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Atps Neurociencia

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Por:   •  19/11/2013  •  1.657 Palavras (7 Páginas)  •  319 Visualizações

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Introdução

A depressão sempre esteve presente em nosso contexto sócio cultural desde a origem do homem, seus variados níveis nos atingem seja por um fator genético ou ambiental. Nos tempos pós-moderno a depressão como psicopatologia torna-se tendência devido às condições de vida dos seres humanos impostas por uma sociedade cada vez mais exigente envolvida por uma grande massa capitalista que nos induz ao consumismo da moda, da tecnologia, da perfeição dos corpos, do prazer imediato, alterando assim valores adquiridos durante muito tempo, transformando à uma nova realidade humana.

Neste trabalho será desenvolvido um estudo sobre o que é depressão, os tipos existentes, suas causas e sintomas, focando sobre tudo na sua bioquímica.

Depressão

Uma psicopatologia considerada um transtorno de humor, é uma doença psicossomática de origem afetiva que pode ter suas causas psíquicas ou orgânicas, sendo elas desenvolvidas não apenas por fatores externos ao qual o indivíduo vivencia mas da maneira na qual o indivíduo vivencia o problema de acordo com sua estrutura psíquica e histórico familiar.

Muitos indivíduos lidam bem com as adversidades da vida, com seus problemas, suas perdas, seus obstáculos, tendo uma estrutura psíquica equilibrada e saudável, vivendo a plenitude de seus atos e consequências com boa saúde mental. Porém, existem os que não conseguem o equilíbrio psíquico adequado, seja pela estrutura, histórico familiar, traumas, e muitos casos pode-se basear em causas genéticas.

Muitos casos de depressão não são percebidos pelos próprios indivíduos, pois para eles é difícil reconhecer e perceber sozinho que algo está errado e até mesmo admitir que estão sofrendo desta patologia, muitas vezes os seus familiares e pessoas próximas que percebem que o indivíduo não está no seu estado normal e inicia-se um trabalho de apoio à procurar um especialista para que possa diagnosticar a patologia, o seu grau e assim aplicar o melhor tratamento contra a Depressão.

A Depressão pode ser caracterizada pela falta de estímulos, a anedonia, apatia, diminuição cognitiva como a falta de libido, ideação suicida, insônia ou sono excessivo, aumento ou perda do apetite, dores físicas ou outros sintomas que não são justificados por médicos entre outros sintomas. Porém, devemos ressaltar que a tristeza é um sentimento natural do ser humano que se instala devido à uma determinada situação impactante vivenciada em momentos da vida, sendo ela passageira, porém se a mesma persistir por um período demasiado e começar a prejudicar o cotidiano e impedir a realização das atividades normais diárias, se torna patológica.

As causas da Depressão podem variar de indivíduo para indivíduo: perdas, estresse excessivo, traumas familiares, surgimento de doenças, fatores genéticos, entre outros.

Veja na figura abaixo como nossa bioquímica cerebral é carente de neurotransmissores especialmente a Serotonina.

Distimia

Os traços essenciais da distimia são o estado depressivo leve e prolongado, além de outros sintomas comumente presentes. Pelo critério norte americano são necessários dois anos de período contínuo predominantemente depressivo para os adultos e um ano para as crianças sendo que para elas o humor pode ser irritável ao invés de depressivo.

Podemos dizer também que a distimia também é um tipo de depressão crônica de moderada intensidade, diferentemente da depressão que se instala de repente, a distimia não possui esta marca brusca de ruptura, o mau humor é constante. Os portadores deste transtorno são pessoas de difícil relacionamento, baixa auto -estima e elevado senso de auto crítica, estão em constante irritação, reclamam de tudo e só conseguem enxergar o lado negativo das coisas. Na maior parte, tudo fica por conta de sua personalidade e temperamento complicado.

Para o diagnóstico da distimia é necessário antes excluir fases de exaltação do humor como a mania ou a hipomania, assim como a depressão maior. Causas externas também anulam o diagnóstico como as depressões causadas por substâncias exógenas. Durante essa fase de dois anos o paciente não deverá ter passado por um período superior a dois meses sem os sintomas depressivos. Para preencher o diagnóstico de depressão os pacientes além do sentimento de tristeza prolongado precisam apresentar dois dos seguintes sintomas:

• Falta de apetite ou apetite em excesso

• Insônia ou hipersonia

• Falta de energia ou fadiga

• Baixa da auto-estima

• Dificuldade de concentrar-se ou tomar decisões

• Sentimento de falta de esperança.

Transtorno afetivo sazonal

O Transtorno Afetivo Sazonal (TAS) ou depressão de inverno, como costuma ser conhecida é uma forma de depressão que, como o próprio nome diz, ocorre principalmente durante o outono e o inverno, onde a falta de luz solar pode tornar as pessoas mais vulneráveis a flutuações normais de humor.

A diferença básica entre o Transtorno Afetivo Sazonal (TAS) e a depressão maior é que esta última não precisa de uma época do ano específica para se manifestar e não desaparece com as mudanças de estação.

Depressão pós parto

A depressão pós-parto (DPP) é uma forma de depressão que afeta mulheres após terem dado a luz a um bebê. Estima-se que cerca de 60% das novas mães passam por uma forte melancolia após o parto conhecida internacionalmente como baby blues. No Brasil cerca de 40% desenvolvem depressão sendo que 10% apresentem a sua forma mais severa. Recomenda-se que uma psicoterapia seja iniciada o mais rápido possível.

É comum que pais também tenham sintomas de depressão em 25,5% dos casos. O Edinburg PostNatal Depression Scale (EPDS) pode ser usado para identificar a presença da DPP.

A depressão pós-parto, assim como a maioria dos transtornos psicológicos, tem como causas fatores biológicos, psicológicos e sociais. Caso a mãe já apresente depressão antes do parto é provável que ocorra seu agravamento. As grandes alterações hormonais durante a gravidez e a diminuição após o parto são um dos principais responsáveis porém existe uma clara

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