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Atps De Matematica Financeira

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Por:   •  3/5/2013  •  5.350 Palavras (22 Páginas)  •  594 Visualizações

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A administração pública de um modo geral sofre mudanças internas e externas, dependendo do meio da qual estão inseridas. Essas mudanças podem ser ambientais ou de acontecimentos históricos como: questões religiosas, mercantilismo, revolução industrial, capitalismo moderno. Os conceitos administrativos evoluem constantemente ao longo dos anos, por isso a necessidade dos gestores públicos principalmente estarem antenados às mudanças.

Podemos perceber ainda, que quando paradigmas já não são mais capazes de oferecerem as respostas que a sociedade deseja, modelos inovadores tendem a surgir e partindo deste princípio é necessário que os administradores públicos desenvolvam competências paradigmáticas permitindo que sua mente veja os problemas por diferentes ângulos e que estejam abertos às soluções criativas e inovadoras no que diz respeito à gestão pública.

Atualmente as tendências de gestão pública seguem no sentido da administração participativa, de maneira que os cidadãos cada vez mais estão fazem parte das tomadas de decisões.

BUROCRACIA

Burocracia segundo Bruno s. de Medeiros

De acordo com o artigo disposto nesta ATPS aborda-se a teoria da burocracia observando suas características e suas disfunções nas organizações, com isto tentou-se analisar essa teoria por meio de um estudo comparativo entre a burocracia formulada por Max weber e as disfunções existentes na mesma, essa analise tem em vista apresentar o funcionamento da burocracia nas organizações, e partindo disso buscou de descobrir a existência da burocracia ideal, o artigo defende que cada para organização existe um sistema flexível, organizações estas que sofrem constantes mudanças, e assim se aceita que características peculiares proporcionam estruturas diferenciadas logo expondo a carência um sistema ideal de burocracia.

Burocracia segundo PLT

Após realizar a leitura dos capítulos 1 e 2 do PLT é possível entender que tanto o livro quanto o artigo concorda que a burocracia foi formalizada por Max weber, porem de acordo com o PLT esclarece que a burocracia atual caracteriza-se por burocratas encerrados em uma racionalidade hermética, fechando-se a sociedade para promover monopolização dos meios administrativos de produção por meio e legalismo lógico formal. Esclarece também que com as mudanças da realidade requer o reajuste das representações sobre o real, representações diferentes em termos de tempo e de espaço podem indicar a impossibilidade da manutenção do modelo burocrático e a impossibilidade de mera importação das respostas hegemônicas de gestão pública.

TEORIA DO DENTE DE ENGRENAGEM

Segundo Hannah Arendt devemos considerar as reflexões sobre a culpabilidade e responsabilidade no que tange ao nazismo. A filósofa problematizou nos julgamentos de nazistas, o fato é que toda culpa individual transforma-se em coletiva, implicando em extinção daquela culpa. Essa transformação foi chamada por Arendt de a “teoria do dente de engrenagem” em que as pessoas que integram algum sistema de produção sejam político, econômico ou de serviços.

As pessoas são consideradas rodas ou eixos mantendo o funcionamento de forma que cada um seja descartável e substituível sendo, portanto, livre de responsabilidade pessoal, assim qualquer outra pessoa poderia desempenhar as funções propostas pela burocracia: “é realmente verdade que todos os réus nos julgamentos do pós-guerra disseram para se desculpar: se eu não tivesse feito isso outra pessoa poderia ter feito e o faria (2004:92)”.

Essa culpa coletiva é acompanhada de certo receio de julgar, de apontar nomes e atribuir responsabilidades pessoais. O primeiro passo de atribuição de responsabilidade pessoal seria a transformação do “dente da engrenagem”.

Uma vez que a burocracia demanda a alocação de responsabilidades em cargos e, não em pessoas, as ações e omissões administrativas tendem a encontrar obrigações nas “falhas” do sistema burocrático. Para se resguardar de julgamentos e responsabilizações, o burocrata procura seguir estritamente as regras abstratas que originam o “sentido” de sua ação, em detrimento da singularidade de cada situação.

Para sermos bem específicos e claros o “dente de uma engrenagem” corresponde a cada colaborador que ocupa uma determinada função, ou seja, o dente de cada engrenagem é cada funcionário, e cada dente (funcionário) pode ser substituído a qualquer momento.

Na teoria arendtiana, a igualdade não é uma condição que vigora a priori entre os homens, pois ela é forjada artificialmente para ser aplicada ao espaço público. Se a igualdade é meta do corpo político, o mesmo não ocorre na sociedade, onde a discriminação é fator de associação dos homens: com a discriminação, a sociedade desaparecia. Por isso, a teoria do “dente de engrenagem” é elemento que contribui para o bom andamento ou não dos serviços prestados a uma determinada organização assim, não existiria impessoalidade onde cada um trabalharia para si.

Conforme entendimento, citamos o princípio da impessoalidade previsto na constituição da República Federativa do Brasil, que diz que os servidores da administração pública não agem de ofício, porque seus atos visam obrigatoriamente o interesse público como total finalidade, e não seu próprio ou de um conjunto de pessoas amigas. Ou seja, o agente público deve agir de modo impessoal.

O PERFIL DO AGENTE PÚBLICO

Chegada da família real, instalando-se no rio de Janeiro juntamente com centenas de funcionários para programar o paradigma gerencial, além de modificações organizacionais, a necessidade de mudar a cultura do serviço público. Através de um novo modelo de concurso público e redirecionamento de treinamentos profissionais surgindo assim novos relacionamentos entre o Estado e o Cidadão. No entanto a administração pública brasileira encontra obstáculos para atender as demandas não tanto animadoras. Na garantia de um adequado funcionamento de Estado democrático é necessária uma estrutura administrativa e responsabilizada engajada no serviço público.

Pode se fazer novas organogramas, produzir e executar planejamentos estratégicos, introduzir a estrutura matriarcal nas organizações, instituir lideranças e trabalho em equipe, ainda sim estará faltando algo mais concreto que garanta o sucesso da experiência à dimensão humana e a mudança cultural. Entende-se que essa mudança cultural faz modificações nos padrões éticos de comportamento

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