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Avanços Tecnológicos No Atletismo

Trabalho Universitário: Avanços Tecnológicos No Atletismo. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/11/2014  •  661 Palavras (3 Páginas)  •  4.099 Visualizações

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Considerada a modalidade mais antiga do mundo, o atletismo é um exemplo claro de como a tecnologia atua no esporte. Se antes os atletas corriam descalços, usavam roupas inadequadas e os árbitros ficavam na dúvida sobre quem ganhou uma disputa, quando os corredores das provas de velocidade chegavam quase ao mesmo tempo, as inovações em materiais esportivos e em equipamentos capazes de registrar o exato momento da conclusão de uma corrida, evidenciam que houve um desenvolvimento concatenado do atletismo e da tecnologia.

O Jones Counter, aparelho utilizado para medir o percurso de corridas de rua, o anemômetro, instrumento para medir a velocidade do vento, além da cronometragem eletrônica são alguns dos equipamentos tecnológicos que fazem parte das competições de atletismo. Com esse avanço, os atletas também cresceram. Isso pode ser comprovado através da evolução dos recordes mundiais.

Na maratona, por exemplo, o primeiro a vencer a prova nos Jogos Olímpicos, em 1896, na Grécia, foi o grego Spiridon Louis, que completou os 40 quilômetros com 2h58min50. Já este ano, nas Olimpíadas de Pequim, o queniano Samuel Kamau Wansiru terminou a prova com 2h06min32s, quebrando um recorde olímpico que durava 24 anos. Uma melhoria de quase 1h em 112 anos.

Atualmente, alem dos avanços nos calçados e nos aparelhos de medição, houve também um avanço ao nível dos instrumentos utilizado pelos atletas.

O Atletismo no Brasil

No Brasil, o Atletismo começa nas últimas décadas do século 19. Nos anos 1880, o Jornal do Commercio, do Rio de Janeiro, anunciava resultados de competições na cidade. Nas três primeiras décadas do século 20, a prática atlética foi consolidada no País. Em 1914, a Confederação Brasileira de Desportos (CBD) filiou-se à IAAF. Em 1924, o País participou pela primeira vez do torneio olímpico, ao mandar uma equipe aos Jogos de Paris, na França. No ano seguinte, em 1925, foi instituído o Campeonato Brasileiro.

Em 1931, a seleção nacional começou a participar dos Campeonatos Sul-Americanos. Em 1932, Clovis Rapozo (oitavo no salto em distância) e Lúcio de Castro (sexto no salto com vara) chegaram às finais nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, nos estados Unidos. Quatro anos depois, Sylvio de Magalhães Padilha foi o quinto nos 400 m com barreiras nos Jogos de Berlim, na Alemanha.

Em 1952, nos Jogos de Helsinque, na Finlândia, Adhemar Ferreira da Silva conquistou a medalha de ouro no salto triplo, em 23 de julho, três dias depois de José Telles da Conceição ganhar a de bronze no salto em altura. Eram as primeiras das 14 medalhas olímpicas ganhas pelo Atletismo brasileiro até 2012.

Adhemar foi o primeiro dos grandes triplistas brasileiros, a subir ao pódio olímpico e a estabelecer recordes mundiais na prova. Ele foi bicampeão quatro anos depois, em Melbourne, na Austrália. Depois, Nelson Prudêncio ganhou prata e bronze, e João Carlos de Oliveira, duas de bronze.

Os Jogos Pan-Americanos foram disputados pela primeira vez em Buenos Aires, na Argentina, em 1951. Até a 16ª edição do PAN, realizada em Guadalajara, no México, em 2011, o Atletismo conquistou para o Brasil nada menos que 160 medalhas: 56 de ouro, 45 de prata e 59 de bronze.

O atleta com mais títulos ganhos no PAN é João Carlos de Oliveira, com

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