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Auditoria contábil

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Por:   •  12/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.684 Palavras (15 Páginas)  •  765 Visualizações

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1.1 Contextualização

A história mostra que a auditoria e a contabilidade caminham juntas desde o seu início. A partir do momento em que a contabilidade foi criada para mensurar e controlar o patrimônio e os resultados das trocas de mercadorias, o processo de auditoria foi sendo desenvolvido e cada vez mais associado à história da contabilidade.

Dessa forma à auditoria pode ser conceituada como a atividade de levantamento e de avaliação de procedimentos e tarefas de uma determinada área. Essa atividade de levantamento e avaliação está geralmente associada a um conjunto de normas internas ou externas, legais ou não que devem ser verificadas, ou auditadas, por um profissional especializado.

Porém a função de auditoria deve ser exercida em caráter de entendimento e que o trabalho executado tenha e mereça toda a credibilidade possível, não sendo permissível existir qualquer sombra de duvida quanto á honestidade e aos padrões morais do auditor, sua opinião influenciara outras pessoas.

1.1.1Tema

Auditoria Contábil

1.1.2 Delimitações do Tema

Em nosso trabalho será abordado, a historia e evolução da auditoria, a importância da mesma para apurar fatos e tomadas de decisões, com foco na responsabilidade legal e moral do auditor contábil.

1.1.3 Apresentações do Problema

A auditoria surgiu com a finalidade de investigar e apontar erros e omissões,

Hoje á auditoria pode ser vista como uma aliada na administração de empresas, apontado soluções e não somente erros.

2.1 Objetivo Geral

Mostrar de maneira clara e concisa a importância da auditoria contábil, como forma de aprendizado, sendo uma ferramenta para apurar fatos e auxiliar na tomada de decisões dentro das empresas. Apresentar ao leitor da pesquisa o quanto à auditoria contábil como profissão pode agregar em conhecimento e experiência ao profissional dessa área. Benefícios que vão além da investigação de fraudes e erros dentro de uma instituição, mas como um norteador na tomada de decisões.

2.1.2 Objetivos Específicos

a) Especificar a responsabilidade e importância do auditor contábil;

b) Abordar a historia e evolução da auditoria dentro do Brasil;

c) Justificar a importância da auditoria dentro das empresas;

2.1.3 Justificativa

O surgimento da auditoria está ancorado na necessidade de confirmação por parte dos investidores e proprietários quanto à realidade econômica e financeira espelhada no patrimônio das empresas investidas e, principalmente, em virtude do aparecimento de grandes empresas.

Sendo vista, atualmente, como um instrumento de controle administrativo, destacam-se como ponto de convergência de todos os efeitos, fatos e informações originados dos diversos segmentos de uma empresa, a contabilidade mantem estreitas conexões com os modernos sistemas de auditoria, cuja finalidade é avaliar as informações, no sentido que sejam confiáveis, adequadas, totais e seguras.

A atitude profissional reflete a combinação de uma educação profissional adquirida com o conhecimento técnico pelo estudo permanente de novas ferramentas de trabalho, regulamentações, aprimoramento pessoal e pela experiência adquirida através de trabalhos realizados e, complementados pela maturação pessoal, e deve-se primar pela construção de uma reputação irrefutável.

A confidencialidade torna-se elementar na atividade da auditoria e as informações obtidas somente podem ser usadas na execução do serviço para o qual o auditor foi contratado, não devendo ele, em nenhuma hipótese, divulgar fatos que conheça ou utilizar dessas informações em seu próprio benefício ou de terceiros.

3.0 FUNDAMENTAÇÕES TEÓRICAS

A auditoria é uma forte aliada das instituições, na construção e consolidação de uma imagem positiva diante de investidores e cliente. É com a auditoria que torna possível manter uma comunicação integrada, para potencializar as empresas em todos os aspectos.

Ao contrario da primeira impressão que se tem em relação à auditoria, como algo que vem para encontrar erros e punir culpados, o objetivo da auditoria não é punir e sim corrigir e melhorar o desempenho, aprimorando o caráter dos colaboradores.

