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BSC - Balanced Scorecard

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Por:   •  8/3/2014  •  2.166 Palavras (9 Páginas)  •  354 Visualizações

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BSC – Balanced Scorecard

Durante muitos anos, as medidas contábil-financeiras foram os principais meios utilizados pelos altos executivos para a obtenção de informações sobre o desempenho da empresa. Hoje essas medidas já não são mais suficientes, a maioria dessas medidas foi desenvolvida para uma economia industrial.

Nesse contexto, o sucesso de uma empresa dependia, principalmente, da eficácia dos executivos em investir e administrar recursos físicos, recursos tangíveis. A Revolução Industrial nos trouxe tantos desafios que ainda hoje fazemos referência a ela, isso fica claro quando tratamos das quatro eras da qualidade.

A primeira era da qualidade, a Era da Inspeção, voltou-se para o chão de fábrica.

Quem inspecionava cada produto acabado era o funcionário, mesmo assim, existiam incertezas quanto a esses produtos, será que eles estavam sendo corretamente fabricados? Nesse contexto, a administração da fábrica visualizava somente os custos e o lucro, os engenheiros se preocupavam com a fabricação e com a qualidade. Como resultado, era comum ouvirmos:

- Chão de fábrica, vocês têm de diminuir os custos.

E o chão de fábrica respondia:

- Precisamos é melhorar a qualidade e nossos processos.

Com todas essas necessidades e com os estudos realizados na época, concluiu-se que a inspeção não era suficiente. Teria de haver outros mecanismos de controle.

Na segunda era, a Era do Controle Estatístico da Qualidade, a preocupação com o processo se fez presente. Controlava estatisticamente os produtos, verificando as peças que saíam das máquinas.

A máquina fabricava 100 peças, uma era escolhida e feita à inspeção desse lote com essa peça.

A terceira era foi marcada pela padronização. Os produtos eram fabricados, mas sua forma final dependia do funcionário que com ele estivesse envolvido. Chegamos então à Era da Garantia da Qualidade.

O cliente já sabia que tinha de comprar de quem lhe garantisse algo, daí a criação de padrões para que os produtos fabricados saíssem com as mesmas características.

Garantíamos então ao consumidor que, quando ele comprasse o produto, não teria surpresas, entretanto, isso ainda não era suficiente. A padronização trazia benefícios para a fábrica, mas não o suficiente para o produto ter boa qualidade, pois produtos de má qualidade poderiam estar sendo padronizados.

A Era Industrial mudava, estruturalmente, todas as premissas operacionais do negócio.

Percebíamos a chegada de uma nova era, a Era da Gestão Estratégica do Negócio, nesse momento, constatamos que os esforços antes realizados tinham razão de ser.

Era importante que as três eras anteriores tivessem sido bem fundamentadas. Para sobreviver além de estar preparada para se adaptar aos mercados e a suas tendências, a empresa teria de ser conduzida:

» considerando os mercados;

» permanecendo atenta a sua alta segmentação;

»cuidando da lealdade dos clientes;

» preservando a habilidade de seus funcionários.

A inovação fazia-se presente, gerando a necessidade de mais rapidez, de mais qualidade, do uso da tecnologia e da informação. Além disso, essas necessidades exigiam:

» que as empresas mudassem suas estruturas, pois essas não eram mais suficientes;

» que as empresas se tornassem mais enxutas e mais eficientes para poderem aproveitar as oportunidades, tendo como suporte sistemas de informação integrados (sistemas que transformavam dados em informação).

A gestão estratégica é realmente desafiadora, conduzir uma organização complexa, em um ambiente altamente volátil e dinâmico no qual mudanças ocorrem muito rapidamente, sem que as percebamos requer da gestão executiva informações precisas para o monitoramento desse ambiente fugaz. Hoje muitas organizações têm visão, missão, valores e objetivos, será que elas os seguem? Será que elas percebem as mudanças em seu redor? Será que elas conseguem navegar na direção para onde foram direcionadas?

As constantes mutações dos ambientes ocasionam uma série de consequências para o controle gerencial das organizações. Dessa forma, a administração estratégica pode solucionar os desajustes causados tanto nas organizações privadas quanto nas públicas.

A estratégia é elaborada com vistas às análises de fatores, e ambiente interno e externo, oportunidades e ameaças, de maneira que garanta à organização alcançar o patamar futuro desejado. Administração estratégica ou gestão da estratégia é a forma como a organização formula, traduz, comunica, implementa e controla a estratégia previamente definida.

As mudanças ocorrem e sempre irão ocorrer. Nada é imutável, partindo desse pressuposto, consideramos que modificações podem ocorrer dentro da organização ou em seu ambiente externo imediato, nas relações sociais intraorganizacionais, no clima organizacional ou nas relações econômicas fora dela. Dessa forma, cabe à empresa não só definir sua estratégia, como também monitorá-la e torná-la mensurável para que se possa fazer uma gestão estratégica focada no futuro.

A missão e os objetivos gerais conduzem à formulação de estratégias em níveis empresariais, posteriormente, em unidades de negócios e, finalmente, em nível funcional. Em todas as organizações, há três níveis, independentemente de seu porte...

Nível estratégico – alta direção;

Nível tático/gerencial – gerentes;

Nível operacional – trabalho executor.

Com a finalidade de saber como seriam os indicadores no ano 2000, ou seja, como as empresas estariam se medindo nesse ano, a cada dois meses, Kaplan e Norton reuniam-se com representantes de dezenas de organizações de manufatura, de serviços, da indústria pesada e de alta tecnologia. Um dos participantes desse grupo utilizava um recente scorecard corporativo que continha, além de medidas financeiras tradicionais, medidas de desempenho relativas a:

Prazos de entrega ao cliente;

Qualidade e ciclo do processo de produção;

Eficácia no

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