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Atps serviço de consultoria para uma empresa de médio porte

Projeto de pesquisa: Atps serviço de consultoria para uma empresa de médio porte. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  8/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.610 Palavras (7 Páginas)  •  245 Visualizações

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RESUMO

No trabalho que segue, apresentaremos uma prestação de consultoria a uma empresa de médio porte de nossa cidade, objetivando o conhecimento e a aplicação dos conceitos absorvidos durante o ensinamento acadêmico, sendo que o foco consiste em demonstrar os pontos falhos e as oportunidades de melhoria identificadas pelo grupo, bem como apontar os motivos das alterações identificadas.

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 5

EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO......................6

IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA...............................................................................10

ENTRADA, SAÍDA E FUNÇÕES DE TRANSFORMAÇÃO.....................................11

CONSÓRCIO MODULAR VW BRASIL ....................................................................10

PRODUTO E LOCALIZAÇÃO - ESTUDO DE CASO ...............................................14

PREVISÃO DE VENDAS ............................................................................................16

CICLO DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS .....................................................17

SISTEMAS ERP: ATUAÇÃO DENTRO DAS EMPRESAS .......................................19

PRINCIPAIS TÉCNICAS JAPONESAS ......................................................................21

PLANO DE MELHORIAS ............................................................................................24

CONSIDERAÇÕES FINAIS .........................................................................................26

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...........................................................................27

1. INTRODUÇÃO

A sobrevivência das organizações modernas no mercado competitivo depende da habilidade e flexibilidade que elas apresentam frente aos objetivo de inovar e efetuar melhorias continuas, considerando que o setor industrial tem grande potencial no cenário político e econômico do Brasil. Com isso, as organizações buscam constante novas ferramentas de gerenciamento e controle, que direcionem para uma melhor competitividade no mercado globalizado.

A formação de alianças entre clientes e fornecedores é um diferencial importante de competitividade no mercado. Uma boa estratégia adotada nesta área manufatureira pode refletir nos principais indicadores de desempenho que são: custos, qualidade, flexibilidade e desempenho nas entregas. A relação entre empresas e fornecedores é um fator diferencial da organização. Com o consórcio modular podemos dizer que a produção passa ser uma chave de sucesso para a obtenção de vantagens competitivas e fator diferencial na competitividade do setor automobilístico.

Em todo planejamento, fatores como flexibilidade do sistema operacional, rapidez na atualização de dados, confiabilidade e objetividade das informações geradas, são de grande importância para subsidiar o processo de tomada de decisão, com isso surgir o sistema ERP.

Estes conceitos serão apresentados a seguir, com estudo de caso na empresa Atelier Contó LTDA, em Sorocaba.

2. EVOLUÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO

O fenômeno que provocou o aparecimento das empresas e da moderna administração ocorreu no final do século XVIII e se estendeu ao longo do século XIX, chegando ao limiar do século XX. Esse fenômeno, que trouxe rápidas e profundas mudanças econômicas, sociais e políticas, chamou-se Revolução Industrial, criando a necessidade de maior eficiência e produtividade das empresas, para fazer face à intensa concorrência e competição no mercado. Difícil é precisar até que ponto os homens da Antiguidade, da Idade Média e até mesmo do início da Idade Moderna tinham consciência de que estavam praticando a arte de administrar.

Atualmente, as empresas atuam frente a novas técnicas de produção como just-in-time (JIT) conhecido como principio de gestão de estoque, aplicado com grande sucesso em numerosas organizações japonesas, que se caracteriza pela manutenção de matérias-primas e componentes em estoque apenas em quantidade suficiente para manter o processo produtivo no momento. Just in time é um sistema de administração da produção que determina que nada deve ser produzido, transportado ou comprado antes da hora exata. Os produtos somente são fabricados ou entregues a tempo de serem vendidos ou montados. Nas empresas onde é adotada a política de produção Just in Time o estoque de mercadorias e matérias primas deve ser o mínimo possível, basicamente o suficiente para 24 horas de trabalho. Para que uma empresa consiga funcionar de um modo tão eficiente, deve ser pensada uma estratégia que envolva o setor de engenharia de produção e todos, sendo que todos os imprevistos devem estar muito bem identificados e catalogados. O tempo e um fator crucial no sistema Just in Time, uma vez que os processos de produção industrial devem ter a eficiência maximizada.

Suas principais funções são:

• Redução do Desperdício: Como há poucas peças disponíveis, o refugo e desperdício deve ser minimizado (se possível zerado).

• Implantação de Processos de Produção mais Eficientes: Como os prazos são curtos, o tempo médio de produção dos produtos também deve ser minimizado pelo profissional de Engenharia de Produção.

A menor circulação de produtos e matérias primas pela fábrica permite um controle melhor e mais centralizado da produção.Custos menores implicam em preços finais mais baratos, fazendo com que a empresa ganhe mercado. As desvantagens do Sistema Just in Time refere-se aos pequenos imprevistos que podem causar grandes estragos: como não há estoques, o atraso de um fornecedor pode deixar a fábrica parada por horas ou até dias.