Os primeiros registros da auditoria surgiram na Inglaterra, motivada pela necessidade do controle dos diversos seguimentos mantidos por ela. Sendo a primeira a possuir grandes companhias de comercio, e a taxação de imposto de renda, baseado no lucro das empresas.

Segundo registros desde 1314 a Inglaterra já praticava a auditoria em contas publicas. Somente na segunda metade do Século XIX é que começaram a surgir às primeiras associações de Contadores públicos, profissionais que exercem as funções de auditor.

Documentos históricos afirmam que os imperadores romanos nomeavam altos funcionários que eram incumbidos de supervisionar todas as operações financeiras de seus administradores provinciais e lhes prestar contas.

Já no século II, na França, os barões realizavam a leitura pública das contas de seus domínios, na presença dos funcionários designados pela Coroa. Enquanto, na Inglaterra, por ato do Parlamento, o rei Eduardo outorgava direito aos barões para nomear seus representantes oficiais. Ele próprio ordenou que as contas do testamento de sua falecida esposa fossem conferias. A aprovação destes auditores era atestada em documentos que constituíram os primeiros relatórios de Auditoria.

Documentos atestam, ainda, que o termo auditor originou-se no final do século XIII, na Inglaterra, sob o poder deste rei que mencionava o termo auditor sempre que se referia ao exame das contas, alegando que se estas não estivessem corretas, iria punir seus responsáveis.

Em meados dos anos 30, foi criado o famoso Comitê May, um grupo de trabalho formado para determinar regras para as empresas que tivessem suas ações cotadas em bolsa de valores, tornando obrigatória a Auditoria Contábil Independente, nas demonstrações financeiras dessas empresas.

Os auditores independentes, para exercerem suas atividades, precisavam utilizar informações e documentos que permitissem o profundo conhecimento e análises das diversas transações financeiras. Para auxiliá-los, foram indicados alguns funcionários da própria empresa, que por sua vez, com o decorrer do tempo, foram aprendendo e dominando as técnicas de auditoria e utilizando-as em trabalhos solicitados pela própria administração da empresa.

Estas empresas perceberam a possibilidade de diminuir seus custos com auditoria externa, se aproveitassem mais esses funcionários, implantando um serviço de conferência e revisão interna dos trabalhos contábeis, continuada e permanente, a preço menor.

Os auditores externos também lucraram com isso, pois puderam se dedicar exclusivamente ao seu maior objetivo de examinar a situação econômica e financeira das empresas contratantes. Posteriormente, nos Estados Unidos da América, como exemplo, as grandes empresas de transporte ferroviário criaram unidades fiscais que tinham a função de visitar as estações rodoviárias e assegurar que todo produto da venda de passagens e de fretes de carga estavam sendo arrecadados e contabilizados corretamente.

E após a fundação do The Institute of Internal Auditors (Instituto de Auditores Internos), em Nova York, a auditoria interna passou a ser vista de forma diferente. De um corpo de funcionários de linha, costumeiramente subordinados a contabilidade, aos poucos passou a ter um enfoque de controle administrativo, com a finalidade de avaliar a eficácia e a efetividade dos controles internos. Logo o seu campo de ação funcional estendeu-se para todas as áreas da empresa e para manter sua independência, passou a subordinar-se diretamente à alta administração da empresa.

Em essência, a causa da evolução da auditoria, que é decorrente da evolução da contabilidade, foi a do desenvolvimento econômico dos países, do crescimento das empresas e expansão das atividades produtoras, gerando crescente complexidade na administração dos negócios e de práticas financeiras.

A veracidade das informações, o correto cumprimento das metas, a aplicação do capital investido de forma lícita e o retorno do investimento, foram algumas das preocupações que exigiram a opinião de alguém não ligado aos negócios e que confirmasse, de forma independente, a qualidade e precisão das informações prestadas, dando, desta forma, o ensejo ao aparecimento do Auditor.

Embora cronologicamente haja indícios da existência da profissão do auditor desde o século XIV, esta é, em verdade, uma função nova e que vem experimentando excepcional desenvolvimento com diferentes graus de especialização.

