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Vida de Sérgio Buarque de Holanda

Por:   •  13/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  845 Palavras (4 Páginas)  •  280 Visualizações

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VIDA DE SÉRIO BUARQUE DE HOLANDA

Antes de completar 25 anos, foi chamado para ser promotor em júri na pequena cidade chamada Cachoeiro (Espírito Santo), peça primeira vez colocaria em prática todos seu conhecimento de bacharel em Ciências Jurídicas, curso que completou dois anos antes da Faculdade de Direito No Rio de Janeiro. De volta ao Brasil no começo dos anos 30, continuou a trabalhar como jornalista. Em 1936, obteve o cargo de professor assistente da Universidade do Distrito Federal. Neste mesmo ano, casou-se com Maria Amélia de Carvalho Cesário Alvim, com quem teria sete filhos. Ainda em 1936, publicou o ensaio "Raízes do Brasil", que foi seu primeiro trabalho de grande fôlego e que, ainda hoje, é o seu escrito mais conhecido.

MOVIMENTO MODERNISTA

        Entre 1921 e 1924, estaria se formando o movimento modernista que era baseado na ideia de que as formas tradicionais da cultura (literatura, artes, design, organização social) e da vida cotidiana tornaram-se ultrapassadas e que era fundamental deixa-las de lado e criar no lugar uma nova cultura. O movimento argumentava que as novas realidades eram permanentes e que as pessoas deveriam se adaptar e aceitar o que era novo e era também bom e belo. Participou como correspondente da cidade do Rio de Janeiro, para a revista Klaxon, publicação mensal dedicada à propagação das ideias modernistas

LIVRO RAÍZES DO BRASIL

Formou-se pela Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil (atual Universidade Federal do Rio de Janeiro), onde obteve o título de bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais no ano de 1925.  Em 1936, obteve o cargo de professor assistente da Universidade do Distrito Federal (atual UERJ). Nesse mesmo ano publicou o livro Clássico Raízes do Brasil, o autor faz uma interpretação histórica do país, partindo de uma análise do nosso legado ibérico até a definição da cultura brasileira como marcada pela cordialidade. O homem “cordial” age a partir dos sentimentos que brotam diretamente do coração sem um filtro de racionalidade. Para o autor a cordialidade é inadequada ao funcionamento da democracia e da burocracia, que exigem normas e leis abstratas que sejam aplicadas a todos da mesma forma.

OUTRAS OBRAS DO AUTOR

Reuniu, no volume intitulado "Cobra de Vidro", em 1944, uma série de artigos e ensaios que anteriormente publicara nos meios de imprensa. Publicou, em 1945 e 1957, respectivamente, "Monções" e "Caminhos e Fronteiras", que consistem em coletâneas de textos sobre a expansão oeste da colonização da América Portuguesa entre os séculos XVII e XVIII.

Viveu na Itália entre 1953 e 1955, onde esteve a cargo da cátedra de estudos brasileiros da Universidade de Roma. Em 1958, assumiu a cadeira de "História da Civilização Brasileira", agora na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. O concurso para esta vaga motivou-o a escrever "Visão do Paraíso", livro que publicou em 1959, no qual analisa aspectos do imaginário europeu à época da conquista do continente americano. Ainda em 1958, ingressou na Academia Paulista de Letras e recebeu o "Prêmio Edgar Cavalheiro", do Instituto Nacional do Livro, por "Caminhos e Fronteiras".

Permaneceu intelectualmente ativo até 1982, tendo ainda, neste último decênio, publicado diversos textos. De 1975 é o volume "Vale do Paraíba - Velhas Fazendas" e de 1979, a coletânea "Tentativas de Mitologia". Nestes últimos anos, trabalhou também na reelaboração do texto de "Do Império à República" - que não chegou a concluir.

No contexto da "História Geral da Civilização Brasileira", publicou, em 1972, "Do Império à República", texto que, a princípio, fora concebido como um simples artigo para a coletânea, mas que, com o decurso da pesquisa, acabou por ser ampliado num volume independente. Trata-se de um trabalho de história política que aborda a crise do império brasileiro no final do século XIX, explicando-a como resultante da corrosão do mecanismo fundamental de sustentação deste regime: o poder pessoal do imperador.

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