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Avaliação formativa ou avaliação do mediador?

Tese: Avaliação formativa ou avaliação do mediador?. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  22/2/2015  •  Tese  •  1.480 Palavras (6 Páginas)  •  288 Visualizações

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Avaliação formativa ou avaliação mediadora?

O que o texto me diz:

Que não devemos denominar por avaliação teste, provas ou exercícios que são instrumentos de avaliação. Muito menos se deve nomear por avaliação boletins, fichas, relatórios, dossiês dos alunos que são registros de avaliação. O texto também me diz que todo processo avaliativo tem por intenção: observar o aprendiz, analisar e compreender suas estratégias de aprendizagem e tomar decisões pedagógicas favoráveis à continuidade do processo. Com a intenção do avaliador de conhecer, compreender, acolher os alunos em suas diferenças e estratégias próprias de aprendizagem para planejar e ajustar ações pedagógicas favorecedoras a cada um e ao grupo como um todo.

Dois princípios de um processo avaliativo mediador:

a) O princípio formativo/mediador: a intenção da professora de desenvolver estratégias pedagógicas desafiadoras para cada um e para todos os alunos a partir da observação e reflexão das manifestações individuais de aprendizagem.

b) O princípio ético: cuidar mais e mais tempo de quem precisa mais. Avaliar em beneficio ao aluno, valorizando diferenças, preservando sua liberdade e dignidade, refletindo acerca de ações educativas que sejam pertinentes aos seus interesses e necessidades e dedicando-se todo o tempo a efetivá-las.

Temos também os três tempos da avaliação: 1> o tempo da admiração. 2> o tempo da reflexão. 3> o tempo da reconstrução das práticas avaliativas. No primeiro tempo, tempo de admiração, aprende-se a ad-mirar o sujeito aprendiz. No segundo tempo, do tempo de refletir sobre jeitos de aprender, a questionar nossas hipóteses todo o tempo. O terceiro tempo da avaliação, o tempo dá a essência, é o da ação reflexiva, da mediação.

Os estudos de cunho piagetiano sugerem situações educativas que privilegiem desafios cognitivos ao invés do “instrucionismo” que prevalece, hoje, nas salas de aula. Uma perspectiva de trabalho pedagógico muito diferente da tradicional. A concepção de aprendizagem de Piaget pressupõe desequilíbrio, conflito, reflexão e resolução de problemas. Dessa forma tanto Piaget quanto Vygotsky fundamentam o papel insubstituível do educador na construção do conhecimento, defendendo a importância da interação adulto/criança e criança/criança como desencadeadora dos processos de aprendizagem e desenvolvimento.

O que eu digo ao texto?

Considero importante por esclarecer os métodos de avaliação, o fazer avaliativo de modo formativo ou mediadora. A importância de Piaget e Vygotsky para esse processo é de grande relevância, onde fundamentam o papel insubstituível do educador na construção do conhecimento, defendendo a importância da interação adulto/criança e criança/criança como desencadeadora dos processos de aprendizagem e desenvolvimento.

O que eu digo a turma?

Que temos que repensar nosso método avaliativo como futuros avaliadores, como nessa citação da autora:

“ É angustiante saber que milhares de crianças e jovens têm, em pleno século XXI, sua aprendizagem matematicamente validada, e tal fato ser considerado (ingenuamente) uma avaliação precisa e justa. O sentido da avaliação é o de promover uma diferença “sensível”, o que não se coaduna com a objetividade, com a padronização. ”

Aprender ou não aprender?

O que o texto me diz?

Vários estudiosos apontam problemas de validade e de fidedignidade de critérios de avaliação, discutindo a questão da subjetividade e a falibilidade dos juízos avaliativos. Não há como negar que toda avaliação é sempre injusta, incomoda, incompleta, ideológica, facilmente autoritária, excludente e humilhante. Não há definição de critérios, em nenhuma circunstância, capaz de dar conta das novidades do ato de criação da natureza humana.

A avaliação classificatória pratica uma leitura negativa mais para reprovar do que para aprovar. Partindo – se do princípio de que não se vê tudo e que todos aprendem sempre, é preciso ampliar as perguntas, buscar respostas de outras dimensões. Se um aluno ainda não respondeu como “se esperava” a uma tarefa ou situação de aprendizagem, é papel do professor continuar a perguntar.

O olhar avaliativo busca, essencialmente, captar a dinâmica do processo de conhecimento do aprendiz: perceber o que há de diferente em todos os sentidos. Assim, não há como responder sobre esse aprender/processo baseando-se, exclusivamente, em instrumentos formais de avaliação, tais como testes e tarefas escritas. Inutilmente, a avaliação classificatória busca tornar o aprender um objeto concreto, palpável, colecionando dados objetivos, precisos, mensuráveis.

A dimensão do prazer de aprender é de natureza diversa das demais dimensões da aprendizagem. É necessário ter clareza disso para formar aprendizes para toda vida.

O que eu digo do texto?

O texto me diz que a forma usual de avaliar o que o aluno aprendeu não é justa e não há como negar que toda avaliação é sempre injusta, incomoda, incompleta, ideológica, facilmente autoritária, excludente e humilhante.

O que eu digo a turma?

Que nós como futuros pedagogos temos que prestar atenção nesse capitulo pois não há definição de critérios, em nenhuma circunstância, capaz de dar conta das novidades do ato de criação da natureza humana. Não é possível definir objetivamente se o aluno aprendeu ou não, pois isto é uma questão subjetiva de observação do processo de aprendizagem.

Respeitar ou valorizar as diferenças?

O que texto me diz?

A autora não defende apenas o respeito às diferenças. Vai além, porque pensa que respeitar é pouco. Deve-se valorizar as diferenças. Fala-se muito em inclusão na educação como uma questão de justiça: igualdade de oportunidade educacional para todos. Esse conceito de justiça, em avaliação, por outro lado, nem sempre é entendido dessa forma, mas como “um atendimento igual para todos”, o que pode gerar procedimentos equivocados e de natureza excludente.

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