMO: Este artigo tem por objetivo identificar e informar sobre a vazão e previsão de enchentes no posto fluviométrico do município de Colatina, através de gráficos e diagramas demonstrando dados anuais e mensais. Para isto, foi usado um posto com mais de 25 anos em dados atualizados pela Agencia Nacional de Águas, bem como realizado um diagrama de frequência, realizado as curvas anuais e mensais de permanência e o retorno de enchentes para os períodos de 30, 50 e 100 anos. Para tanto, utilizou-se conhecimento específico obtido em sala de aula, e o software SisCah 1.0 para tais cálculos.

Desta forma, foi possível indicar e assumir que o método mais eficiente de combate à enchente na bacia em estudo é devido ao menor valor de desvio padrão. Assim na distribuição de 30 e 50 anos o mais adequado é o Lognormall 3, onde o desvio é menor. E na distribuição de 100 anos, o melhor apurado foi o Gumbel.

Palavras - Chave: Diagrama de Frequência, Siscah, Lognormall 3, Gumbel;

ABSTRACT: This article aims to identify and report on the flow and flood forecasting gaging station in the town of Colatina, through graphs and diagrams showing annual and monthly data. For this, we used a post with over 25 years of data updated by the ANA (National Agency of Water), and held a diagram of frequency, conducted the annual and monthly retention curves and the return of flooding for periods of 30, 50 and 100 years. For this, we used specific knowledge obtained in the classroom, and SisCah 1.0 software for such calculations.

Thus, it was possible to indicate and assume that the most effective way to combat the flooding in the basin under study is due to the lower value of standard deviation. Thus the distribution of 30 to 50 is the most suitable Lognormall 3, wherein the gap is smaller. And the distribution of 100 years, was the best calculated Gumbel.

KeyWords: Diagram of Frequency, Siscah, Lognormall 3, Gumbel.

¹ Titulo do artigo

² Discente Faculdade Multivix – Unidade Serra, e-mail:

INTRODUÇÃO

Na fluviometria, obtém-se o nível da água dos rios em metros, e esses dados relativos à situação dos rios, são observados em réguas linimétricas ou coletados em linígrafos (aparelho de registro automático). Na tabela cota x vazão, obtém-se a série histórica de vazões de um rio, observando os níveis de água do mesmo, transformando-se estes valores em vazão pelo seu correspondente valor na tabela cota x vazão. Todos os projetos de hidráulica são baseados em estatísticas de vazão, à exceção de projetos de navegação que usam níveis e profundidades dos rios.

PINTO (1976) destaca que o estabelecimento de postos fluviométricos e a sua manutenção ininterrupta ao longo do tempo são condições absolutamente necessárias ao estudo hidrológico.

Com a finalidade de proporcionar uma melhor visualização do regime do rio, ou apenas destacar algumas de suas características ou ainda estudar os efeitos da regularização propiciada por reservatórios, os projetos de obras hidráulicas exigem que os dados de vazão sejam manipulados e apresentados sob a forma de gráficos. As vazões podem ser apresentadas através de hidrogramas, curvas de permanência, curvas de utilização e diagramas de massa.

A Bacia Hidrográfica do Rio Doce está localizada na Região Sudeste do Brasil entre os estados de Minas Gerais e Espírito Santo nos paralelos 17°45' e 21°15' de latitude sul e os meridianos 39°55' e 43°45' de longitude oeste. Possui uma extensão total de 853 km e uma área de drenagem com cerca de 83.465 km², dos quais 86% pertencem ao Estado de Minas Gerais e o restante (14%) ao Estado do Espírito Santo sendo, portanto, uma bacia de domínio federal (Rodrigues e Adadi, 2005).

De acordo com o estudo publicado em 1955 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, sob a orientação de Ney Strauch, com o título de A Bacia do Rio Doce: Estudo Geográfico, a bacia do Rio doce foi dividida em 14 zonas distintas, caracterizadas por fatores naturais e socioeconômicos, sendo que em 1952, que foi o provável ano do trabalho de campo, era "uma região de matas, onde a ocupação somente foi possível com a construção da ferrovia”.

Figura 1 – Extensão da Bacia Hidrográfica do Rio Doce

Tabela 1 – Dados da Bacia Hidrográfica do Rio Doce em Colatina

Bacia Hidrográfica do Rio Doce

Extensão 853 km

Área total de Drenagem 83.465 km²

Nascente Serra da Mantiqueira

Foz Oceano Atlântico

MÉTODOS E MATERIAIS

Para obtenção dos dados para elaboração da curva permanência, foi utilizada a estação de Colatina com código 56994500, localizada no Rio Doce. Realizado a exportação dos dados, faz necessário indicar o percentual de erro e realizar o ajuste do ano hidrológico. O inicio do ano hidrológico utilizado é o mês de outubro, que resulta um ciclo anual. O erro percentual utilizado é de 5%, retirando as falhas existentes nas medições de vazão na estação estudada.

Realizado ajustes de freqüência e ano hidrológico, o programa gera a analise de freqüência com intervalos de classes, devido ao grande numero de medições de vazões.

A hidrologia estatística favorece na avaliação dos dados, como exemplo intervalos de classe e media.

Para levantamento de informações sobre as vazões, através das curvas de permanência e diagrama de frequência, bem como a previsão de enchentes, e seu tempo de retorno, foram analisados os ajustes estatísticos com distribuição para 30, 50 e 100 anos, onde podemos

verificar o método mais

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