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Biografia de Le Corbusier

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Por:   •  12/11/2014  •  Bibliografia  •  4.248 Palavras (17 Páginas)  •  536 Visualizações

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Referência LE CORBUSIER. Por uma arquitetura. 6. ed. São Paulo: Perspectiva, 2002. Pg 3 - 51

Biografia Le Corbusier nasceu Charles-EdouardJeanneret-Gris, em 6 de outubro de 1887, era o segundo filho de EdouardJeanneret, um artista e Madame Jeannerct-Perrct, uma professora de música e piano.

Aos 13 anos, Le Corbusier deixou a escola primária para atender ArtsDécoratifs, em La Chaux-de-Fonds. Lá, ele ficou sob a tutela de L'Eplattenier, a quem Corbusier chamou de "meu mestre". L'Eplattenier insistiu que seu aluno também estudar arquitetura, e ele logo arranjou-se em suas primeiras comissões de trabalho em projetos locais. Le Corbusier criou sua primeira casa em 1907, aos 20 anos. Após isso fez viagens pela Europa Central e do Mediterrâneo. Nas viagens aprendeu com vários arquitetos, o racionalista Augusto Perret e mais tarde o renomado Peter Behrens, com quem Le Corbusier trabalhou a partir de 1910 a 1911. Ele voltou para La Chaux-de-Fonds em 1912 para ensinar ao lado de L'Eplattenier e abrir o seu próprio escritório de arquitetura. A carreira de Corbusier na arquitetura realmente decolou em 1914, quando ele desenvolveu o esquema para o "Domino Casa", um projeto que se tornou a base para o seu trabalho de design futuro.

Em 1920, na primeira edição da revista purista L'Esprit Nouveau (O Espírito Novo), Charles-EdouardJeanneret assumiu o pseudônimo de Le Corbusier, uma alteração do sobrenome de seu avô. Em 1923, ele publicou Vers une Architecture ( Rumo a uma Nova Arquitetura ), que recolheu seus escritos polêmicos de L'Esprit Nouveau. Foi no seu escritório que ele realmente começou a explorar o conceito de uma casa como uma "máquina de morar", e começou a desenvolver os cinco pontos da arquitetura que ele descreveu em "Vers une arquitetura", e mais claramente colocada em prática em o Villa Savoye.

Os artigos recolhidos de Le Corbusier propôs uma nova arquitetura e suas propostas incluíam seu primeiro plano de cidade, a cidade contemporânea, e dois tipos de habitação que foram a base para grande parte de sua arquitetura ao longo de sua vida: a Maison Monol e, mais notoriamente, a Maison Citrohan, que ele também referida como "a máquina de viver. " Le Corbusier imaginou casas pré-fabricadas, imitando o conceito de linha de montagem de produção de automóveis, e com as seguintes características: pilares de sustentação que elevam a casa acima do solo, um terraço, um piso plano aberto, uma fachada sem ornamentação e janelas horizontais em tiras para o máximo de luz natural. O interior contou com o contraste espacial típico entre espaço aberto e quartos semelhantes a células. Logo as ideais sociais e teorias de projeto estrutural de Le Corbusier tornaram-se uma realidade. Em 1925-1926, ele construiu uma cidade com 40 casas de trabalhadores no estilo da casa Citrohan em Pessac, perto de Bordeaux. E em 1929 e 1936 Corbusier fará outras duas viagens - que o influenciarão, ao mesmo tempo em que denotam a influência que ele próprio já tem - à América do Sul. Inserida na altura em que desenvolvia o projeto da sua VilleRadieuse, a primeira destas viagens proporcionou-lhe a experiência de ver o Rio de Janeiro.

Em 27 de Agosto de 1965, Le Corbusier decidiu fazer um mergulho, contra as ordens de seu médico, no Mar Mediterrâneo, na costa de sua amada casa no sul da França. Seu corpo foi encontrado por banhistas.

Neste texto Le Corbusier defende a arquitetura como uma das mais urgentes necessidades do homem. Dizendo que a casa era indispensável, porém os homens insistiam em viver em casas velhas, eram infelizes por habitar moradias indignas. E critica duramente os arquitetos contemporâneos. Traçando paralelamente várias situações entre arquitetos e engenheiros, tanto nos aspectos profissionais quanto pessoais.

Palavras-Chave Arquiteto; Engenheiro; Lembretes;Traçados Reguladores.

Resumo

O seguinte texto escrito por Le Corbusier foi retirado do seu livro Vers une architecture – Por uma arquitetura, na tradução em português. Este livro é um manifesto a arquitetura que dizia ser moderna, mas, insistia em copiar os modelos do passado que eram ultrapassados. No texto Le Corbusier parece atacar os arquitetos e defender os engenheiros, entretanto a realidade é que ele se preocupa com a classe a que ele pertence. Corbusier diz em seu texto que a estética do engenheiro, arquitetura, duas coisas solidárias, consecutivas, uma em pleno florescimento, a outra em plena regressão. Ele também caracteriza estas duas profissões quando diz que o engenheiro atinge a harmonia inspirado pela lei de economia e é conduzido pelo calculo, nos põe em acordo com as leis do universo. Já o arquiteto, ordena formas, a criação é puramente de seu espírito; que a afeta intensamente nossos sentidos, provocando emoções plásticas; pelas relações que cria, desperta ressonâncias dando a medida de uma ordem que sentimos acordar com a ordem do mundo, determinando diversos movimentos de nosso espirito e de nossos sentimentos.

Corbusier, em seu texto também defende a construção de casas dignas. Segundo ele a casa é uma das mais urgentes necessidades do homem, entretanto os homens insistem em viver em velhas casas a não pensam em construir casas para si. Os homens gostam tanto do próprio abrigo que estabeleceram o culto sagrado a casa, mas um homem que pratica uma religião e não crê nela, é um fraco, um infeliz – Palavras de Lê Corbusier. Segundo ele “as cidade felizes tem arquitetura”, para ele a arquitetura trazia felicidade aos povos e que ela devia estar a vontade em nossas casas.

No próximo ponto do texto escrito por Corbusier, ele faz lembretes aos senhores arquitetos, como ele mesmo escreveu. O primeiro lembrete refere-se ao volume, dizendo que as formas primárias são as mais belas, entretanto os arquitetos não realizam mais as formas simples, já os engenheiros usam formas que satisfazem nossos olhos tanto pela geometria quanto pelo espírito pela matemática, dizendo que suas obras estão no caminho da grande arte. Para Corbusier os estilos são para a arquitetura o que uma pena é na cabeça de uma mulher, às vezes é bonito, mas nem sempre. Pois o que realmente importa é o volume a superfície que são os elementos através dos quais se manifesta a arquitetura.

O segundo lembrete é sobre a superfície. Segundo Corbusier os arquitetos, hoje, tem medo dos constituintes geométricos das superfícies, Pois o volume é envolvido por uma superfície que será dividida conforme as diretrizes e geratrizes do volume, marcando individualidade. Contrapondo o medo dos arquitetos os engenheiros criam fatos plásticos límpidos e impressionantes

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