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Resumo Do Texto Raízes Do Brasil - O Homem Cordial - Sérgio Buarque De Holanda

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Por:   •  2/10/2013  •  613 Palavras (3 Páginas)  •  1.960 Visualizações

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Resumo do Texto: Raízes do Brasil – O homem cordial

Sérgio Buarque de Holanda

Este resumo tem o objetivo de mostrar as principais ideias do autor Sérgio Buarque de Holanda, acerca da formação cultural, moral, do comportamento, da maneira de agir e de pensar do povo brasileiro e de que forma isto influencia o seu desenvolvimento e o do país de uma forma geral.

O Brasil foi colonizado pelos portugueses, que quando aqui chegaram, encontraram os índios com seus próprios costumes e crenças. Rapidamente exerceram o domínio sobre este povo nativo, impondo seu modo de vida e principalmente sua religião. Estas crenças religiosas ditavam o estilo de vida que todos deviam seguir, influenciando diretamente na educação doméstica , desde a época das famílias tradicionais, patriarcais. Todos os indivíduos deveriam obedecer às leis divinas ou sofreriam castigos, punições. Da mesma forma, as crianças eram desde cedo ensinadas a serem sempre obedientes, não podiam questionar a autoridade dos pais e desta forma, internalizavam a ideia de que o filho que deixava os pais orgulhosos, era aquele que sempre agia conforme a vontade dos pais, aceitando tudo calado. Não se tornavam indivíduos críticos.

Desta forma, faz parte do cerne do povo brasileiro, misturar as relações pessoais com a s relações impessoais. Fazer do Estado, uma continuação da sua casa. Pois o homem cordial, não é uma pessoa gentil, mas aquele que age movido pela emoção, no lugar da razão, não vê distinção entre o privado e o público, ele detesta formalidades, põe de lado a ética e a civilidade.

Muitas vezes, esse comportamento é visto com estranheza por partes dos estrangeiros que aqui chegam e se deparam com todo esse “calor humano”, pois também faz da parte da nossa cultura, tratar as pessoas pelo primeiro nome, raramente mencionando seus sobrenomes, e em pouco tempo, tratamos com a intimidade com que se trata um amigo, quase que de infância.

Na linguística, o brasileiro adota o diminutivo, para familiarizar as pessoas e os objetos e torná-los mais acessíveis aos sentidos e aproximar do coração, mostrando intimidade, proximidade, ligação afetiva.

Um comportamento bem antigo, mas ainda muito comum, é o vínculo de amizade que o comerciante procura estabelecer com seus clientes, para garantir a fidelidade comercial.

A influencia da educação familiar, não foi a única determinante para que se desenvolvesse no Brasil, esta histórica propensão à informalidade. Também deve-se à isso, o fato de as instituições brasileiras terem sido concebidas de forma de forma coercitiva e unilateral, não havendo diálogo entre governantes e governados, mas apenas a imposição de uma lei e de uma ordem consideradas artificiais, quando não inconvenientes aos interesses das elites políticas e econômicas de então.

No dia a dia, se torna comum ignorar leis em favor de amizades. O jeitinho está enraizado na cultura do brasileiro, pois todos queremos ter vantagens perante os outros, obter uma solução de curto prazo para si, as escondidas e sem chamar a atenção, ou não; pois existem pessoas que fazem questão de mostrar que são “influentes”. Exemplo: Uma autoridade do Judiciário, infringe uma lei de trânsito e pode reagir

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