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Atividade Estruturada

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Por:   •  26/9/2013  •  500 Palavras (2 Páginas)  •  347 Visualizações

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A moeda surgiu a partir da necessidade do homem de realizar trocas para suprir seus desejos. A princípio o homem coletava frutos, caçava e pescava. Depois, com a evolução, o aumento do número de pessoas e conseqüente aumento das necessidades, passou a querer fazer trocas a partir do que ele produzia. Assim, se certo homem havia pescado um peixe e estava com vontade de comer uma fruta, a qual ele não possuía, ele deveria encontrar outro homem que possuísse tal fruta e que quisesse trocá-la por seu peixe. A dificuldade dessa troca, o escambo, estava justamente em encontrar alguém que possuísse o objeto desejado e quisesse trocá-lo justamente pelo objeto que o outro possuía. A partir dessa dificuldade começou-se a estipular objetos-moeda. Tais objetos teriam que ter uma aceitação total dentro do grupo em que se fazia a troca. Esses objetos-moeda variaram muito de acordo com cada civilização e entre os mais comuns estão o gado, o sal (que deu origem à palavra salário), a carne, minerais (ouro, prata, cobre), cereais, cevada, etc.

Desde o século IX a.C. já se utilizava pesagens de metais preciosos para facilitar a troca. Mas essa logística comercial exigia um sistema monetário mais apropriado, que facilitasse os negócios, os pagamentos oficiais, a cobrança de impostos e limitasse as medições repetitivas dos pesos dos metais preciosos. A ação conjunta dessas circunstâncias condicionou o surgimento de um disco de metal precioso, com desenho próprio e com peso determinado (aproximadamente no século VII a.C.) - isso culminou com a criação da moeda cunhada, como a conhecemos até os dias atuais. Acredita-se que os grandes inventores da moeda cunhada tenham sido os gregos, mais propriamente os Reis da Lídia (Cidade-estado grega). A cidade era próxima ao rio Hermos que possuía muitos atributos, um dos quais era o alto teor de ouro e prata em seu leito, oferecendo uma liga natural denominada elektron. O elektron foi o primeiro material utilizado na cunhagem de moedas. Evidências arqueológicas confirmam que o rei Aliates, da Lídia – que governou de 610 a 561 a.C. – foi a primeira autoridade a emitir moedas com monograma, representando o governo de um Estado.

O valor da moeda dessa época, feita de elektron, era avaliado pela proporção de ouro e prata que continha, deixando dúvidas muitas vezes. Para solucionar esse problema, Croesus, último rei da Lídia (561-548 a.C.), estabeleceu a primeira cunhagem bimetálica, desenvolvendo uma cunhagem separada em ouro e prata. Até o fim do século VI a cunhagem de moedas difundiu-se pelas cidades gregas, como um veículo de propagação da cultura grega, e passaram a promover, suas tradições, lendas, sua fauna, flora e, principalmente, seus deuses.

A moeda pode então ser conceituada como um intermediário de troca que tem aceitação geral. Além disso, é considerada uma reserva de valor, uma vez que representa o poder aquisitivo.

A moeda tem, portanto, as funções de intermediária de troca, de reserva de valor, medida de valor, poder de liquidar débitos e saldar dívidas, é um padrão de pagamento e um instrumento de poder.

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