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Por:   •  14/4/2014  •  3.707 Palavras (15 Páginas)  •  259 Visualizações

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AS POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÕES QUE O PROFESSOR DEVE FAZER PARA A CRIANÇA QUE ESTÁ NO PROCESSO INICIAL DA CONSTRUÇÃO DO CONCEITO DE NÚMERO

As crianças quando chegam à sala de aula já possuem conhecimentos prévios, vindos da experiência pessoal, trazendo com ela muitas noções matemáticas incompletas e informais. A criança nasce e convive em um ambiente sociocultural em que o número é uma forma de expressão e comunicação, interagindo com pessoas e situações do seu cotidiano, resolvendo seus problemas por meio de trocas e ações que tem a ver com comparar, reunir, subtrair e repartir objetos, reconhece número em alguns identificadores de telefone, canais de televisão, o número de seu sapato, comparação entre idades entre outros. Hoje, questiona-se qual a possibilidade de intervenção que o professor pode fazer para ajudar na construção do conceito de número.

Um grande problema nessa questão é em qual proposta pedagógica apoiar essa intervenção, pois de um lado aparece a teoria piagetiana que considera que o conceito de número e o contar dependem somente dos processos evolutivos do pensamento lógico, que o conceito de número depende do desenvolvimento dos processos de conservação, classificação e seriação, e que depende muito da faixa etária para se trabalhar cada área da matemática.

Uma outra teoria que sustenta essa possível intervenção é a de Vygotsky, para ele o sujeito é interativo, pois adquire conhecimento à partir de relações intra e interpessoais e de troca com o meio. Vygotsky defende dois níveis de desenvolvimento, o real o que a criança é capaz de fazer por si própria e o outro potencial, a capacidade de aprender com outra pessoa, a interação entre esses dois níveis é denominado (ZDP) Zona de Desenvolvimento Proximal. Ao observar a zona proximal, o professor pode orientar o aprendizado no sentido de adiantar o desenvolvimento potencial de uma criança, tornando-o real.

O conceito de número é elaborado por meio de um processo muito longo, vale lembrar que os conceitos matemáticos não passam de um nível perceptivo à um nível conceitual de uma forma espontânea e imediata e reconhecer a potencialidade e a adequação de uma dada situação para a aprendizagem, tecer comentários, formular perguntas, incentivar a verbalização pela criança, são atitudes indispensáveis ao professor, pois ele é uma peça principal para ajudar a criança na construção de conhecimento.

ÁBACO

A palavra ábaco é derivada do Latim Abacus “recipiente com areia para cálculos e escrita”, do Grego Abax, do Hebraico Abaq “areia, poeira”.

O ábaco é um objeto retangular de madeira com arames ou bastões nas posições verticais ou horizontais nos quais estão elementos de contagem (bolas, fichas, contas) que se faz deslizar livremente. É o mais antigo instrumento de cálculo inventado pelo homem. Teve origem provavelmente na Mesopotâmia a mais de 5.500 anos, há indícios que o homem utilizava o ábaco antes mesmo do desenvolvimento da escrita, nessa época eram tábuas recobertas com areia, serragem ou cal, nas quais faziam cálculos simples com o auxílio de bastões de ponta fina. Essas tábuas de cálculo foram sofrendo transformações e aprimoramento com o passar dos séculos.

Muitos tipos de ábaco surgiram em diferentes países do Oriente e Ocidente. Os ábacos usados pelos Egípcios, Chineses e Etruscos, consistiam em estacas fixas verticalmente no chão ou numa base de madeira onde eles colocavam folhas, conchas, pedras, metal ou pedaços de osso, que representavam números cujo valor variava da estaca onde eram colocados.

O ábaco emprega um processo de cálculo com sistema decimal, atribuindo a cada haste um múltiplo de dez. Além de ser um recurso para representar quantidade, permite representar cálculos de adição e subtração, permitindo perceber as relações presentes nos cálculos convencionais dessas operações.

TABELA DOS DIFERENTES TIPOS DE ÁBACO

Tipos de ábaco

Momento histórico

Utilidades para a humanidade

Mesopotâmico

2700-2300 A.C.

Construído numa pedra lisa coberta por areia ou pó. Palavras e letras eram desenhados na areia, números eram eventualmente adicionados e bolas de pedra eram utilizados para ajudar nos cálculos.

Babilônio

Por volta de 2400 A.C.

Utilizado para operações de adição e subtração. Deu origem ao alfabeto cuneiforme babilônio. Utilizavam um ábaco construído em pedra lisa.

Egípcio

Não se tem conhecimento de sua invenção. Arqueólogos encontraram discos antigos de vários tamanhos que supõe terem sido usados como material de cálculo.

Usavam o disco na direção oposta quando comparada com o método grego.

Grego

Data de 300 a.c.

Ábaco de mármore de 149 cm de comprimento, 75 cm de largura e 4,5 cm de espessura, no qual existem 5 grupos de marcações. No centro existe um conjunto de 5 linhas paralelas igualmente divididas por uma linha vertical, tampada por um semi círculo na intersecção da linha horizontal mais ao canto da linha vertical única. Debaixo destas linhas existem um espaço largo com uma rachadura horizontal dividindo-os. Abaixo desta rachadura, existe outro grupo de onze linhas paralelas, divididas em duas seções por uma linha perpendicular a elas, mas com o semi círculo no topo da intersecção; a terceira, sexta e nona linhas estão marcadas com uma cruz onde se intersectam com a linha vertical.

Romano

Foi criado por volta do século XVIII.

Utilizado como um método normal de cálculo, ela era uma tábua com 8 orifícios onde ficavam as bolinhas de contagem e em cada orifício inferior havia 5 bolinhas e no orifício superior 4. Seu funcionamento era semelhante ao do ábaco atual.

Indiano

Fontes

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