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As Variedades No Capitalismo

Por:   •  15/12/2021  •  Resenha  •  878 Palavras (4 Páginas)  •  135 Visualizações

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“Uma definição de capitalismo” é uma síntese do sistema econômico vigente por todo o globo. E. K. Hunt e Mark Lautzenheiser tentam, sucintamente, explicar, baseado numa ‘abordagem metodológica que define um sistema econômico segundo o modo de produção no qual se baseia’ as principais características do capitalismo -que, no artigo “Cinco modelos de capitalismo”, Luiz Carlos Bresser-Pereira, definirá seus diferentes modelos, com uma particularidade de critério: o caráter e o grau de intervenção do Estado.-.

O modo de produção é definido pelas forças produtivas e pelas relações sociais de produção, esta, tecnologia produtiva de uma sociedade e seus respectivos custos, aquela, relação entre duas classes: a que trabalha para produzir bens ou serviços incluindo o excedente social (produção material que sobra) e a minoria, que se apropria do excedente, controlando-o. Dada a definição do modo de produzir de uma sociedade qualquer, pode-se caracterizar o capitalismo em quatro conjuntos de arranjos institucionais e comportamentais:

A produção de mercadorias é orientada para o mercado. O trabalho humano, que sempre possuiu valor de uso, passa a ser trocado, no mercado, por moeda (adquirindo valor de troca), assim, através desta, adquiri-se outra mercadoria. Porém, vale ressaltar, como fez Wilson Cano em “Introdução à economia: uma abordagem crítica”: No capitalismo, a relação mercadoria-moeda-mercadoria não é suficiente, faltando um fator importante neste esquema: o lucro, que, no mercado, é obtido pela moeda que compra mercadorias para serem vendidas por uma quantidade de moeda maior.

Propriedade privada dos meios de produção. Os capitalistas concentram a propriedade, que lhes dão o controle do processo de produção, assim como o excedente social, estabelecendo-se como classe dominante, portanto. Dessa forma, implica-se na terceira característica como o outro segmento da população (a maioria): Indivíduos que não podem existir a não ser que vendam sua força de trabalho para a atividade produtiva em troca de um salário, através deste podem comprar uma pequena quantia de mercadorias produzidas por eles mesmos, o excedente, que, como visto, é retido pelos capitalistas.

A maioria das pessoas é incentivada por um comportamento individualista maximizador. Tal afirmação é fundamental ao funcionamento correto do capitalismo, pois sem ela, a empresa não maximizaria seus lucros, ofertando uma quantidade de trabalho não adequada e a classe trabalhadora receberia salários impróprios. Para a maximização, as empresas ofertam salários minúsculos em relação ao que o indíviduo produz, e muitas vezes, a classe produtora viveu -e ainda vive - nos limites da mais extrema insegurança e pobreza materiais.

Dada as principais características do capitalismo, é importante dizer que depressões são recorrentes no sistema. Quando o excedente social é maior que a procura monetária, gera-se crises, que engendram em despedimentos, queda de lucro, etc.

Assim, por sempre haver uma demanda de democracia pelo povo, e pelo fato de que, a medida que o sufrágio universal foi sendo conquistado, os ricos perderam o medo de serem expropriados pelos pobres, os paises tenderam a se tornar democráticos e detentores de um capitalismo profissional, pois o excedente deixa de ser apropriado pelo Estado para sê-lo pelo mercado. Mas, ainda sim, isto não é suficiente para provar que o capitalismo será igual em toda a parte: É necessário considerar a história e o desenvovimento diferente das nações para abarcar diferentes modelos capitalistas.

Justamente por tais diferenças históricas, muitos economistas ignoram que o capitalismo

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