Por meio destes fatos históricos, verifica-se que o surgimento da auditoria apoiou-se na indispensável necessidade de confirmação, por parte dos usuários, sobre a realidade econômica e financeira do patrimônio das empresas investigadas, essencialmente, no surgimento de grandes empresas distribuídas e simultaneamente ao desenvolvimento econômico que permitiu a participação acionaria na formação do capital de muitas empresas, gerando crescente complexidade na administração dos negócios e de práticas financeiras.

Logo, a veracidade das informações, o correto cumprimento das metas, a aplicação do capital investido de forma lícita e o retorno do investimento foram às preocupações fundamentais que exigiram a opinião de alguém não vinculado aos negócios e capaz de confirmar, de modo independente, a qualidade das informações prestadas, ocasionando assim, o desenvolvimento do profissional de auditoria. E embora, cronologicamente, haja indícios da existência desta profissão desde o século XIV, esta é, na verdade, uma função nova que vem experimentando excelente desenvolvimento em diversos níveis de especialização.

As mesmas causas do surgimento da auditoria são hoje determinantes de sua evolução, a auditoria contábil é reconhecida como uma atividade de fundamental importância para a confiança dos usuários da informação contábil.

Ao longo do desenvolvimento econômico das nações e principalmente após as crises de 1929 e 2001, a importância da auditoria mostrou-se ainda mais relevante e impactante, pois os grupos de interesse nas empresas têm no processo de auditoria a confiança necessária para poder tomar decisões com base no relatório da auditoria (Ernesto Fernandes Rodrigues, 2011, p.7).

Para um melhor entendimento em relação à auditoria é necessário buscar em sua historia, segundo Attie (1998) relaciona à origem da palavra auditoria com a finalidade de examinar, corrigir, ajustar e certificar as organizações. De acordo com o autor as primeiras auditorias eram denominadas auditorias corretivas, que visavam detectar desfalques e fraudes, e verificar a honestidade dos administradores.

Segundo Sá (1998) o surgimento da auditoria remonta à era antes de Cristo, na antiga Suméria, e nas províncias Romanas, no primeiro século depois de Cristo. Na idade média, no Continente Europeu, surgiram as associações de profissionais que realizavam auditorias. A história do surgimento da auditoria na idade média teve como fato marcante à necessidade do Clero em dirigir os empreendimentos da Igreja Católica.

Além desses movimentos citados, novos acontecimentos vêm marcando a história da auditoria no mundo. Foi esse marcos importante, no mundo, que motivaram o Brasil a adotar a auditoria.

No Brasil, a auditoria surgiu na época colonial, quando o juiz era a pessoa de confiança do rei, designada pela Coroa portuguesa para conferir o recolhimento dos tributos ao tesouro, reprimindo e punindo fraudes. E no decurso do sistema capitalista, a expansão comercial e a forte concorrência, despertaram nas empresas, antes familiares, a necessidades de aumentar suas instalações, investir em tecnologia e aperfeiçoar os controles e procedimentos internos, como por exemplo, a redução de custos, com a intenção de tornar seus produtos mais competitivos no mercado.

Para a consecução desses objetivos, tornou-se necessário atrair recursos de terceiros, por meio de empréstimos em longo prazo e abertura do capital social a novos acionistas, para isso os investidores precisavam obter informativos sobre a situação financeira e patrimonial, a gestão dos recursos da empresa para segurança, o grau de liquidez e a rentabilidade.

Assim, as demonstrações contábeis tornaram-se os informativos mais importantes, e para maior segurança, os investidores passaram a exigir que as demonstrações fossem examinadas por profissionais independentes e de capacidade técnica reconhecida, a exemplo do que já era realizado nos Estados Unidos da América, na Inglaterra e em outros países desenvolvidos. No ano de 1931, através do Decreto nº 20.158, a profissão de guardador de livros passou a ser regulamentada, no que se incluía a função de auditor.

E no ano de 1945, por ocasião da lei nº 7.988, foi criado o curso de Ciências Contábeis, de nível superior, e de Técnico, de nível médio, tomando a Auditoria uma prerrogativa daquele profissional. Até então, os trabalhos de auditoria, no Brasil, eram escassos e necessários apenas para o controle administrativo e à formulação de pareceres sobre balanços, ainda como atos formais.

