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As Modificações E Melhorias Das Verticalizações Habitacionais Até Os Dias De Hoje

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Por:   •  13/8/2013  •  605 Palavras (3 Páginas)  •  526 Visualizações

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As verticalizações habitacionais ocorrentes nas grandes cidades tiveram início no século XIX como uma solução de habitação para o acentuado número de concentração de pessoas nas metrópoles brasileiras, como São Paulo e Rio de Janeiro.

Inicialmente, por volta da década de 1910 e 1920, a maioria dos edifícios eram construídos com 3 ou 4 pavimentos no máximo geralmente para uso comercial e residencial, só depois vieram a ser usados como opção de moradias. Os projetos eram totalmente influenciados no modelo francês e compartimentados em áreas íntima, social e de serviços. Em relação aos apartamentos existiam diferentes propostas de habitação, com variações de 1 a 6 quartos dependendo do tipo de unidade do edifício. No final da década de 1920 a produção de apartamentos se torna uma tendência, e algumas modificações são feitas, como a perda da área total útil e a exclusão de alguns cômodos considerados comuns nessa época. As modificações eram destinadas a apartamentos da classe média, os da elite eram casos reservados. Nesse período os edifícios eram construídos com fins lucrativos, o que seria uma explicação para a extinção dos cômodos utilizados em residências ou apartamentos maiores. Com a industrialização a população das grandes cidades aumentou gradativamente na passagem de 1920 pra 1930, e com isso, a busca por habitações se tornou crescente, assim, visando novos lucros, o mercado imobiliário investiu no aluguel de apartamentos. Os edifícios apresentava uma diversidade de soluções espaciais eficiente para atender a necessidade de todos. Num mesmo edifício era possível encontrar apartamentos de um, dois, três dormitórios. A partir da década de 1930, é bastante comum encontrarmos apartamentos com 1 dormitório ou até mesmo tipo sala-quarto. Nas décadas de 1930 e 1940 as habitações verticalizadas se multiplicaram, e junto com elas grandes inovações, como por exemplo, os edifícios passaram a oferecer uma repetição das plantas das moradias térreas com corredores, salas de jantar junto com às de estar, etc. Os edifício construídos nas décadas de 1950 e 1960 eram vistos meramente para fins lucrativos, com o estabelecimento de formas e programas habitacionais que garantisse o sucesso dos empreendimentos. Assim os condomínios, independentes das classes destinadas, ofereciam um modelo de habitação reduzida com programa básico de sala, 2 ou 3 dormitórios, sala, cozinhas e na maioria das vezes cômodo para empregada (dormitório e banheiro).

A partir da década de 1980 as ênfases eram dadas aos produtos existentes nos edifícios (elevadores, interfones, etc). A partir de 1990 começava a se valorizar o estilo de vida, não bastava ter os equipamentos, eles precisam explicitar de que forma esses poderiam implicar no status social dos moradores.

Hoje em dia, com o grande crescimento demográfico nas cidades, ocasionando a maior procura dessas unidades habitacionais, os edifícios estão cada vez mais se modificando e se atualizando para atender todos os tipos de classes e de diferentes grupos familiares. Campanhas promocionais encorajam o consumo, despertando no consumidor o desejo de comprar, seja para satisfazer suas necessidades básicas, seja para satisfazer um desejo compulsivo de comprar. Atualmente já podemos encontrar edifícios onde as atividades do dia-a-dia podem ser feitas dentro das próprias moradias, que possuem

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