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Por:   •  7/11/2013  •  2.661 Palavras (11 Páginas)  •  240 Visualizações

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Curso: Pedagogia

Disciplina: Educação Profissional e Educação em Ambientes não Escolares

São Caetano do Sul, 05 de Junho de 2013

Educação Profissional e Educação em Ambientes não Escolares

A educação não-formal é voltada para questões que dizem respeito ao dia-a-dia dos participantes. O principal objetivo dessa corrente educativa é a formação de cidadãos aptos a solucionar problemas do cotidiano, desenvolver habilidades, capacitar-se para o trabalho, organizar-se coletivamente, apurar a compreensão do mundo à sua volta e ler criticamente a informação que recebem. Isso é feito pela valorização de elementos culturais já existentes na comunidade, às vezes mesclados com novos elementos introduzidos pelos educadores, e pela experiência em ações coletivas, freqüentemente organizadas segundo eixos temáticos: questões étnico-raciais, de gênero, geracionais etc.

Ela não deve ser vista, em hipótese alguma, como um tipo de

proposta contra ou alternativa à educação formal, escolar.

Tampouco deve ser definida pelo que não é, mas sim pelo que é,um espaço concreto de formação com a aprendizagem de saberes para a vida em coletividade. Essa formação envolve tanto a aprendizagem de ordem subjetiva, relativa ao plano emocional e cognitivo das pessoas, como a aprendizagem de habilidades corporais, técnicas, manuais etc., que capacitam os participantes para o desenvolvimento de uma atividade de criação.

O educador não-formal tem um papel de animador do grupo: ele deve despertar os participantes para o contexto em que vivem, o processo de formação histórica e cultural de sua comunidade e o processo de constituição de si mesmos, desafiando-os a investigar mais a fundo a própria realidade – tanto social como individual. O produto gerado nas atividades é reflexo

desse despertar e dessa investigação.

O principal instrumento de trabalho do educador social é o diálogo. Não o simples “jogar conversa fora”, mas o diálogoematizado, estruturado com base nas propostas das atividades.

Somam-se a ele o estudo de fundamentos teóricos e a prática de atividades. O trabalho do educador deve ter, sem dúvida, uma boa dose de espontaneidade, mas só terá um efeito mais profundo se for sustentado em princípios e metodologias de trabalho,que incluem estudo de indicadores socioculturais e econômicos, contextualização da comunidade no conjunto das redes sociais e temáticas de um município e pesquisa histórica.

ETAPA 2

Definir o associativismo como um conjunto de iniciativas em prol de interesses comuns, é pouco, se nós observarmos o grande potencial de organização e fortalecimento da sociedade. O associativismo está presente nos mais diferentes lugares, ainda que involuntariamente, como a família, o ambiente de trabalho, escola etc. Diante desse quadro, é importante compreender o associativismo como uma oportunidade de fortalecimento humano através da troca de experiência pela convivência organizada entre as pessoas, podendo proporcionar a transformação da sociedade e melhoria da própria existência humana, resultando em oportunidades de crescimento humano e desenvolvimento local.

As associações podem e devem ser vistas como verdadeiras escolas de civismo, pois a convivência democrática, o espírito colaborativo, vem contribuir para o trabalho associativo e constituir uma forte referência que determina direitos e deveres, padrões de identidade, de sociabilidade, modelos de famílias, estilos de vida, inclusive padrões e comportamentos políticos. Cada vez mais o movimento associativo ganha expansão, sendo considerado importante no desenvolvimento da sociedade. Este reflete o comportamento social dominante nas próprias comunidades. E é visto como uma forma de juntar interesses comuns, defendendo pontos de vista de forma global. A importância e o valor do associativismo decorre do fato de constituir uma criação e realização viva e independente; uma expressão da ação social das populações nas mais variadas áreas. O Movimento Associativo é um produto social. Transforma-se com a evolução social, acompanha e participa ativamente nessa transformação. Realiza-se tanto mais profundamente quanto mais tenha claros os objetivos da sua intervenção, o seu projeto próprio e o projeto de sociedade para que está orientado o conteúdo fundamental da sua ação. Se por um lado a origem de uma associação acaba por ser comum a todas, ou seja, a congregação de esforços em torno de um interesse comum, por outro, o seu fim, o seu objetivo, já pode ser o mais diversificado, levando a que existam as mais variadas associações (Culturais, Recreativas, Desportivas, Defesa do Ambiente e Património, Desenvolvimento Local, Moradores, Estudantes, Pais, Profissionais...).

Os problemas no Brasil são crescentes, sejam eles de ordem política, econômica ou social, cujos impactos sobre a população são percebidos claramente agravando as diferenças sociais em cenário de desemprego, exclusão, precariedades e individualismo, onde as práticas capitalistas de mercado, só reafirmam as desigualdades. Essas questões remetem a diferentes formas de sobrevivência e uma delas é o associativismo como garantia de direitos sociais fundamentais e de extrema relevância no mundo contemporâneo.

O associativismo, assim como outras formas de movimentos sociais, possui suas especificidades e características, pois existem diferenças regionais, no grau de seu desenvolvimento, de sua compreensão, organização e planejamento, o que denota falta de educação formal para que se alce, no Brasil, o desenvolvimento deste tipo de ação.

As reflexões apresentadas tomaram como princípio as diversas contribuições teóricas sobre associativismo para destacar, num cenário mais amplo a realidade em que se inscreve a realidade brasileira. Os caminhos percorridos permitem perceber que a adesão ao associativismo, embora consistente, ainda se mostra insuficiente para conter as desigualdades sociais e econômicas, e, em maior instância, desigualdade política. Há necessidade de persistir nesse caminho soerguendo uma cultura própria de solucionar problemas, uma cultura de participação, de estabelecer diálogo entre as comunidades, de negociar com poderes locais em todas as direções, ao encontro de outras ações de enfrentamento às dificuldades, à apatia

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