Temos também a engenharia simultânea ou paralela (do inglês concurrent enginnering) resultante na criação constante de novos produtos, a partir de uma integração no ciclo de vida do produto, das experiências, conhecimento e recursos da empresa nas áreas de projeto, desenvolvimento, marketing, fabricação e vendas. O objetivo básico da engenharia simultânea é desenvolver e fabricar produtos que satisfaçam às necessidades dos consumidores, com baixo custo.

Já a tecnologia de grupo é um conjunto de técnicas manufatureiras que tem como objetivo explorar as similaridades básicas de peças e de processos manufatureiros, a partir de sua classificação e codificação, ou seja: famílias podem ser classificadas por tamanho, forma, roteiros de fabricação, volume, etc; através de um sistema de codificação, onde cada parte recebe um código estruturado contendo as características físicas das peças.

O sistema de codificação traz vantagens para o sistema produtivo, pois torna mais fácil a determinação do roteiro de fabricação, onde os passos ficam mais claros devido a seu código.

Podemos citar as células de manufatura como um conjunto de máquinas fisicamente separado para produzir uma família de peças. Desta forma, famílias de peças que precisam ser fabricadas com uma certa frequência e em lotes podem utilizar-se da manufatura celular.

O Consórcio Modular, por sua vez, as atividades de produção de módulos e sua montagem no veículo são realizadas pelas próprias empresas fornecedoras dentro de uma planta da empresa que as contratou. É uma forma radical de outsourcing, constituindo-se na transferência de diversas atividades, que, antes, faziam parte das atribuições da empresa, entre esta e seus fornecedores. Pode-se supor que, caso a experiência continue se mostrando bem sucedida como parece ser, poderá no futuro, tornar-se um novo paradigma do modelo de organização da produção e da organização do trabalho em diversos setores da economia mundial.

O QFD (Desdobramento da Função Qualidade) é uma das ferramentas da qualidade que foi criada na década de 60 pelo japonês Yoji Akao e que tem como objetivo principal permitir que a equipe de desenvolvimento do produto incorpore as reais necessidades do cliente em seus projetos de melhoria. Possibilita “ouvir” a voz do cliente e ordená-la de modo a facilitar a análise de suas necessidades que são transformadas em requisitos para a melhoria do produto na forma de especificações técnicas do mesmo. Uma forma mais desenvolvida de relacionamento entre cliente e fornecedores e Comakership, onde estabelece-se uma parceria entre eles de forma a gerenciar os produtos, processos, qualidade, pesquisas e desenvolvimentos.O objetivo é obter uma vantagem competitiva através de um fornecimento sincronizado e qualidade assegurada.

Com o sistema flexível de manufatura que possui certa flexibilidade para reagir a mudanças esperadas ou inesperadas no processo de fabricação. Esta flexibilidade é geralmente enquadrada em duas categorias, que ambas contem inúmeras categorias. A primeira categoria, "machine flexibility", se refere à habilidade do sistema de mudar para produzir novos produtos, e a habilidade de mudar a ordem de operações executadas. A segunda categoria é chamada "routing flexibility" que consiste na habilidade de usar múltiplas maquinas para fazer a mesma operação, também é a habilidade do sistema de absorver grandes mudanças seja no volume, capacidade ou capabilidade.

A principal vantagem do sistema FMS é a alta flexibilidade em administrar os recursos da manufatura como tempo e esforço para a manufatura de novos produtos. A melhor aplicação do FMS é na produção de pequenos lotes de produtos e não na produção em massa.

A Manufatura integrada por computador é o eficiente uso da tecnologia de informação em manufatura para aumentar a produtividade e eficiência de modernas empresas de manufatura. Obviamente, o projeto do sistema de informação de cada sistema de manufatura é um esforço crucial na implementação em um ambiente CIM [Berio, et al., 1995].

Segundo Caulliraux, a integração pode-se dar de três formas: organizacional, informática ou ambas. A organizacional pode ser caracterizada pela reunião de uma ou mais atividades antes separadas. A informática pode ser caracterizada pela troca de informações via computador entre atividades antes isoladas. E, a integração de ambas se dá quando atividades isoladas são reunidas e suportadas por meios informatizados. A manufatura integrada por computador deve ser entendida enquanto uma integração organizacional suportada e alavancada pela informática.

Em relação ao Benchmarking, pode-se dizer que ele representa a busca das melhores práticas na indústria que conduzem ao desempenho superior. O processo de comparação do desempenho entre dois ou mais sistemas é chamado de benchmarking, e as cargas usadas são chamadas de benchmark, visto como um processo positivo e pró-ativo por meio do qual uma empresa examina como outra realiza uma função específica a fim de melhorar como realizar a mesma ou uma outra função semelhante.

Este processo não se limita na simples identificação das melhores práticas, mas, principalmente, na sua divulgação através das diversas técnicas do Marketi

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