Até que com o final da segunda guerra mundial, os escritórios estrangeiros, acompanhando as instalações de empresas no país, convenceram o empresariado nacional sobre a importância do trabalho de auditoria, e no ano de 1976, com o advento da Lei nº 6.404, o parecer do auditor independente nas demonstrações contábeis das companhias abertas tornou-se obrigatório e impulsionou a auditoria brasileira.

ANO Principais acontecimentos da auditoria no Brasil

1909 Mc-Auliffe Davis Vell & Co, a primeira empresa de auditoria instalada no Brasil, atualmente com o nome Arthur Andersen.

1915 Chegada da Price Waterhouse no Rio de Janeiro.

1946 Fundado pelo Decreto-lei nº 9.295 o Conselho Federal de Contabilidade – CFC.

1960 Fundado o Instituto dos Auditores Internos do Brasil – AUDIBRA.

1965 Criação da Lei 4.728 para disciplinar o mercado de capitais, a qual citou pela primeira vez a expressão auditores independente.

1971 Fundado o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil – IBRACON.

1972 Criação das normas de auditoria promulgadas pelo Banco Central do Brasil.

Resolução CFC n. 321/72 aprova as Normas e os Procedimentos de Auditoria elaborados pelo

IBRACON.

1976 Lei 6.385 cria a Comissão de Valores Mobiliários para fiscalizar o mercado de capitais.

Criação da Lei nº 6.404 das Sociedades por Ações.

1977 Criação da Ordem dos Auditores Independentes do Brasil.

1990 Instrução Normativa n. da CVM exige que as companhias abertas sejam auditadas trimestralmente.

2001 Alteração da Lei nº 6.404/76 das Sociedades por Ações.

Fonte: adaptado de Marra, Ernesto (1991); Attie (1998); Marra, Ernesto (2009);

Porém, como a auditoria provém da Contabilidade, ainda é indicado o conjunto de dados históricos que permitem a comparação entre estas duas atividades. Com o conhecimento da evolução dos fatos criadores do trabalho de auditoria, verifica-se que esta se estabeleceu pelo exame científico e sistêmico dos registros, documentos, livros, contas, inspeções, obtenção de informações e confirmações internas e externas, sujeitos as normas apropriadas de procedimentos para investigar a veracidade das demonstrações contábeis e o cumprimento não somente das exigências fiscais como dos princípios e normas de contabilidade e sua aplicação uniforme.

A evolução da auditoria no Brasil está primariamente relacionada com a instalação de empresas internacionais de auditoria Independente, uma vez que investimentos também internacionais foram aqui implantados e compulsoriamente tiveram de ter suas demonstrações contábeis auditadas.

As principais influências que possibilitaram o desenvolvimento da auditoria no Brasil foram filiais e subsidiárias de firmas estrangeiras, financiamento de empresas brasileiras através de entidades internacionais, crescimento das empresas brasileiras e necessidades de descentralização e diversificação de suas atividades econômicas, evolução de mercados de capitais, criação das normas de auditoria promulgadas pelo Banco Central do Brasil em 1972, criação da Comissão dos Valores Mobiliários e da Lei das Sociedades Anônimas em 1976.

A lei nº 6.385, de 7 de dezembro de 1976 criou a comissão de Valores Mobiliários e estabeleceu a disciplina e fiscalização para as atividades de auditoria das companhias abertas, dando à referida Comissão atribuição de examinar a seu critério os registros contábeis, livros ou documentos dos auditores independentes. Segundo a referida lei, somente as empresas de auditoria contábil ou os auditores contábeis independentes registrados na Comissão de Valores Mobiliários poderão auditar as demonstrações financeiras de companhias abertas e das instituições, sociedades ou empresas que integram o sistema de distribuição e intermediação de valores mobiliários. Além disso, estabeleceu que as empresas de auditoria contábil ou auditores contábeis independentes responderão, civilmente, pelos prejuízos que causarem a terceiros em virtude de culpa ou dolo no exercício de suas funções (Attie, William, 1998, p. 29).

