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Avaliação de risco ambiental para contaminação de metais

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Por:   •  22/6/2014  •  Projeto de pesquisa  •  612 Palavras (3 Páginas)  •  414 Visualizações

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CITAÇÕES

Avaliação de risco ambiental por contaminação metálica e material orgânico em sedimentos da bacia do Rio Aurá, Região Metropolitana de Belém – PA

Gilmar W. SiqueiraI; Fabio AprileII

I Departamento de Química, Universidade Federal do Pará. Av. Augusto Corrêa n. 1, Campus Universitário do Guamá, 66075-100 Belém, PA, Brasil.

Problemáticas Relacionadas aos Recursos Hídricos

Entre os agravantes ambientais que tem influência sobre os recursos hídricos presentes na bacia do Aurá, podem destacar os seguintes fatores:

• Aterro Sanitário do Aurá:

Segundo (IPEA 2001), o projeto inicial do Aterro Sanitário do Aurá ,que depois se transformou em um depósito de resíduos sólidos da região metropolitana de Belém, incluía três unidades básicas: uma usina de incineração, uma usina de reciclagem e compostagem e um aterro sanitário. As duas primeiras unidades não foram habilitadas e o aterro, que no projeto receberia apenas cinzas e resíduos da usina de incineração e compostagem passou receber todos os tipos de resíduos. Isso acabou por provocar a sobrecarga do aterro, que deu origem a uma fonte pontual e fixa de poluição

O cenário do Aterro Aurá apresenta características de um lixão a céu aberto, haja vista que os resíduos são depositados diretamente sobre o solo ou acima dos resíduos já existentes, sem aplicação de técnicas de controle e proteção ambiental (MONTEIRO et al., 2001), isto, associado a grande massa de resíduos sólidos lançados diariamente no aterro, cerca de 1200 toneladas/dia (ARAÚJO et al.,2010), pode trazer consequências irreparáveis ao meio ambiente.

Quando dispostos de forma inadequada, os resíduos sólidos podem causar a poluição da água, do ar e do solo, além de criar ambiente propicio para a proliferação de macro e micro vetores causadores de doenças, com conseqüências desastrosas para o meio ambiente e para a população afetada (BESEN, 2011).

A poluição das águas superficiais ocorre principalmente pelo lançamento indiscriminado de resíduos no solo, o que permite o escoamento superficial ou percolação do chorume.

• Esgotos Clandestinos:

A presença de inúmeros esgotos clandestinos nas áreas do Parque Ambiental e Águas Lindas decorrem da falta de um programa de saneamento adequado às comunidades da periferia da Região Metropolitana de Belém (RMB). Os esgotos domésticos lançados diretamente no Rio Aurá e suas proximidades, contribuem com elevadas cargas de material orgânico (especialmente carbono, nitrogênio e fósforo), que facilitam o processo de eutrofização dos rios e inviabilização dos usos múltiplos dos recursos Hídricos do local e chegando a influenciar usos da RMB.Essa influência se deve ao fato dos lagos Bolonha e Água Preta, que abastecem a RMB sofrerem influência do Rio Aurá.

• Ocupação Irregular

Segundo (Santos 2001), a ocupação das áreas do entorno do Parque Estadual do Utinga (PEUT) data de bem antes da criação do Parque e foi viabilizada pela construção da Estrada de Ferro Belém-Bragança que passava 500 metros das principais nascentes de mananciais,

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