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BIOGRAFIA DO ETNOLOGO SERGIO BUARQUE

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Por:   •  3/5/2014  •  1.815 Palavras (8 Páginas)  •  367 Visualizações

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 3

2 BIOGRAFIA DO SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA 3

2.1 A ETNOLOGIA ALEMÃ NA OBRA DE SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA 5

2.2 PRINCIPAIS IDEIAS E INFLUÊNCIAS DO AUTOR 5

2.3 OBRAS DE SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA 6

CONCLUSÃO 7

ANEXOS 8

REFERÊNCIAS 10

1 – INTRODUÇÃO

Este trabalho relata de modo escrito um levantamento historiográfico sobre a obra e vida e o pensamento de Sérgio Buarque de Holanda. As obras seguem uma discrição e análises referentes ao comportamento no Brasil que, não se encontra em outros livros de história como ele revela.

No livro Raízes do Brasil, ele atribuiu argumentos de que os povos brasileiros são banidos de sua própria terra e se descrevem pela cordialidade, visto que realizam uma adaptação ilegítima do estado, dando a entender neles o interesse pessoal.

Sérgio Buarque através de uma leitura psicológica e sociológica faz uma crítica ao Brasil por apresentar dificuldades em se tornar possuidor de uma organização. Ele afirma seu propósito como objeto indispensável na reflexão e debate sobre o Brasil e a interpretação da cultura.

Escreveu diversos livros e estudos, além de exercer varias funções acadêmicas e ministrou diversas palestras, tanto no Brasil quanto no exterior.

2 - BIOGRAFIA DO SÉRGIO BUARQUE DE HOLANDA

Sérgio Buarque de Holanda jornalista, sociólogo, e historiador brasileiro nascido em São Paulo no dia 11 de julho de 1902, era filho de funcionário publico Cristovão Buarque de Holanda e de Heloísa Buarque de Holanda. Sérgio teve uma vida voltada aos estudos. Escrevia prosa e verso, tocava piano, compunha valsas, gostava de dançar.

Estudou no Ginásio São Bento e na escola Modelo Caetano de Campos, no qual aos nove anos, compôs o que seria seu primeiro trabalho escrito, era uma valsa “Vitória Régia”, editada na revista Tico-Tico após dois anos no que revela seu interesse pela música e pela cultura. Foi aluno do Afonso de E. Taunay.

No ano de 1921 foi para o Rio de Janeiro junto com sua família. Participou ativamente do Movimento Modernista de 22 sendo nomeado por Mário e Oswald de Andrade o representante do grupo perante a revista Klaxon no Rio de Janeiro. O ano de 1925 foi importante em sua vida, pois se formou em direito pela Universidade do Brasil e por meio de seus trabalhos jornalísticos, desempenhava-se para as letras e para as análises do Brasil, sua verdadeira vocação. Em 1926, recebeu uma proposta de trabalho para assumir a direção do jornal “O Progresso” em Cachoeira do Itapemirim, no Espírito Santo, para onde se mudou e no mesmo ano lançou em parceria com Prudente de Morais Neto uma revista denominada “Estética”.

Em 1927decidiu voltar para o Rio de Janeiro, passando a trabalhar na imprensa carioca como jornalista do “Jornal do Brasil”.

Em 1929 foi para a Europa como representante dos Diários Associados, estabelecendo residência em Berlim, local em que conheceu a obra do sociólogo alemão Max Weber e acompanhou os seminários de Friedrich presenciou elevação do nazismo na Alemanha.

Em 1936 retornou ao Brasil e iniciou seu trabalho na Universidade do Distrito Federal no cargo de professor assistente de Henri Hauser na área de história moderna e contemporânea, além de dar aulas de literatura comparada como auxiliar de um professor chamado Trouchon e neste mesmo ano publicou sua obra-prima Raízes do Brasil. Foi um ano marcante em sua vida, quando se casou com sua esposa para a vida toda dona Maria Amélia ou Memélia, com quem teve sete filhos: Heloísa Maria, Sérgio, Álvaro Augusto, Francisco, Maria do Carmo, Ana Maria e Maria Cristina.

Em 1939, a Universidade do Distrito Federal encerrou suas atividades e Sérgio foi chamado por Augusto Meyer para assumir a direção da seção de publicações do Instituto Nacional do Livro; passados três anos, em 1944, tornou-se diretor da Divisão de Consulta da Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro; no ano seguinte colaborou para a edificação da Esquerda Democrática; e nesse mesmo ano vai para São Paulo para tomar parte do Congresso de Escritores e lhe atribuído o cargo de presidente da seção do Distrito Federal da Associação Brasileira de Escritores.

Sérgio era um homem muito eficaz, nada o impedia de trabalhar, estava sempre renovando, em 1946 volta para São Paulo, para assumir o cargo de diretor do Museu Paulista no lugar de seu antigo professor Afonso Taunay. No ano seguinte uniu ao Partido Socialista e responsabilizou as aulas de professor de História Econômica do Brasil na escola de Sociologia e Política em substituição a Roberto Simonsen.

Prestigiado internacionalmente, foi para a Itália em 1952 e fez parte da cadeira de estudos brasileiros na Universidade de Roma, durante dois anos. Tornou-se catedrático de História da Civilização Brasileira, USP em 1958, onde permaneceu até se aposentar como professor em 1969 em solidariedade aos seus colegas que haviam sido afastados de suas atividades pelo AI-5 (Ato Institucional número 5)

No ano de 1957, ocorre à morte de sua mãe, o que deixou profundamente angustiado. Mas este foi também um ano de acontecimentos agradáveis na vida profissional, onde é publicada sua obra Caminhos e Fronteiras, reunindo uma serie de monografias que foram divulgadas de forma dispersas enquanto era diretor do Museu Paulista e que foram organizadas por ele em forma de livro.

Em 1962 foi criado, por ele, o Instituto de Estudos Brasileiros (IEB), com a intenção de ultrapassar as restrições da cátedra de História da Civilização Brasileira. Durante cinco anos (1963 a 1967) seguindo como professor-visitante as Universidades do Chile e dos Estados Unidos além de fazer parte de algumas missões culturais pela UNESCO no Peru e Costa Rica.

Em 1967 ganhou o prêmio de governador do estado na secção de literatura e em 1979 o prêmio Juca Pato, considerado o intelectual do ano; em 1980 foi membro-fundador do Partido dos Trabalhadores.

Sergio Buarque de Holanda faleceu em 24 de

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