No decorrer das últimas décadas, o ritmo das mudanças, no mundo, se caracterizou por extraordinária rapidez. Estas afetaram profundamente as organizações, seja em sua estrutura, cultura ou comportamento. As organizações passaram por três fases durante o século XX: a era industrial clássica, a era industrial neoclássica e a era da informação.

Frente a uma sociedade dinâmica em transição, torna-se importante acreditar em uma educação que estimule as pessoas a procurarem a verdade comum, realizarem questionamentos e investigações para evoluírem, compreenderem os acontecimentos e provocarem mudanças positivas. A educação, por permitir o desenvolvimento intelectual, moral e do corpo físico, pode ser analisada como uma prática social de divisão do trabalho, ou ainda, como a busca da verdade, e para tanto é essencial refletir o passado da mesma forma que futuramente será preciso refletir o momento atual.

A partir do conhecimento da evolução histórica da auditoria, pode-se entender o motivo pelo qual o seu objetivo educativo é, hoje, muito valorizado. Ou seja, o fenômeno da globalização exige conhecimento, tecnologia, competição com produtos e serviços de melhor qualidade e de menor preço, custos baixos, elevada produtividade, extração aceitável dos recursos escassos aplicados e capacidade profissional de agregação de valores.

As organizações, neste novo mundo, requerem novas habilidades das pessoas, mentalidade aberta, criativa e ágil. Trata-se de educação profissional capaz de aperfeiçoar auditor e auditado para a consecução de objetivos amplos, a curto e a longos prazos, de modo que recursos sejam melhores aproveitados e a duplicação de esforços seja prevenida.

Um instrumento importante para alcançar esse objetivo educacional é a comunicação interpessoal, o diálogo, capaz de despertar a consciência critica sobre os métodos tradicionais, incentivar os envolvidos a acompanharem as necessidades atuais e a se relacionarem construtivamente e sem temores, visando à valorização, eficiência e expansão do trabalho de auditoria nas organizações e perante a sociedade em geral.

Outro fato importante é o medo da auditoria, pois por mais que os auditores se esforcem para serem vistos como “consultores” ou que realizem trabalhos para atender a administração no desenvolvimento de suas atribuições, ainda são vistos pelos auditados com rejeição.

As pessoas por temerem ser fiscalizadas caracterizam os auditores com este estereótipo. Devido à pretensão de descobrir fraudes ou irregularidades, trabalho de auditoria fixou-se, durante sua história, como objeto de fiscalização e punição, e ainda, nos dias atuais percebemos resquícios desta concepção. Muitas vezes os auditores não percebem estar criando o clima de medo e poder que exercem ou ainda são capazes de estimulá-lo para que sua autoridade seja exercida, e ainda, em função da carga de trabalho que possuem, não lhe sobeje tempo para trabalhar suas relações com as pessoas.

Se for feita uma análise profunda sobre o trabalho do auditor, nota-se que sua missão é informar aos superiores do auditado os erros observados. O auditor, nesse momento, representa uma ameaça. O temor das pessoas de terem seus erros divulgados e até expostos ao ridículo é sensível. Estas mostram seu anseio em verificar se alguma tarefa de sua responsabilidade consta nos relatórios dos auditores. Deve ser observado, também, o comportamento do auditor mediante os erros encontrados. Uns no momento em que verificam ou ouvem sobre algo errado o fazem de maneira que se torne público e exponha os envolvidos ao ridículo. É necessário que compreendam que estão se relacionado com pessoas e, desde que elas não pratiquem atos de má fé, é fundamental orientá-las e não envergonhá-las por seus erros.

A confidencialidade torna-se elementar na atividade da auditoria e as informações obtidas somete podem ser usadas na execução do serviço para o qual o auditor foi contratado, não devendo ele, em nenhuma hipótese, divulgar fatos que conheça e/ou utilizar-se dessas informações em seu próprio beneficio oi de terceiros (Attie, William, 1998, p.34).

Alguns auditores entendem a importância das pessoas para e execução de seu trabalho, sendo que para um bom andamento é necessário à colaboração dos mesmos, fazer com que as pessoas envolvidas compreendam que não estão sendo analisados os seus erros individuais e sim todo o sistema. Os erros só se tomam relevantes quando inseridos no contexto total do sistema e é preciso que o auditado explique como este funciona.

É necessário que o auditor tenha certa cautela ao expor erros, tomar cuidado para não responsabilizar indevidamente, deve sempre estar embasado através de documentação quando for apresentar algum erro do funcionário, pois sua atitude vai influenciar diretamente no desempenho do trabalho.

Os objetivos do trabalho de auditoria estão se adaptando as necessidades modernas, com ambiente dinâmico, sistemas de informação integrado e estratégico, capaz de atender a força de trabalho bem treinada e valorizada, contribuindo para tornar o desempenho desta cada vez mais eficiente e, ainda, tornar o trabalho das organizações mais competentes, oferecendo constantes oportunidades de melhorias, fortalecendo os controles contábeis e operacionais e permitindo antecipar o conhecimento dos problemas existentes, para que suas causas sejam alteradas em tempo hábil e não seus efeitos.

As organizações e os profissionais ao entenderem a vantagem de se antecipar ao problema acabam por promover alterações educativas e preventivas em seus procedimentos de trabalho.

Porém, apesar de a auditoria ser um instrumento comprovadamente indispensável e adequado para atender as exigências do mundo globalizado, em que todos estão aprendendo a viver, ainda é considerável o número de profissionais que a utilizam apenas para o cumprimento de obrigações legais ou como mero centro de custos.

Muitos auditores, inclusive, demonstram ainda não conhecer e aplicar as vantagens que um bom trabalho de auditoria pode oferecer, fundamentalmente, quando valorizados seus objetivos educativo e preventivo que proporciona o desenvolvimento profissional do auditor e auditado contribuindo diretamente para agregar resultados mais positivos às organizações, e consequentemente, influenciando a alta administração a reconhecer e utilizar a auditoria como um excelente investimento capaz de oferecer informações, garantir o perfeito funcionamento de seus controles e cumprimento das obrigações legais com integridade.

Certamente a auditoria não propicia a solução para todos os problemas existentes nas organizações, mas, por meio de seus trabalhos construtivos, fornece base sólida para a alta administração tomar decisões inteligentes e conduzir melhor a organização para alcançar os objetivos pretendidos e garantir informações seguras aos demais usuários e para a sociedade em geral.

De posse dos conhecimentos de auditoria e das práticas de responsabilidade social, verifica-se que muitos empresários têm um conceito equivocado no assunto. Primeiro porque pensam que responsabilidade social consiste numa simples doação de recursos, sejam materiais, financeiros ou humanos. Segundo, pelo uso utilitarista da imagem que positivamente se projeta na sociedade.

Existem muitas interpretações no que diz respeito às práticas de responsabilidade social, todavia a bibliografia sobre o assunto afirma que o verdadeiro conceito de práticas sociais vai muito além desta visão, pois não é nem assistencialista, nem utilitarista. Com isso pode-se afirmar que a responsabilidade social não é um bem ou serviço a se produzido, tampouco pode ser colocado à disposição do público. É um conjunto de princípios e valores internalizados na empresa.

3.1 PROCEDIMENTOS METODOLOGICOS

O estudo foi realizado com base na pesquisa exploratória, mantendo uma visão mais ampla sobre a auditoria contábil.

Foram utilizadas três obras escritas para a realização do mesmo, e pesquisas adicionais na internet.

3.1.2 CRONOGRAMA

Atividades Meses

Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro

Pesquisa bibliográfica

Analise e interpretação

Fundamentação teórica

Conclusão

REFERÊNCIAS

ATTIE, William. Auditoria: conceitos e aplicações. São Paulo: Atlas, 1998.

HILÁRIO Franco, ERNESTO Marra. Auditoria Contábil. 2ª ed. São Paulo: Atlas,

1991.

HILÁRIO Franco, ERNESTO Marra. Auditoria Contábil. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2009.

SÁ, Antônio Lopes. Curso de Auditoria: 8ª ed., São Paulo: Atlas, 1998.

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